Correio de Coimbra

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9 de maio de 2008

Arganil: Exposição dá a conhecer António Nogueira Gonçalves


“António Nogueira Gonçalves, o homem, o padre, o historiador” é o título de uma exposição constituída por 11 painéis sobre a vida e obra deste arganilense, patente até ao final do mês na Biblioteca de Arganil. Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal com o objectivo de homenagear esta personalidade da Igreja no ano em que se assinala o 10.º aniversário da sua morte.
Natural de Sorgaçosa, freguesia de Pomares, o Padre António Nogueira Gonçalves frequentou o Seminário Maior de Coimbra, foi pároco e professor primário, tendo mais tarde leccionado também na universidade. Tinha como uma das suas principais paixões a fotografia, acabando por exercer o cargo de director de uma revista dedicada à área cultural, sendo de sua autoria todas as fotografias que ilustram os seus trabalhos que abrangiam diversas áreas, como a escultura, pintura, arquitectura, entre outras. Assim, ao longo da sua vida, realizou mais de 300 trabalhos e publicou diversos textos em jornais da região Centro.
Ainda em vida foi agraciado com a medalha de ouro da Câmara Municipal de Coimbra e da Câmara Municipal de Arganil e ainda com a medalha de mérito cultural pelo Governo Civil.
Segundo o vereador da Câmara Municipal de Arganil, António Cardoso, a finalidade da exposição é “dar a conhecer a perspectiva do homem, do padre e do historiador, tudo aquilo que ele foi, e toda a sua obra que ele deixou”.
A responsável pela Biblioteca de Arganil, Margarida Frois, informou que de entre o espólio que o sacerdote deixou à biblioteca, se destaca uma caixa que contém o título “Onze Contos”, textos ligados à literatura e arte, outros de ficção, inéditos que ficaram por publicar. “Ele pediu que esses contos fossem publicados após a sua morte”, adiantou e, por isso, a edilidade vai publica-los durante a Feira do Livro que se realiza no próximo mês de Junho.

Mealhada: Hospital da Misericórdia tem capacidade para realizar 120 cirurgias de Oftamologia


A Misericórdia da Mealhada tem capacidade para realizar cerca de 120 cirurgias de Oftalmologia por mês. Até à data, apenas foram encaminhadas para a instituição 36 operações. É com “perplexidade e angústia” que os seus responsáveis vêem utentes do SNS a rumarem ao estrangeiro.
Em funcionamento há um ano e três meses, o Hospital da Misericórdia da Mealhada dispõe de bloco operatório com duas salas totalmente equipadas, meios complementares de diagnóstico e uma equipa vasta de especialistas. Quando investiu na total remodelação do edifício – durante anos entregue ao Estado – e no seu equipamento obedeceu a todas as imposições da tutela (em Urgência, Imagiologia, Internamento, Cirurgia, etc.), mas o retorno é que não tem sido o esperado. Existem os recursos, a capacidade instalada e, ao mesmo tempo, existem utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à espera para serem atendidos, mas não são encaminhados para ali, nem para outras Misericórdias de Saúde. Foi a propósito da Oftalmologia, mais concretamente das cirurgias às cataratas – tão mediatizadas nos últimos tempos –, que os responsáveis da Misericórdia da Mealhada falaram, mas a questão, dizem, coloca-se ao nível de outras especialidades médicas e cirúrgicas.
De acordo com o director clínico, Luís Oliveira, o Hospital da Mealhada tem capacidade para fazer cerca de 120 cirurgias oftalmológicas por mês, mas desde que aderiu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) até hoje apenas realizou 36. “Com os autarcas a pagarem cirurgias às cataratas em Cuba e em Espanha, os hospitais do SNS a contratarem médicos espanhóis para operar filas de doentes, esta é uma situação que choca”, sublinha o provedor da Santa Casa da Misericórdia, João Peres. Os dois responsáveis garantem que o Ministério da Saúde é conhecedor da capacidade instalada naquela e noutras misericórdias que operam na saúde, sem que nada aconteça na prática. “Tomámos conta da saúde do país durante 500 anos, agora fizemos grandes investimentos técnicos e temos o “know how”, podemos dar uma grande ajuda na recuperação das listas de espera para cirurgia”, refere João Peres, notando que o hospital está hoje a usar apenas 10 por cento da sua capacidade. “Sabemos que há trabalho, porque é que não nos dão trabalho”, insurge-se o provedor.

Figueira da Foz: Rota de Seiça para salvar o mosteiro


A inauguração da Rota de Seiça, pela empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT) foi no dia 6 de Maio o mote para mais um apelo ao Governo para a recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na freguesia do Paião, Figueira da Foz, que se encontra em avançado estado de degradação.
Em causa está a fachada do mosteiro que ameaça ruir. O monumento com 800 anos, cujas origens datam do início do século XII, mas os primeiros relatos surgem na altura da formação de Portugal, ainda antes do seu reconhecimento enquanto nação, está hoje ao abandono com vidros e janelas partidos, portas arrombadas e a cobertura destelhada.
“É urgente que alguém faça alguma coisa e lanço aqui um repto ao ministro da Cultura [José António Pinto Ribeiro] para que venha cá ver e nos ajude a salvar este património. Isto não é um conventozito qualquer. É um capítulo do início da nossa história como país que, para mim, é mais importante do que o Mosteiro da Batalha”, disse, António França, presidente da Junta de Freguesia do Paião.
O Convento de Seiça é propriedade da autarquia local. Foi adquirido no mandato de Pedro Santana Lopes, enquanto autarca local, por cerca de 225 mil euros. Mais de uma década depois o edifício continua em ruínas e à mercê da degradação e do vandalismo. Agora, as fragilidades são mais notórias com a realização da Rota de Seiça, que passa pelo convento, onde, por questões de segurança, os visitantes não podem entrar.
A Rota de Seiça tem cerca de 13 quilómetros de extensão, passa, entre outros locais, pela Capela octogonal de Nossa Senhora de Seiça, pelo Mosteiro de Seiça e pelos Arrozais (Rio Pranto). “É mais um complemento da oferta turística do concelho, na vertente do Ecoturismo”, frisou Ana Redondo, da FGT.

Mira: 900 escuteiros comemoram o Dia de S. Jorge


A ideia tinha alguns anos, mas só agora foi possível lançar o desafio à Região de Coimbra, para comemorar o Dia do Patrono do Escutismo Mundial – S. Jorge, numa grande actividade regional.

De 25 a 27 de Abril, a Praia de Mira recebeu a grande actividade “S. Jorge 2008”, em cujo programa se incluía o 1º Festival da Canção Escutista da Região de Coimbra, bem como um espectáculo com a participação da banda do Assistente Regional, Padre João Paulo Vaz.
Para uma actividade sem tradição nesta Região a resposta foi muito positiva, presentes cerca de 900 escuteiros de 25 agrupamentos, que participaram nas mais diversas actividades, organizadas para cada uma das quatro Secções, ou as gerais como o Grande Jogo de S. Jorge, que coloriu e alegrou, durante toda a manhã de domingo a marginal da praia, bem como o almoço conjunto e a Eucaristia que antecedeu o encerramento.
“100 anos de escutismo, 80 anos perto de ti”, foi o tema lançado para as letras das canções. Com muito agrado, e para uma primeira edição, apareceram a concurso oito canções, representando outros tantos Agrupamentos, cuja qualidade criou algumas dificuldades ao júri na escolha das melhores.
Até ao próximo ano, com a realização a 25 e 26 de Abril do IIº Festival, ficam no pódio os seguintes Agrupamentos do CNE da Região de Coimbra: 1º lugar – Canção nº 6 – “Cem anos contigo” – 910/CNE – Casal Comba; 2º lugar – Canção nº 2 – “A semente” – 893/CNE – Fala; 3º lugar – Canção nº 3 – “Pedaço de um Clã” – 309/CNE – Ceira; Melhor Letra – Canção nº 4 – “Pedra sobre Pedra” – CNE – Penela; Melhor Música – Canção nº 6 – “Cem anos contigo” – 910/CNE – Casal Comba e Melhor Interpretação – “100 anos a construir” – 1036/CNE – Barcouço. Para mais informações consulte a página da Junta Regional do CNE: www.coimbra.cne-escutismo.pt

7 de maio de 2008

Saudação de D. João Lavrador ao Bispo do Porto e à Diocese do Porto

«Tu Segue-Me» – Jo.21,22

Nesta hora em que, na minha pessoa, o Senhor Jesus Cristo, por intermédio do Santo Padre, continua a chamar apóstolos para a sua Igreja, sinto de forma viva e renovada o apelo do Senhor que ao longo do exercício do sacerdócio sempre norteou a minha acção e que hoje tomo como meu lema para a nova tarefa a que sou chamado através do ministério apostólico do episcopado: «Tu segue-Me».
Na confiança única e exclusiva que coloco na acção da Graça divina, brotam do meu coração as palavras do Apóstolo: «Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, do alto dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo (…) N´Ele é que fomos escolhidos, predestinados conforme o desígnio d’Aquele que tudo opera segundo a decisão da Sua vontade, para servir à celebração da Sua glória» (Ef. 1, 3-12).
Por decisão de Sua Santidade Bento XVI, irei exercer o ministério episcopal como auxiliar do Senhor Bispo do Porto. Saúdo o Senhor Dom Manuel Clemente a quem prometo a minha lealdade e inteira disponibilidade para colaborar com o seu ministério Episcopal. É muito gratificante e causa de profunda alegria poder auxiliar o Bispo a quem todos reconhecem as mais elevadas competências no desempenho do seu múnus pastoral. Suplico-lhe que me ajude a ser apóstolo segundo o coração de Deus.
Saúdo o Senhor Dom João Miranda e o Senhor Dom António Taipa, Bispos Auxiliares do Porto. Estou seguro que posso contar com o seu acolhimento, com a sua amizade e com o enriquecimento da sua experiência apostólica.
Saúdo o Senhor Dom Armindo Lopes Coelho, Bispo Emérito do Porto e o Senhor Dom Júlio Tavares Rebimbas, Arcebispo - Bispo Emérito do Porto de quem espero aprender da sua sabedoria apostólica e para quem rogo as melhores bênçãos de Deus. Saúdo igualmente os Senhor Bispo Emérito, Senhor Dom Manuel Martins, e o Senhor Arcebispo Emérito Dom Manuel Vieira Pinto, naturais da diocese do Porto e, actualmente, aí a residir, a quem nos habituámos a admirar pela acção desenvolvida e que muito me ajudarão, estou certo, no contacto com as suas virtudes apostólicas.
Na pessoa do Senhor Bispo do Porto, saúdo a Diocese do Porto. Saúdo os Senhores Cónegos, demais sacerdotes e seminaristas a quem imploro a melhor compreensão para as minhas limitações e a quem prometo a dedicação total de mim próprio na missão a que o Senhor me convida. Irei aprender convosco a melhor servir o Povo de Deus no ministério apostólico. Do mesmo modo saúdo os religiosos, religiosas, consagrados, e leigos empenhados apostolicamente na vida das comunidades cristãs, de quem espero a exigência mútua da corresponsabilidade na missão de servir o Evangelho, transmitindo-o à sociedade, e do testemunho da comunhão eclesial.
Saúdo os irmãos de outras Igrejas Cristãs e membros de outras Confissões Religiosas a quem prometo o meu empenho no diálogo franco e aberto. Saúdo todas as autoridades públicas, civis, religiosas, académicas e militares, a quem desejo oferecer a minha colaboração no respeito e na defesa da dignidade da pessoa humana e na promoção dos autênticos valores que devem nortear a vida da sociedade.
À maneira de Jesus Cristo, o Bom Pastor, quero estar no meio de vós como quem serve. E, como recomenda o Apóstolo, por causa do Evangelho, quero exercer o meu ministério fazendo-me tudo para todos (cfr. 1Cor. 9, 22).
Ajudai-me a ser o Bispo que a Igreja espera de mim, o Bom Pastor que, configurado com Cristo na santidade de vida, total e generosamente dedicado à missão que lhe é confiada, tenha, ao mesmo tempo, a solicitude por todas as Igrejas espalhadas pela terra (cfr. 2Cor.11,28).
Entrego o meu ministério episcopal à Santíssima Virgem, Nossa Senhora da Assunção, Mãe de Deus, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos. Com Ela quero louvar o Senhor pela manifestação da Sua misericórdia e com Ela quero aprender os caminhos sempre novos da Evangelização.

D. João Lavrador promete diálogo e dedicação

O novo Bispo Auxiliar do Porto, D. João Lavrador, confessa ter recebido a notícia da sua nomeação episcopal com “surpresa”e com “confiança”, manifestando a alegria com que se dispõe a trabalhar na diocese portuense.
Em declarações à Agência Ecclesia, D. João Lavrador indica que é motivo de muita alegria ser enviado para a Diocese do Porto, “que conheço um pouco, particularmente pelo contacto com as pessoas”, em especial D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e o “clero bondoso, ilustrado, dedicado à missão” desta Igreja.
Outra palavra particular é dirigida aos actuais Auxiliares da Diocese, D. António Bessa Taipa, que foi professor do novo Bispo, e D. João Miranda Teixeira, bem como aos Eméritos que ali residem, na certeza de que “vou aprender muito com eles”.
“Vou realmente numa atitude de aprender, dado que interrompo a aprendizagem do ser presbítero para iniciar uma outra, do episcopado”, prossegue, pedindo à Igreja do Porto que o ajude “a ser verdadeiramente Apóstolo de Jesus Cristo”.
O novo Bispo aponta para uma “interligação entre os vários ministérios” eclesiais, incluindo religiosos, religiosas e os leigos empenhados nas paróquias nesta colaboração, “exprimindo uma Igreja de Comunhão”.
Nesta altura, depois de um percurso ao serviço da Igreja em Coimbra, D. João Lavrador exprime a sua gratidão por tudo o que ali viveu, homenageando especialmente “D. João Alves e D. Albino Cleto”, bem como todas as pessoas com quem foi contactando.
“Peço a Deus que continue a dar a esta Diocese de Coimbra muitas vocações e a cumule de bênçãos”, conclui.

Cónego João Lavrador nomeado Bispo Auxiliar do Porto


No dia 7 de Maio, o Papa Bento XVI nomeou bispo auxiliar do Porto o Cónego João Evangelista Pimentel Lavrador, do presbitério de Coimbra.
Natural do Seixo, concelho de Mira, onde nasceu a 18 de Fevereiro de 1956, D. João Lavrador frequentou os seminários da diocese e o ISET de Coimbra, sendo ordenado sacerdote a 14 de Junho de 1981. O seu primeiro trabalho na Diocese foi o de vigário cooperador em Pombal, onde se dedicou sobretudo à pastoral juvenil. Esta experiência foi-lhe proveitosa para exercer, a partir de 1984, o cargo de secretário e assistente diocesano da pastoral dos jovens.
Em Setembro de 1988 foi enviado para a Pontifícia Universidade de Salamanca, onde se licenciou em teologia dogmática. Em 1993 obteve o grau de Doutor, defendendo uma tese sobre “O pensamento teológico de D. Miguel da Anunciação”. Entretanto, em Setembro de 1991, assumia o cargo de reitor do Seminário, onde se manteve até 1997, altura em que foi nomeado pró-Vigário geral da Diocese, cargo que exerceu até à sua nomeação episcopal.
Director do Instituto Universitário Justiça e Paz desde 1998, em Agosto do ano seguinte foi nomeado cónego da Catedral e capelão do Carmelo de Coimbra.
Durante vários mandatos exerceu as funções de secretário da Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e das Comunicações Sociais.
A partir de 1993 integra o corpo docente do Instituto Superior de Estudos Teológicos (ISET) de Coimbra, onde leccionou teologia dogmática e patrística. Foi igualmente membro e secretário do conselho presbiteral da Diocese.


Miguel Cotrim

6 de maio de 2008

Oficinas de Oração e Vida promove encontro com Frei Ignacio Larrañaga


Vai realizar-se um Encontro de Experiência e Deus (EED) dirigido por Frei Ignacio Larrañaga, no Seminário do Verbo Divino, em Fátima com início a 3 de Agosto (Domingo), com o jantar, e encerramento a 8 de Agosto (sexta-feira), durante a tarde.
Este encontro decorre em ambiente de silêncio e oração, condições indispensáveis para encontro pessoal com Deus e com o Seu Amor. As inscrições terminam no próximo dia 16 de Maio. Para mais informações podem contactar através dos telefones: 239 837746, 239 820272 ou 96 3157141.

Eiras: Festas em honra do Divino Espírito Santo


A freguesia de Eiras vai comemorara de 10 a 18 de Maio as festas em honra do Divino Espírito Santo. Vão ser seis dias de romaria com muita animação. No dia 12 de Maio, pelas 10.30 horas será celebrada missa na capela em honra do Divino Espírito Santo, presidida pelo Padre manuel Carlos Pinho. No dia 13 de Maio está previsto uma grande sardinhada à toda a população.

ACANUC em Mortágua


A Junta de Núcleo do Centro Norte do CNE vai realizar um ACANUC em Mortágua nos 16, 17 e 18 de Maio. Participarão todos os agrupamentos afectos a esta Junta de Núcleo.

Escuteiros de Santa Apolónia dinamizam actividades




O Agrupamento do Corpo Nacional de Escutas (CNE) 1199 de Santa Apolónia (Coimbra), promoveu de 24 a 26 de Abril uma peregrinação de Coimbra a Fátima. O agrupamento com cerca de 80 elementos saiu na noite de 24 de Abril da Igreja de Santa Apolónia até Condeixa, onde pernoitou nas instalações do Agrupamento. Integraram depois, na segunda etapa, os dirigentes, caminheiros e pioneiros desse agrupamento, até Almoster. Esta segunda etapa foi percorrida de dia onde entraram também os exploradores. A terceira etapa aconteceu no dia 26 até Gondemaria. Entraram os Lobitos. A última etapa foi até Fátima. A peregrinação terminou com um almoço partilhado com os pais dos escuteiros e uma missa campal.
Esta peregrinação faz parte de um conjunto de actividades que aquele agrupamento está a desenvolver, de modo, a comemorar os seus 10 de existência em prol da formação da juventude daquela comunidade.
A próxima actividade está agendada para o dia 29 de Junho com um concurso de pesca em Coimbra. O agrupamento aproveita este espaço para agradecer a colaboração de todos aqueles que se associaram a esta actividade.
Miguel Cotrim

Carapinheira: Encontro de Coros evoca Afonso Duarte



A Igreja Matriz de Santa Susana da Carapinheira foi o local escolhido para o início do VIII Encontro de Coros. Trata-se de uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em colaboração com os Grupos Corais concelhios e as Paróquias do concelho, com o patrocínio especial da diocese de Coimbra.
O evento, que já assinala a oitava edição, visa dignificar e promover "a música coral", uma herança medieval, constituindo também um bom momento de convívio, estímulo, partilha de valores e aproximação de pessoas oriundas de diferentes freguesias do concelho e que "têm em comum a paixão pelo canto coral". Por outro lado, a iniciativa pretende estimular a participação das formações corais concelhias, numa aposta do município em proporcionar bons momentos culturais à população.
A oitava edição do Encontro de Coros de Montemor-o-Velho pretende também fazer uma evocação especial às comemorações dos 50 anos sobre a morte de Afonso Duarte. Assim, a figura do Poeta da Ereira será recordada pelos grupos corais participantes que iniciam a sua actuação com a declamação de um poema do homenageado. Assumindo um papel de relevo na promoção cultural do município, o Encontro de Coros é uma oportunidade para ouvir música coral, recordar Afonso Duarte e, simultaneamente, apreciar a riqueza arquitectónica e patrimonial das várias Igrejas do concelho.
A primeira etapa do VIII Encontro de Coros teve a participação do Grupo Coral e Paroquial de Carapinheira, dirigido por João Duarte, Grupo Arroz aos Molhos (Gatões), dirigido por Pedro Conde e ao Grupo Coral da Igreja Matriz de São Miguel de Liceia, dirigido por Paulo Santos.
Na ocasião, o padre José Luís enalteceu a iniciativa da câmara municipal e restantes parcerias na organização do evento, frisando que "ainda em época de Páscoa, que se prolonga até ao Pentecostes, é salutar para as comunidades cristãs viverem com intensidade a Paixão de Cristo, através dos cânticos religiosos, onde também se enquadra muito bem a música popular".
O evento iniciou-se dia 3 de Maio e termina a 7 de Junho. Uma organização da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, dos Grupos Corais Concelhios e das Paróquias Concelhias, contando com o apoio especial da Diocese de Coimbra e do INATEL – Delegação Regional de Coimbra, e com a colaboração das Juntas de Freguesia do Concelho.


Aldo Aveiro

Nos dias 17 e 18 de Maio



Luso e Buçaco acolhem a festa das famílias

"A mesma Família, o mesmo Pai" é o tema que vai congregar centenas de pessoas nos dias 17 e 18 de Maio, no Luso.
Por vontade expressa do Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, o Dia da Igreja Diocesana associa-se este ano ao II Encontro dos Jovens da Diocese de Coimbra e a XIV Festa das Famílias. O Luso e o Buçaco vão acolher todo um conjunto de actividades que estão a ser preparados pelos secretariados diocesanos da Pastoral Juvenil e da Família.
O Padre João Paulo Vaz, um dos responsáveis por este grande encontro, espera a mobilização de muitos jovens, apesar da época de frequências.
O encontro inicia-se no dia 17 de Maio, especialmente dedicado à juventude, pelas 16 horas com o "Festival Jovem" num palco centrado nos jardins do Luso, onde participarão os seguintes grupos: Projecto João Paulo II (Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações); Darfur (Combonianos); Grupo de Jovens "Em Movimento"; Gen (Focolares); os vencedores do Festival da Canção 2008; Banda J (Diocese da Guarda); AJCL – musical "Beyond" e o Padre João Paulo Vaz.
À noite, pelas 21 horas, realizar-se-á uma vigília pela mata do Buçaco, a terminar com um concerto musical na Cruz Alta.
No dia 18 de Maio, domingo, decorrerão actividades, espalhadas, por diversos espaços consoante a faixa etária dos participantes. Estão previstos espaços infantis, radicais; jovem; adultos e seniores. À tarde, pelas 15 horas decorrerá a "Grande Festa" com a participação de D. Albino Cleto; Padre João Paulo Vaz; a Banda S. Sebastião (Jovens das Meãs); ART 7 (Danças com músicas cristãs); apresentação das regiões e dos movimentos da Diocese de Coimbra.
Às 16.45 horas, D. Albino preside à Eucaristia e a Bênção das Grávidas. Prevê-se o encerramento das actividades pelas 18 horas com um compromisso dos participantes.
A animação cultural e de rua será constante. A presença dos saltimbancos e dos palhaços farão a delícia dos mais pequenos. Balões e pinturas faciais darão outro colorido que contrastarão com o verde daquele local.
Para mais informações, consulte a página oficial deste encontro http://www.igrejadiocesana.sdpjcoimbra.net/

Exposições
Ao longo do Encontro, no dia de Domingo, estarão patentes três exposições, disponíveis entre as 12h30 e as 16h30, em três espaços diferentes:
Exposição 1 – Stands dos Movimentos, onde cada Movimento presente mostrará as suas actividades, o seu carisma, o que faz, onde estão e como o Pai Se manifesta em tudo isto;
Exposição 2 – Exposição da Pastoral Juvenil e Familiar Paroquial, subordinada ao tema "O pai da terra e o Pai do céu"; um espaço em que os grupos paroquiais mostrarão como vêem esta relação entre "os dois pais";
Exposição 3 – Espaço Sénior, que consta de uma exposição de trabalhos dos utentes das instituições sociais e paroquiais da nossa Diocese.

Workshops
O domingo será o grande dia das actividades e propostas. A organização juntou a possibilidade de participação em vários Workshops, dinamizados pelos Movimentos. Decorrerão entre as 13h00 e as 15h00, em espaços, períodos e horário a definir.
Workshops disponíveis:
Missão – dinamizado pelos Missionários Combonianos; Pioneirismo – dinamizado pelos Escuteiros; Ambiente – dinamizado pelos Escuteiros; Expressão Musical e Corporal – um workshop para aprender cânticos com gestos, úteis para a animação de grupos, dinamizado pela Associação Kerygma; Socorrismo – dinamizado pelo Núcleo da Cruz Vermelha da Pampilhosa; Música – dinamizado pela Caminhos Sem Atalho, Produções; Fantoches – dinamizado pela Brincoteca; Auto-conhecimento e Eneagrama – dinamizado pelo Shalom; Animação de Grupos – um workshop de técnicas de animação de grupos, dinamizado pelo Shalom; Evangelização – dinamizado pelo Alpha. Vidas com Vida – um workshop sobre a vida e o serviço à vida, dinamizado Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar.


Miguel Cotrim

Semana da Vida



Desde 1994, a Conferência Episcopal Portuguesa, através da Comissão Episcopal competente para a área da Família, organiza a Semana da Vida. Decorre habitualmente na semana em que se celebra o Dia Mundial da Família (15 de Maio), ou seja, este ano de 11 a 18 de Maio.
Esta iniciativa vem na sequência do apelo lançado em 1991 pelo Papa João Paulo II, na Encíclica O Evangelho da Vida sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, ao propor uma celebração que tenha por objectivo «suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem contudo menosprezar os outros momentos e aspectos da vida…» (EV 85).
Propõe-se, este ano, uma reflexão dedicada à "Vida com Esperança", à luz da recente Encíclica do Papa Bento XVI Spe Salvi. Numa época tão atormentada por muitos e variados atentados contra a vida, urge ajudar os homens e mulheres a ter esperança e encontrar o verdadeiro sentido da vida, que permitirá olhar todas as coisas, mesmo as mais difíceis e até impossíveis, com uma perspectiva positiva e optimista.
A nossa diocese, como costume, assinala esta semana com a Festa das Famílias, este ano celebrada a 17 e 18 de Maio – últimos dias da Semana da Vida –, no Luso, juntamente com o II Grande Encontro de Jovens.
Para mais profundamente se viver esta Semana, a Comissão Episcopal do Laicado e Família disponibiliza textos de apoio (oração diária, meditação do Rosário e enquadramento litúrgico) em www.leigos.pt/semanadavida.html


JC

5 de maio de 2008

Imagem Peregrina Nossa Senhora de Fátima visita paróquias de Torres de Vilela, Souselas e Brasfemes



Pouco passava das 18 horas de Domingo quando uma mancha verde cobriu a estrada em frente à Junta de Freguesia de Torre de Vilela. Cerca de 400 pessoas que regressaram de um encontro inserido na peregrinação interparoquial 2008 trouxeram de Fátima uma das imagens peregrinas. A emoção era enorme na hora da chegada.
Num misto de ansiedade e emoção, as centenas de fiéis que aguardavam a chegada da imagem peregrina deslocaram-se em procissão rumo à igreja paroquial. A devoção era expressa pelo enorme silêncio apenas rompido pelo som dos foguetes e da música emitida pela Banda Filarmónica Adriano Soares do Centro Cultural e Recreativo de Vilela. Chegados à igreja, o adro foi pequeno para receber todos os que quiseram participar num evento ímpar nestas localidades. Para os mais velhos foi o reviver de velhas memórias, para os mais novos foi o contacto com uma experiência única, visto que a imagem peregrina já não visitava estas localidades há cerca de meio século. Há precisamente 54 anos que a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima visitou as igrejas de Torre de Vilela, Brasfemes, Souselas e Botão. Meio século volvido a imagem regressa para percorrer não apenas as igrejas destas quatro paróquias mas todas as capelas que fazem parte destas freguesias.
Sob o olhar atento de cerca de meia centena de pessoas, o padre Fernando Carvalho fez a consagração da freguesia a Nossa Senhora de Fátima. Numa breve alocução introdutória, o pároco, que lembrou o facto de apenas existirem dez cópias da imagem peregrina e de uma delas estar a percorrer as paróquias a que preside, chamou a atenção para a união das paróquias, do trabalho de equipa e da consagração a Maria. O sacerdote lembrou que "não é todos os dias que as paróquias podem conviver com uma réplica da imagem de Nossa Senhora" salientando o facto de "ser uma honra a presença de Maria".
O programa que começou no passado domingo, com a chegada da imagem a Torre de Vilela, abrange depois outras paróquias. Segue-se Brasfemes, Souselas e Botão. A cerimónia do acolhimento será feita nas respectivas igrejas, de onde se celebrará uma oração eucarística.
No domingo, dia 15 de Junho, far-se-á uma missa de despedida na igreja matriz de Botão e segue-se rumo a Fátima em excursão para devolver a imagem peregrina ao santuário de Fátima.


Carla Heitor

Lousã: II Encontro de EMRC da Diocese de Coimbra reúne cerca de 1500 jovens


"Juntos por um sonho: Um sorriso basta!" foi este o tema que, congregou no passado dia 2 de Maio, na Lousã cerca de 1500 jovens para o segundo Encontro de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC) da Diocese de Coimbra.
Este encontro pretendeu reunir os jovens do 3.º Ciclo, que frequentam a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC). As actividades tiveram lugar no Parque Municipal de Exposições da Lousã e nos espaços adjacentes. A animação musical esteve sob a responsabilidade do Padre João Paulo Vaz, do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil. Os jogos tradicionais foram organizados pela Escola Profissional da Lousã. A colocação de vários insufláveis fez a delícia dos jovens participantes. Várias escolas apresentaram danças, canções, pequenas peças teatrais e dinamizaram stands, divulgando a sua terra e muitas das actividades que realizam durante o ano lectivo no âmbito da disciplina de EMRC.
Os objectivos deste encontro, onde participaram cerca de quatro dezenas de escolas da Diocese de Coimbra, como nos referiu o Cónego Alfredo Dionísio, presidente do Secretariado Diocesano de EMRC, foram "valorizar a importância da EMRC na formação integral da pessoa; promover o intercâmbio entre alunos de escolas diferentes; incrementar um clima afectivo e laços de amizade entre alunos de várias escolas e desenvolver o espírito de partilha e solidariedade".
A Lousã foi o local de eleição para este encontro porque "já no ano passado tínhamos tentado, mas o espaço já se encontrava ocupado, o que nos levou a realizar o encontro em Penela, mas este ano tivemos um bom acolhimento por parte da câmara municipal", referiu o Cónego Alfredo Dionísio.
O responsável por este encontro salientou ainda que tiveram uma boa adesão apesar "das grandes dificuldades que encontraram nos estabelecimentos de ensino, mas foi uma batalha que ganhámos". O presidente do Secretariado Diocesano de EMRC não deixou de referir que "o Professor Dr. João Mendes, da disciplina de EMRC, da Escola Secundária da Lousã, é que foi o motor, foi o rosto deste encontro".
Na Diocese de Coimbra encontram-se inscritos, tanto no cooperativo como no oficial, 6886 alunos, dos quais cerca de 1500 são do 3.º ciclo.
D. Albino Mamede Cleto, Bispo de Coimbra, que presidiu a este encontro, manifestou ao jornal A Voz de Serpins a sua alegria pela realização desta iniciativa, na medida, "em que ela mostra que são muitos os jovens que frequentam a aula de EMRC, sendo isto uma afirmação para o grande público". A intervenção do Bispo D. Albino apesar de ter sido breve, deixou a seguinte mensagem "Sonhar em grupo é bom!".
A caminhada "Juntos por um Sonho", que iniciou no ano passado com o I Encontro em Penela, pretende ser cada vez mais um espaço de convívio e de partilha de experiências entre os jovens alunos da Diocese de Coimbra.

Arrisca dois dias com Cristo!



Se és daqueles que procura a felicidade... Vem participar num fim-de-semana dinamizado pelo Pré-Seminário.
Será no próximo fim-de-semana de 24 e 25 de Maio, no Seminário da Figueira da Foz. Será um encontro gratuito e destina-se a rapazes do 7º ao 12º ano. O encontro começa no sábado de manhã pelas 10h30 e termina na tarde de domingo.
Será a oportunidade de passares dois dias com outros jovens como tu em várias actividades como caminhada, convívio, oração, desporto... e algumas surpresas. Arrisca esta aventura com Cristo que dá mais sentido à vida.
No meio de dificuldades – o tempo é de esperança. Há um pequeno acréscimo de vocações. Demos graças a Deus!
Todos nós que somos padres, diáconos, (pré)seminaristas, leigos empenhados, catequistas, ministros da Comunhão e da Palavra, professores de EMRC... sintamos o desafio de lançar o convite e chamar mais «operários» para a «messe».
Mais informações em www.pre-seminario.net. Qualquer dúvida ou inscrição pode mandar para: minus251@gmail.com ou telefonar para 968091229.

JOVENS DAS ESCOLAS CATÒLICAS NO BANCO ALIMENTAR



Cerca de centena e meia de alunos do Externato de João XXIII e dos Colégios de Cernache (CAIC), S. José, Rainha Santa Isabel e São Teotónio estiveram envolvidos no fim-de-semana de 3 e 4 de Maio na campanha de recolha de produtos alimentares promovida pelo Banco Alimentar contra a Fome. Distribuídos por diversos hipermercados da cidade de Coimbra, e acompanhados por professores ou pais, os adolescentes e jovens tudo fizeram para estimular aos clientes o valor da partilha, a fim de recolherem o máximo de alimentos. Alguns destes voluntários prestaram, igualmente, ajuda no complexo trabalho de triagem e acondicionamento, nos armazéns do Banco Alimentar, em Antanhol.
Esta actividade insere-se no Projecto Vida Melhor do Programa SOLNEC, visando o incremento do voluntariado dos alunos das Escolas Católicas da diocese de Coimbra junto das pessoas mais carenciadas.

Padre Jorge Santos celebrou bodas de prata sacerdotais



A igreja matriz de Febres encheu no passado dia 24 de Abril para assistir à missa da celebração das bodas de prata sacerdotais do padre Jorge Santos, pároco de Febres, Vilamar, São Caetano e Corticeiro de Cima. Solenizada por elementos dos coros das quatro paróquias a que preside, e na presença de vários sacerdotes – entre eles o vigário geral, cónego Leal Pedrosa, e o vigário episcopal, cónego Manuel Maduro –, a eucaristia contou com vários momentos simbólicos, especialmente o ofertório, onde foram entregues pelos paroquianos ao padre Jorge vários objectos e explicado o seu significado.
Na sua homilia, Jorge Santos não deixou de referir os 25 anos de caminhada sacerdotal e as dificuldades encontradas. "Por um lado a certeza do amor de Deus por mim e a alegria de ser padre; por outro, a fraqueza pessoal e a incapacidade de corresponder como devia às exigências do ministério", afirmou.
O testemunho da sua passagem no Renovamento Carismático, na Comunidade Emanuel e no Alpha, bem como as experiências de evangelização que viveu em Portugal e em França foram partilhados pelo sacerdote, que confessou "ter aprendido muito a ser padre" com a comunidade.
"Vou-me embora não por estar farto; muito pelo contrário: vou-me embora na altura em que me é mais difícil. Estas paróquias eram a minha família, já estava muito à vontade nelas", declarou Jorge Santos, reconheceu que ainda ficou muito trabalho por fazer. "Falta uma pastoral dos jovens mais consistente, com mais acompanhamento dos padres, e uma pastoral da família mais estruturada: Mas sei que os padres que chegaram vêm cheios de entusiasmo e dinamismo e têm muito para fazer", rematou.
Depois da eucaristia teve lugar o jantar comemorativo, que juntou 580 pessoas, entre familiares, amigos das quatro paróquias e de movimentos aos quais o sacerdote tem estado ligado ao longo da sua vida pastoral. Também se associaram à festa João Moura, Helena Teodósio e Pedro Cardoso, respectivamente presidente, vice-presidente e vereador da cultura e acção social da Câmara Municipal de Cantanhede, assim como todos os presidentes de Junta de Freguesia das quatro paróquias
Na altura dos discursos, João Moura aproveitou para enaltecer as qualidades do padre Jorge Santos, entre as quais o seu dinamismo, que o levou a pôr de pé o projecto do Centro Social e Paroquial de Febres, a inaugurar brevemente.
Por sua vez, o vigário geral da diocese, Cónego Leal Pedrosa, acentuou a fé do homenageado e desejou-lhe êxitos pastorais para a nova missão que lhe foi atribuída.


Mirla Ferreira Rodrigues e Luís Alves

Cantanhede: D. Ximenes Belo recebeu Medalha de Ouro

A sessão solene das comemorações do 34º aniversário do 25 de Abril em Cantanhede teve este ano uma presença diferente: D. Ximenes Belo, bispo emérito de Díli, que fez uma dissertação sobre a paz.
O município não quis deixar passar despercebida a presença do Nobel da Paz em Cantanhede e ofereceu a D. Ximenes Belo a Medalha de Ouro da Cidade de Cantanhede "pelas corajosas posições que tomou em defesa da causa da autodeterminação de Timor Leste e que viriam a alcançar projecção mundial com o Prémio Nobel da Paz, em 1996, além de outros importantes distinções atribuídas por prestigiadas instituições internacionais".
Ainda no âmbito da campanha "Uma Escola por Timor", desenvolvida pelo município juntos das escolas do 1º CEB, foram angariados quatro mil euros, entregues a D. Ximenes Belo, e que se destinam à beneficiação da Escola da Paróquia de Santa Maria, na cidade timorense de Ainaro, capital do distrito com o mesmo nome, na zona sudoeste do país.
O bispo emérito de Díli aproveitou as comemorações do 25 de Abril para agradecer o empenho de todas as crianças na campanha de angariação de fundo para a escola de Timor, e recordou as muitas crianças e jovens portugueses "que desconhecem o que é a guerra, ao contrário do que acontece em Timor".
Na opinião de D. Ximenes Belo, "é essencial procurar as causas que provocam os conflitos bélicos", que "a comunidade internacional tome medidas necessárias para o controlo da corrida bélica" e os governos "criem regras para a produção, acumulação e venda de armas".
A meta a seguir, segundo D: Ximenes, é educar os jovens e as gerações futuras para os valores e para a Paz. "O futuro da Humanidade será de paz duradoura se os jovens forem imbuídos de um espírito pacífico. Eduquemos os jovens em atitudes de Paz, na sua pessoa, para que tenham o sentido de dignidade, dos direitos e dos deveres, o sentido do outro e da solidariedade, do bem comum", rematou.



Mirla Ferreira Rodrigues