Correio de Coimbra
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18 de abril de 2008
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE MONSENHOR RAUL MIRA
No próximo dia 3 de Maio, a Paróquia de Luso promove a celebração do Centenário do nascimento de Monsenhor Raul Mira. Este insigne sacerdote, nascido no Luso a 3 de Maio de 1908, foi ordenado presbítero na Sé Catedral de Coimbra, a 4 de Abril de 1931, pelo então bispo Diocesano, D. Manuel Luís Coelho da Silva. Depois de um primeiro serviço pastoral em Ferreira do Zêzere, extremo sul da Diocese de Coimbra, foi em Aveiro que viveu a maior parte do seu múnus sacerdotal. Ali permaneceu de 1937 a 1956, para onde transitou logo após a restauração desta Diocese, exercendo um trabalho inestimável ao seu serviço: foi Pároco da Paróquia da Glória, na cidade; Vigário Geral da Diocese, de 1939 a 1956; Vice-Reitor do Seminário de Aveiro, obra em cuja construção se empenhou ao lado do Bispo Diocesano, D. João Evangelista de Lima Vidal; mais tarde Reitor do mesmo Seminário, onde foi ainda professor.
Igualmente professor na Escola do Magistério Primário de Aveiro, desenvolveu um trabalho pastoral e humano de grande profundidade ao serviço da comunidade humana e cristã a que se dedicou.
Viria a receber a nomeação de Monsenhor, como reconhecimento do trabalho já então desenvolvido, a 27 de Fevereiro de 1947, como Prelado Doméstico de Sua Santidade, o Papa Pio XII.
Em 1957, acompanhando o Bispo de Quelimane, parte em serviço para esta diocese de África, onde permaneceu até 1964. Neste ano regressa ao Luso, sua terra natal, onde lhe são confiados outros serviços pastorais: pároco de Luso e pároco de Vacariça, trabalho que acumulou com o de professor no Colégio da Mealhada.
A 10 de Julho de 1988, gravemente doente, veio a ser dispensado do serviço paroquial de Luso, falecendo na sua residência a 4 de Setembro do mesmo ano.
A comunidade de Luso consciente do carácter da pessoa e do pastor que foi Monsenhor Raul Mira e dos serviços prestados á Igreja, e ainda consciente do carinho que sempre lhe votou, não quis deixar de assinalar esta efeméride.
Assim, das celebrações constam: às 11.00 h – Solene Concelebração Eucarística na Igreja Paroquial de Luso, presidida pelo Rev.mo Senhor D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra; às 12.30h – Inauguração do Busto de Monsenhor Raul Mira, no Adro da Igreja Paroquial; às 13.00h – Almoço no Grande Hotel de Luso, aberto a quem quiser associar-se, mediante prévia inscrição; às 15.00h – Conferência, a proferir pelo Professor Doutor José Carlos Seabra Pereira, sobre a Vida e Obra de Monsenhor Raul Mira, seguida de abertura de exposição, a decorrer nas instalações da Junta de Turismo de Luso.
Esta procurará ser a justa homenagem àquele de quem um dia D. João Evangelista de Lima Vidal dizia: “Ele tem sido a luz dos meus olhos cegos, ele tem sido a respiração do meu peito seco, ele tem sido os braços do meu esqueleto, ele tem sido a vida da minha morte; ele é a alma branca da Diocese de Aveiro”. Nada melhor que esta citação para ilustrar o reconhecimento deste bispo relativamente ao seu trabalho. Mas, em sintonia com o povo de Luso e parafraseando D. João Evangelista de Lima Vidal, se ele foi a alma branca da Diocese de Aveiro, deixou que o brilho dessa alma se estendesse a terras de África e à sua Diocese de origem, terra onde nasceu, se formou e, no final da vida, com tanta afabilidade, soube servir os seus.
A homenagem é, por isso, acção de graças pelo dom que foi para todos e recordação do bem que entre tantos semeou.
Igualmente professor na Escola do Magistério Primário de Aveiro, desenvolveu um trabalho pastoral e humano de grande profundidade ao serviço da comunidade humana e cristã a que se dedicou.
Viria a receber a nomeação de Monsenhor, como reconhecimento do trabalho já então desenvolvido, a 27 de Fevereiro de 1947, como Prelado Doméstico de Sua Santidade, o Papa Pio XII.
Em 1957, acompanhando o Bispo de Quelimane, parte em serviço para esta diocese de África, onde permaneceu até 1964. Neste ano regressa ao Luso, sua terra natal, onde lhe são confiados outros serviços pastorais: pároco de Luso e pároco de Vacariça, trabalho que acumulou com o de professor no Colégio da Mealhada.
A 10 de Julho de 1988, gravemente doente, veio a ser dispensado do serviço paroquial de Luso, falecendo na sua residência a 4 de Setembro do mesmo ano.
A comunidade de Luso consciente do carácter da pessoa e do pastor que foi Monsenhor Raul Mira e dos serviços prestados á Igreja, e ainda consciente do carinho que sempre lhe votou, não quis deixar de assinalar esta efeméride.
Assim, das celebrações constam: às 11.00 h – Solene Concelebração Eucarística na Igreja Paroquial de Luso, presidida pelo Rev.mo Senhor D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra; às 12.30h – Inauguração do Busto de Monsenhor Raul Mira, no Adro da Igreja Paroquial; às 13.00h – Almoço no Grande Hotel de Luso, aberto a quem quiser associar-se, mediante prévia inscrição; às 15.00h – Conferência, a proferir pelo Professor Doutor José Carlos Seabra Pereira, sobre a Vida e Obra de Monsenhor Raul Mira, seguida de abertura de exposição, a decorrer nas instalações da Junta de Turismo de Luso.
Esta procurará ser a justa homenagem àquele de quem um dia D. João Evangelista de Lima Vidal dizia: “Ele tem sido a luz dos meus olhos cegos, ele tem sido a respiração do meu peito seco, ele tem sido os braços do meu esqueleto, ele tem sido a vida da minha morte; ele é a alma branca da Diocese de Aveiro”. Nada melhor que esta citação para ilustrar o reconhecimento deste bispo relativamente ao seu trabalho. Mas, em sintonia com o povo de Luso e parafraseando D. João Evangelista de Lima Vidal, se ele foi a alma branca da Diocese de Aveiro, deixou que o brilho dessa alma se estendesse a terras de África e à sua Diocese de origem, terra onde nasceu, se formou e, no final da vida, com tanta afabilidade, soube servir os seus.
A homenagem é, por isso, acção de graças pelo dom que foi para todos e recordação do bem que entre tantos semeou.
Pe. Carlos Alberto Godinho
Cantanhede: Jovens casais participaram no CPM
No passado fim-de-semana encerraram os trabalhos de mais um CPM. Numa tentativa de ir ao encontro da disponibilidade dos jovens casais, organizou-se o CPM em dois fins-de-semana consecutivos: o primeiro dia a um sábado e o segundo no domingo do fim-de-semana seguinte, onde estiveram presentes 19 jovens casais do concelho de Cantanhede e arredores.
No final dos trabalhos, o grupo de noivos demonstrou toda a sua concordância na utilidade em frequentar esta actividade, não deixando mesmo de confessar a sua surpresa pela forma aberta comunicativa e disponível como a equipa do CPM os recebe e os encoraja. São eles que o dizem nas várias fases de avaliação que lhes são pedidas.
Ao chegarem, é frequente afirmarem que estão ali por obrigação e por dever. No final do primeiro dia, depois de algumas reuniões de trabalho para discutir alguns aspectos sobre os temas propostos, e depois de ouvirem os testemunhos da equipa, revelam já uma opinião completamente oposta à inicial.
Confessam ainda como positivo o facto de conhecerem outros casais, com quem fazem amizade, a oportunidade de poderem discutir assuntos que por vezes lhes escapam, e o salutar convívio à volta de uma mesa cheia de alimento partilhado entre todos.
Se damos conhecimento deste sentir não é por vaidade pelo nosso trabalho, mas para que sirva de incentivo a todos aqueles que pretendem preparar o seu matrimónio, venham passar dois dias das suas vidas numa actividade que, a julgar pelos testemunhos de quem por lá já passou, é útil, pois poderá servir de encorajamento às dificuldades da vida a dois.
Desta vez, a motivação foi complementada com a celebração de 25 anos de casamento de dois casais da equipa de CPM, prova provada, entre muitas, de que “quem corre por gosto não cansa”.
O próximo CPM está marcado para os dias 5 e 6 de Julho no Centro Paroquial de São Pedro, devendo os noivos comparecer pelas 9h30 do primeiro dia.
No final dos trabalhos, o grupo de noivos demonstrou toda a sua concordância na utilidade em frequentar esta actividade, não deixando mesmo de confessar a sua surpresa pela forma aberta comunicativa e disponível como a equipa do CPM os recebe e os encoraja. São eles que o dizem nas várias fases de avaliação que lhes são pedidas.
Ao chegarem, é frequente afirmarem que estão ali por obrigação e por dever. No final do primeiro dia, depois de algumas reuniões de trabalho para discutir alguns aspectos sobre os temas propostos, e depois de ouvirem os testemunhos da equipa, revelam já uma opinião completamente oposta à inicial.
Confessam ainda como positivo o facto de conhecerem outros casais, com quem fazem amizade, a oportunidade de poderem discutir assuntos que por vezes lhes escapam, e o salutar convívio à volta de uma mesa cheia de alimento partilhado entre todos.
Se damos conhecimento deste sentir não é por vaidade pelo nosso trabalho, mas para que sirva de incentivo a todos aqueles que pretendem preparar o seu matrimónio, venham passar dois dias das suas vidas numa actividade que, a julgar pelos testemunhos de quem por lá já passou, é útil, pois poderá servir de encorajamento às dificuldades da vida a dois.
Desta vez, a motivação foi complementada com a celebração de 25 anos de casamento de dois casais da equipa de CPM, prova provada, entre muitas, de que “quem corre por gosto não cansa”.
O próximo CPM está marcado para os dias 5 e 6 de Julho no Centro Paroquial de São Pedro, devendo os noivos comparecer pelas 9h30 do primeiro dia.
José Augusto Reis
Jovens dinamizaram Via Lucis em Cantanhede
- Celebração retratou alguns dos acontecimentos ocorridos entre a Ressurreição e o Pentecostes
Mais de 200 de jovens da catequese paroquial, escuteiros, catequistas, pais e algumas pessoas da nossa comunidade paroquial participaram na Via Lucis, também conhecida por Caminho da Luz, no passado sábado, 12 de Abril, pelas 20h00, com início junto à igreja da Misericórdia.
Esta iniciativa litúrgica medita sobre alguns dos acontecimentos ocorridos entre a Ressurreição de Jesus Cristo e o Pentecostes e leva à descoberta de que a Luz de Cristo Ressuscitado ilumina as nossas vidas.
Este momento de meditação, mas também de alegria e esperança, foi dinamizado pelos jovens da catequese do sétimo ao décimo ano, em colaboração com o agrupamento de escuteiros e grupo de jovens de Cantanhede. Enriqueceram esta iniciativa os grupos de catequese da Póvoa da Lomba, Varziela, São José e Lemede.
O número de participantes excedeu as melhores expectativas uma vez que é uma proposta litúrgica recente, nunca realizada na nossa paróquia e por isso pouco conhecida. Esta meditação sobre a Ressurreição de Jesus Cristo foi feita ao longo de seis estações ou momentos de reflexão.
Estes momentos foram simbolizados em cartazes, apresentados e iluminados pelos jovens e colocados ao longo do percurso entre a igreja da Santa Casa da Misericórdia e a igreja matriz, seguindo-se a habitual celebração da eucaristia das 21h00, com o coro de jovens de Cantanhede e Lemede.
A elevada participação, a luz das tochas, a cor branca predominante das roupas e a alegria dos jovens com os seus cânticos pelas ruas da cidade agradou a todos aqueles que participaram na Via Lucis e deu a confiança necessária para dar continuidade a esta iniciativa nos próximos anos.
Mais de 200 de jovens da catequese paroquial, escuteiros, catequistas, pais e algumas pessoas da nossa comunidade paroquial participaram na Via Lucis, também conhecida por Caminho da Luz, no passado sábado, 12 de Abril, pelas 20h00, com início junto à igreja da Misericórdia.
Esta iniciativa litúrgica medita sobre alguns dos acontecimentos ocorridos entre a Ressurreição de Jesus Cristo e o Pentecostes e leva à descoberta de que a Luz de Cristo Ressuscitado ilumina as nossas vidas.
Este momento de meditação, mas também de alegria e esperança, foi dinamizado pelos jovens da catequese do sétimo ao décimo ano, em colaboração com o agrupamento de escuteiros e grupo de jovens de Cantanhede. Enriqueceram esta iniciativa os grupos de catequese da Póvoa da Lomba, Varziela, São José e Lemede.
O número de participantes excedeu as melhores expectativas uma vez que é uma proposta litúrgica recente, nunca realizada na nossa paróquia e por isso pouco conhecida. Esta meditação sobre a Ressurreição de Jesus Cristo foi feita ao longo de seis estações ou momentos de reflexão.
Estes momentos foram simbolizados em cartazes, apresentados e iluminados pelos jovens e colocados ao longo do percurso entre a igreja da Santa Casa da Misericórdia e a igreja matriz, seguindo-se a habitual celebração da eucaristia das 21h00, com o coro de jovens de Cantanhede e Lemede.
A elevada participação, a luz das tochas, a cor branca predominante das roupas e a alegria dos jovens com os seus cânticos pelas ruas da cidade agradou a todos aqueles que participaram na Via Lucis e deu a confiança necessária para dar continuidade a esta iniciativa nos próximos anos.
PREPARANDO O ANO DE SÃO PAULO
Centena e meia de sacerdotes reflectem sobre a vida e obra do Apóstolo
Na segunda-feira, 14 de Abril, uma centena e meia de sacerdotes de muitas dioceses viveram uma Jornada de reflexão Pastoral sobre o Ano dedicado a S. Paulo, que o Papa Bento XVI marcou a partir do próximo dia 28 de Junho. Estiveram presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, D. António Taipa, seu bispo Auxiliar e Mons. Rafael Espírito Santo, Vigário regional do Opus Dei.
Estas Jornadas, que já vão na XIIª edição, realizam-se anualmente no Centro de Convívios de Enxomil, Arcozelo (Vª Nª de Gaia) e este ano tiveram como título “S. Paulo e a Nova Evangelização”. Constaram de uma Conferencia da parte da manhã, a cargo de D. António Couto, Bispo auxiliar de Braga, com o título de “S. Paulo, Modelo de Evangelizador” e outra da parte da tarde, proferida pelo Prof. Francisco Varo, da Universidade de Navarra sobre “Os Primeiros cristãos, inspiração e paradigma da Nova Evangelização”.
D. António Couto desenvolveu a sua Conferência traçando o perfil de S. Paulo nas suas componentes grega (a razão), romana (a acção organizada) e semita (a paixão e o sentimento). A partir dos escritos de S. Paulo foi mostrando o duplo nascimento, o do sangue (como judeu) e o de Deus (conversão). Este último porque Deus “se fez aparecer” a Paulo, se lhe revelou e o conquistou para a missão. Também a partir dos escritos paulinos, desenvolveu os traços da verdadeira Evangelização, que é graça, necessidade e vocação, de cada cristão e de toda a Igreja. Terminou salientando a sua solicitude maternal e paternal para com os membros das comunidades por ele formadas, que o capacitou para criar uma rede de colaboradores que multiplicaram e continuaram a sua tarefa. Seguiu-se um tempo para perguntas até à hora de almoço.
Depois do almoço houve tempo para convívio, troca de impressões e experiências. Interessante o testemunho do Pe. Hugo Santos de Lisboa, que relatou as suas relações de amizade pessoal desde há mais de 10 anos com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I. Como é sabido, o Santo Padre indicou o tema do Ecumenismo como uma vertente principal deste Ano Paulino.
À tarde, Prof. Francisco Varo começou por explicar o sentido da expressão Nova Evangelização, que não é uma mera repetição, mas novidade no modo de realizar, para fazer frente as novos desafios da sociedade. Aliás sempre foi assim e ilustrou-o mostrando como a evangelização se foi realizando desde a própria pregação de Jesus, depois na geração dos Apóstolos (contavam o que tinham visto e ouvido a Jesus) e, seguidamente na 2ª geração (contavam o que tinham ouvido aos Apóstolos), para depois, entre os séculos II e IV, se dar a enorme expansão no meio das dificuldades das perseguições, através do testemunho dos mártires. Um pormenor interessante foi o de verificar-se que as profissões mais abundantes entre estes primeiros cristãos serem a de militares e marinheiros, que apontam para uma grande mobilidade e contactos com gentes muito diversas.
No final D. Manuel Clemente salientou a importância destes encontros sacerdotais e sublinhou a necessidade de responder ao desafio da Nova Evangelização implicando nela todos e cada um dos cristãos. Mons. Espírito Santo encerrou a Jornada apelando para um ânimo optimista e confiante perante os desafios que a nossa época comporta.
Na segunda-feira, 14 de Abril, uma centena e meia de sacerdotes de muitas dioceses viveram uma Jornada de reflexão Pastoral sobre o Ano dedicado a S. Paulo, que o Papa Bento XVI marcou a partir do próximo dia 28 de Junho. Estiveram presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, D. António Taipa, seu bispo Auxiliar e Mons. Rafael Espírito Santo, Vigário regional do Opus Dei.
Estas Jornadas, que já vão na XIIª edição, realizam-se anualmente no Centro de Convívios de Enxomil, Arcozelo (Vª Nª de Gaia) e este ano tiveram como título “S. Paulo e a Nova Evangelização”. Constaram de uma Conferencia da parte da manhã, a cargo de D. António Couto, Bispo auxiliar de Braga, com o título de “S. Paulo, Modelo de Evangelizador” e outra da parte da tarde, proferida pelo Prof. Francisco Varo, da Universidade de Navarra sobre “Os Primeiros cristãos, inspiração e paradigma da Nova Evangelização”.
D. António Couto desenvolveu a sua Conferência traçando o perfil de S. Paulo nas suas componentes grega (a razão), romana (a acção organizada) e semita (a paixão e o sentimento). A partir dos escritos de S. Paulo foi mostrando o duplo nascimento, o do sangue (como judeu) e o de Deus (conversão). Este último porque Deus “se fez aparecer” a Paulo, se lhe revelou e o conquistou para a missão. Também a partir dos escritos paulinos, desenvolveu os traços da verdadeira Evangelização, que é graça, necessidade e vocação, de cada cristão e de toda a Igreja. Terminou salientando a sua solicitude maternal e paternal para com os membros das comunidades por ele formadas, que o capacitou para criar uma rede de colaboradores que multiplicaram e continuaram a sua tarefa. Seguiu-se um tempo para perguntas até à hora de almoço.
Depois do almoço houve tempo para convívio, troca de impressões e experiências. Interessante o testemunho do Pe. Hugo Santos de Lisboa, que relatou as suas relações de amizade pessoal desde há mais de 10 anos com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I. Como é sabido, o Santo Padre indicou o tema do Ecumenismo como uma vertente principal deste Ano Paulino.
À tarde, Prof. Francisco Varo começou por explicar o sentido da expressão Nova Evangelização, que não é uma mera repetição, mas novidade no modo de realizar, para fazer frente as novos desafios da sociedade. Aliás sempre foi assim e ilustrou-o mostrando como a evangelização se foi realizando desde a própria pregação de Jesus, depois na geração dos Apóstolos (contavam o que tinham visto e ouvido a Jesus) e, seguidamente na 2ª geração (contavam o que tinham ouvido aos Apóstolos), para depois, entre os séculos II e IV, se dar a enorme expansão no meio das dificuldades das perseguições, através do testemunho dos mártires. Um pormenor interessante foi o de verificar-se que as profissões mais abundantes entre estes primeiros cristãos serem a de militares e marinheiros, que apontam para uma grande mobilidade e contactos com gentes muito diversas.
No final D. Manuel Clemente salientou a importância destes encontros sacerdotais e sublinhou a necessidade de responder ao desafio da Nova Evangelização implicando nela todos e cada um dos cristãos. Mons. Espírito Santo encerrou a Jornada apelando para um ânimo optimista e confiante perante os desafios que a nossa época comporta.
16 de abril de 2008
Fé e Compromisso
ESTA ARTE NOBRE E DIFÍCIL
José Dias da Silva
Estas palavras, com que o Concílio quis manifestar o seu respeito e admiração pelo exercício da política (GS 75), apresentam-se hoje em vivo contraste com a realidade.
Efectivamente nunca o exercício político terá tido uma imagem tão degradada. Não é difícil encontrar razões para tal situação. Sem pretender enumerá-las todas ou hierarquizá-las, aqui ficam algumas. A globalização, nas suas características actuais, privilegia o primado do económico sobre o político: as empresas deslocalizam-se depois de terem sugado as mordomias que os Estados de origem se viram forçados a conceder-lhes para outras regiões onde a mão-de-obra garante maiores lucros. E o poder político parece ficar manietado. Não haverá nada que possa ser feito em prol do primado do político sobre esta ditadura do económico? Este eclipse do Estado é um factor fortemente negativo para a sua afirmação pública. Depois, o político é um campo em que as decisões nem sempre funcionam como se desejaria e os seus resultados se arrastam. Não é fácil mudar mentalidades por decreto e as reformas, sempre pedidas, implicam mudanças de vida para as quais poucos estão disponíveis. Em terceiro lugar, a política é o lugar por excelência do compromisso, o que numa sociedade maniqueísta não é muito fácil de entender, aceitar e praticar. A propósito de negociações recentes falou-se em vitória e derrota, mas nunca de acordo, quando muito de entendimento. Até parece que os intervenientes nestes processos políticos têm receio de assumir a cidadania como um exercício de diálogo e de cedências mútuas orientadas pelo serviço do bem comum e não como um campo de batalha onde cada um guarda zelosamente o seu território e onde a cedência aparece com um acto de cobardia indigno da pessoa. E, sobretudo quando uma sociedade é doentiamente corporativista, estes tiques reptileanos agudizam-se ainda mais.
Depois vem as palavras verdadeiramente autofágicas dos políticos com responsabilidades graves na degradação da sua imagem: por exemplo, as contínuas acusações de mentiroso e incapaz de cumprir promessas. É quase ridícula esta falta de bom senso (e de inteligência?): é que, quando acusam os seus adversários de partido mas colegas de profissão, os políticos estão a acusar-se também a si próprios e sobretudo à sua classe desses mesmos vícios e defeitos. E o que passa para a opinião pública é essa auto-avaliação, feita pelos próprios envolvidos.
Mas para lá das palavras, cada vez mais desvalorizadas, há também os comportamentos. E bastará lembrar dois ou três casos recentes. O caso de Jorge Coelho e a Mota-Engil é mais um elo numa longa cadeia que justifica o sábio ditado popular com tudo o que tem de injusto: “melhor que ser ministro é ter sido”. Como se sabe, não é caso único, o que agrava a situação. Mas sempre que acontece um caso destes fica sempre a dúvida: estes convites são para pagar favores antigos ou para garantir favorecimentos futuros. Claro que o problema é complexo: Deverá um ex-ministro ser impedido de trabalhar onde lhe surgir a oportunidade? Esta limitação não o irá prejudicar como cidadão? Bastará legislar e estabelecer um “período de nojo”? Mas o problema de fundo não está no tanto no ser ilegal mas na esfera do ético. E à lei não compete legislar sobre os domínios da ética mas sob o império da ética, pois a prioridade é da ética.
A afirmação de um ilustre deputado de que “o casamento se baseia em afectos e não em deveres” é uma afirmação preocupante: naturalmente que cairá bem a muita gente. Mas numa sociedade, onde só se fala de direitos e nunca deveres, esta afirmação vem reforçar mais esta falha. Não é possível viver numa sociedade só fundada em direitos. Já João XXIII recordava que esquecer os deveres é como que "destruir com uma mão o que a outra vai construindo" (PT30). Fazer uma afirmação destas como justificação de uma proposta partidária, neste caso do PS, é um péssimo contributo para a construção de uma sociedade que se quer justa e solidária.
Finalmente, com o recente aumento do salário mínimo, os grandes beneficiados foram, imagine-se, os partidos que viram o seu subsídio crescer acima da média. Isto é, os mais pobres e os partidos foram os que tiveram o maior aumento, bem acima da inflação. Que os pobres tenham uma discriminação positiva está muito bem e até deveria ser maior, pois trata-se de uma exigência de justiça social. Mas os partidos!?
Dir-se-á que estes são três exemplos ridículos. É sintomático que alguém assim pense, mas sejam ou não, são sobretudo sinais de uma mentalidade vigente, mentalidade esta que vem ainda deteriorar mais a imagem dos políticos e por arrastamento, do exercício político, que dada a sua exposição mediática, deveria ser o primeiro exercício de cidadania.
“Aqueles que são ou se podem tornar capazes de exercer a arte, simultaneamente tão nobre e difícil, da política, preparem-se para ela e procurem exercê-la sem pensarem no interesse pessoal e nas vantagens materiais. Lutem com integridade e prudência contra a injustiça e a opressão, contra o absolutismo e a intolerância, quer de um só homem, quer de um partido político; dediquem-se, na actividade política, ao bem de todos com sinceridade e rectidão, com amor e coragem” (GS 75).
No arciprestado da Carapinheira
3.º Curso Alpha deu copiosos frutos
Alargado às paróquias do arciprestado da Carapinheira, o 3.º curso Alpha, que teve o seu epílogo dia 13 de Abril, atingiu os seus objectivos, congregando novas pessoas ao Corpo de Cristo. Uma missa de integração na comunidade, com apresentação de diversos testemunhos, foi o culminar deste modo Kerigmático de aprofundar a fé na Igreja.
Seis dezenas de pessoas, apoiadas por 24 monitores, participaram no 3.º Curso Alpha realizado na Carapinheira, entre 17 de Janeiro e 13 de Abril, com orientação do diácono Lusitano Rainho. Durante 14 sessões, incluindo “um fim-de-semana” em Fátima, os catecúmenos tiveram oportunidade de “receber” a força de vontade para continuar a alimentar a sua fé e integrar-se num movimento de evangelização.
Com efeito, muitos dos ‘frequentadores’ do curso Alpha descobriram novos e marcantes sinais de Deus nas suas vidas e, numa dinâmica de interpelação e de testemunho, sentem que precisam de crescer tanto na dimensão pessoal como familiar e paroquial da sua fé católica. Deste modo há quem considere que até se deu uma conversão à prática mais habitual da fé e, noutros casos, se dá mesmo uma descoberta de um outro rosto de Igreja. Segundo diversos testemunhos, a fé de alguns “sofreu um empurrão”; outros, uma “sacudidela”, de tal modo que algumas consciências ficaram “desassossegadas”.
Os temas do curso abordam as questões mais elementares da fé cristã: quem é Jesus, porque morreu Jesus, como estar certo da minha fé, ler a Bíblia, rezar: como e porquê, como é que Deus nos conduz. Um momento central foi o fim-de-semana, que decorre, após a sexta semana, e que aborda só o tema do Espírito Santo – quem é, qual a sua obra e como ser cheio do Espírito Santo. Após esse momento significativo de vivência pessoal e comunitária, seguiram-se os temas: como resistir ao mal, falar aos outros, Deus cura ainda hoje, a Igreja e – no encerramento do curso “como tirar partido do resto da minha vida”.
Na penúltima sessão, ocorrida dia 3 de Abril, o eminente bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, falando sobre o tema “O que é a Igreja”, explicou a sua “paixão pela Igreja”, focando diversos aspectos da sua exímia experiência como pároco e bispo. O prelado disse que “a participação dos cristãos tornam a Igreja viva”, sustentando que “ a Igreja (do grego ekklesia: “Eclésia”), segundo a Bíblia, é constituída por todos aqueles que crêem que o Senhor Jesus, o Cristo (o Enviado) é o filho de Deus; vulgarmente tem o sentido de Templo (Vide Colossenses 1:17-18: “Cristo, como cabeça do corpo que é a igreja”); é uma Instituição religiosa que tem como base os ensinamentos de Cristo do Novo Testamento”.
A última sessão foi apresentada pelo P.e Élcio, do Instituto Fraternidade Jesus Salvador (Brasil) que, abordando temas do quotidiano, pretendeu estimular os catecúmenos a uma vida dedicada aos ensinamentos de Cristo e participar nos movimentos litúrgicos das paróquias porque “o rio corre para o mar…” e “é preciso pedalar…”, numa simbologia de “como os cristãos devem ir ao encontro de Jesus e espalhar a Boa Nova”.
“E, agora que vamos fazer às quintas-feiras à noite? Aprendemos aqui tanta coisa, o convívio foi tão bom, criámos novas amizades, descobri que a minha vida agora tem outro sentido”, foram algumas perguntas que se ouviram na última sessão.
A celebração da Eucaristia de domingo encerrou o 3.º Curso Alpha, que integrou participantes das paróquias de Carapinheira, Tentúgal, Meãs, Arazede, Seixo, Gatões e Montemor-o-Velho. O diácono Lusitano, coordenador do curso, dirigindo-se ao padre José Luís e à comunidade, revelou que “para participarem no curso, alguns tiveram que vencer barreiras pessoais, e até sociais; agora, só pretendem que os ajudemos a serem melhores cristãos no futuro”, acrescentando que “não está nos nossos planos parar por aqui”. Por isso, continuou, “a equipa de animadores que comigo trabalhou propôs-se continuar a realizar iniciativas bíblicas para aprofundar os seus conhecimentos e a sua fé”. Augusto Lusitano afirmou ainda que “estas pessoas estão diferentes; por isso, sem medo, nem vergonha, quiseram apresentar-se hoje a toda a comunidade cristã católica de Carapinheira para dar o seu testemunho pessoal; permita que, pela sua atitude, todos lhe manifestemos o nosso apreço com um aplauso entusiasta”.
Dos testemunhos apresentados realçamos um, que “tocou” toda a comunidade: “foi difícil ganhar coragem para aqui vir dar o meu testemunho; este curso marcou a minha vida porque cresci afastado da Igreja e agora encontrei o caminho para chegar a Jesus; é que eu não sou baptizado, mas com este curso e com a preparação baptismal estou decidido entrar no seio da Igreja católica”.
O padre José Luís Ferreira, evidenciando satisfação pela forma e entusiasmo com que a comunidade cristã da Carapinheira está a aderir aos movimentos litúrgicos da paróquia, elogiou o trabalho ora desenvolvido com o curso Alpha, exortando os paroquianos a continuarem irmanados na fé católica, pois ”é Deus, através do Espírito Santo, que nos ilumina e dá forças para viver em Amor, Paz e Solidariedade”. Dirigindo ao testemunho que “alegrou” a comunidade cristã, o pároco, algo emocionado, disse “força, coragem e obrigado pela sua mensagem; felicito-o pela vontade demonstrada em participar na vida da Igreja”.
O Curso Alpha é um processo de evangelização – com já presença em mais de cem países – e numa expressão querigmática – isto é, de primeiro anúncio de Jesus Cristo – o curso Alpha lança as bases de adesão à Pessoa de Jesus Cristo numa consciencialização daquilo que é ser, de facto, cristão... em Igreja.
Embora destinado a pessoas que não têm uma prática frequente da sua fé, no entanto, muitos cristãos (ditos) praticantes têm encontrado no curso Alpha uma resposta para algumas dúvidas, para as bases um tanto incipientes da sua fé católica e ainda para retomar a vivência cristã mais assumida.
Cada sessão do ‘curso Alpha’ tem três momentos claros, complementares e progressivos: refeição (jantar normalmente), um tema e a partilha/discussão. Tudo isto acontece em mesas estáveis – com cerca de dez pessoas, onde há um casal responsável e (quando possível) ou outro co-responsável – durante as sessões do curso.
O Curso, que teve o apoio da equipa Alpha de Febres, também contou com colaboração de leigos do arciprestado, e dos padres José Luís, António Domingues e Luís Filipe (Preciosíssimo Sangue), Élcio, Martinho, João Maria e Ronicés e ‘frater’s’ João Ugo, João Paulo e João Miguel (Fraternidade Jesus Salvador) e de D. Albino Cleto, terminou com um almoço-convívio e animação popular.
Alargado às paróquias do arciprestado da Carapinheira, o 3.º curso Alpha, que teve o seu epílogo dia 13 de Abril, atingiu os seus objectivos, congregando novas pessoas ao Corpo de Cristo. Uma missa de integração na comunidade, com apresentação de diversos testemunhos, foi o culminar deste modo Kerigmático de aprofundar a fé na Igreja.
Seis dezenas de pessoas, apoiadas por 24 monitores, participaram no 3.º Curso Alpha realizado na Carapinheira, entre 17 de Janeiro e 13 de Abril, com orientação do diácono Lusitano Rainho. Durante 14 sessões, incluindo “um fim-de-semana” em Fátima, os catecúmenos tiveram oportunidade de “receber” a força de vontade para continuar a alimentar a sua fé e integrar-se num movimento de evangelização.
Com efeito, muitos dos ‘frequentadores’ do curso Alpha descobriram novos e marcantes sinais de Deus nas suas vidas e, numa dinâmica de interpelação e de testemunho, sentem que precisam de crescer tanto na dimensão pessoal como familiar e paroquial da sua fé católica. Deste modo há quem considere que até se deu uma conversão à prática mais habitual da fé e, noutros casos, se dá mesmo uma descoberta de um outro rosto de Igreja. Segundo diversos testemunhos, a fé de alguns “sofreu um empurrão”; outros, uma “sacudidela”, de tal modo que algumas consciências ficaram “desassossegadas”.
Os temas do curso abordam as questões mais elementares da fé cristã: quem é Jesus, porque morreu Jesus, como estar certo da minha fé, ler a Bíblia, rezar: como e porquê, como é que Deus nos conduz. Um momento central foi o fim-de-semana, que decorre, após a sexta semana, e que aborda só o tema do Espírito Santo – quem é, qual a sua obra e como ser cheio do Espírito Santo. Após esse momento significativo de vivência pessoal e comunitária, seguiram-se os temas: como resistir ao mal, falar aos outros, Deus cura ainda hoje, a Igreja e – no encerramento do curso “como tirar partido do resto da minha vida”.
Na penúltima sessão, ocorrida dia 3 de Abril, o eminente bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, falando sobre o tema “O que é a Igreja”, explicou a sua “paixão pela Igreja”, focando diversos aspectos da sua exímia experiência como pároco e bispo. O prelado disse que “a participação dos cristãos tornam a Igreja viva”, sustentando que “ a Igreja (do grego ekklesia: “Eclésia”), segundo a Bíblia, é constituída por todos aqueles que crêem que o Senhor Jesus, o Cristo (o Enviado) é o filho de Deus; vulgarmente tem o sentido de Templo (Vide Colossenses 1:17-18: “Cristo, como cabeça do corpo que é a igreja”); é uma Instituição religiosa que tem como base os ensinamentos de Cristo do Novo Testamento”.
A última sessão foi apresentada pelo P.e Élcio, do Instituto Fraternidade Jesus Salvador (Brasil) que, abordando temas do quotidiano, pretendeu estimular os catecúmenos a uma vida dedicada aos ensinamentos de Cristo e participar nos movimentos litúrgicos das paróquias porque “o rio corre para o mar…” e “é preciso pedalar…”, numa simbologia de “como os cristãos devem ir ao encontro de Jesus e espalhar a Boa Nova”.
“E, agora que vamos fazer às quintas-feiras à noite? Aprendemos aqui tanta coisa, o convívio foi tão bom, criámos novas amizades, descobri que a minha vida agora tem outro sentido”, foram algumas perguntas que se ouviram na última sessão.
A celebração da Eucaristia de domingo encerrou o 3.º Curso Alpha, que integrou participantes das paróquias de Carapinheira, Tentúgal, Meãs, Arazede, Seixo, Gatões e Montemor-o-Velho. O diácono Lusitano, coordenador do curso, dirigindo-se ao padre José Luís e à comunidade, revelou que “para participarem no curso, alguns tiveram que vencer barreiras pessoais, e até sociais; agora, só pretendem que os ajudemos a serem melhores cristãos no futuro”, acrescentando que “não está nos nossos planos parar por aqui”. Por isso, continuou, “a equipa de animadores que comigo trabalhou propôs-se continuar a realizar iniciativas bíblicas para aprofundar os seus conhecimentos e a sua fé”. Augusto Lusitano afirmou ainda que “estas pessoas estão diferentes; por isso, sem medo, nem vergonha, quiseram apresentar-se hoje a toda a comunidade cristã católica de Carapinheira para dar o seu testemunho pessoal; permita que, pela sua atitude, todos lhe manifestemos o nosso apreço com um aplauso entusiasta”.
Dos testemunhos apresentados realçamos um, que “tocou” toda a comunidade: “foi difícil ganhar coragem para aqui vir dar o meu testemunho; este curso marcou a minha vida porque cresci afastado da Igreja e agora encontrei o caminho para chegar a Jesus; é que eu não sou baptizado, mas com este curso e com a preparação baptismal estou decidido entrar no seio da Igreja católica”.
O padre José Luís Ferreira, evidenciando satisfação pela forma e entusiasmo com que a comunidade cristã da Carapinheira está a aderir aos movimentos litúrgicos da paróquia, elogiou o trabalho ora desenvolvido com o curso Alpha, exortando os paroquianos a continuarem irmanados na fé católica, pois ”é Deus, através do Espírito Santo, que nos ilumina e dá forças para viver em Amor, Paz e Solidariedade”. Dirigindo ao testemunho que “alegrou” a comunidade cristã, o pároco, algo emocionado, disse “força, coragem e obrigado pela sua mensagem; felicito-o pela vontade demonstrada em participar na vida da Igreja”.
O Curso Alpha é um processo de evangelização – com já presença em mais de cem países – e numa expressão querigmática – isto é, de primeiro anúncio de Jesus Cristo – o curso Alpha lança as bases de adesão à Pessoa de Jesus Cristo numa consciencialização daquilo que é ser, de facto, cristão... em Igreja.
Embora destinado a pessoas que não têm uma prática frequente da sua fé, no entanto, muitos cristãos (ditos) praticantes têm encontrado no curso Alpha uma resposta para algumas dúvidas, para as bases um tanto incipientes da sua fé católica e ainda para retomar a vivência cristã mais assumida.
Cada sessão do ‘curso Alpha’ tem três momentos claros, complementares e progressivos: refeição (jantar normalmente), um tema e a partilha/discussão. Tudo isto acontece em mesas estáveis – com cerca de dez pessoas, onde há um casal responsável e (quando possível) ou outro co-responsável – durante as sessões do curso.
O Curso, que teve o apoio da equipa Alpha de Febres, também contou com colaboração de leigos do arciprestado, e dos padres José Luís, António Domingues e Luís Filipe (Preciosíssimo Sangue), Élcio, Martinho, João Maria e Ronicés e ‘frater’s’ João Ugo, João Paulo e João Miguel (Fraternidade Jesus Salvador) e de D. Albino Cleto, terminou com um almoço-convívio e animação popular.
Aldo Aveiro
15 de abril de 2008
18 de Abril:
Diocese de Coimbra associa-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Celebra-se no próximo dia 18 de Abril, o "Dia Internacional dos Monumentos e Sítios", uma iniciativa apoiada pela UNESCO e que tem como tema, este ano, "Património Religiosos e Espaços Sagrados".
A Conferência Episcopal Portuguesa associa-se a esta celebração no dia 18 de Abril, através da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicação Social, incentivando as dioceses a comemora-lo localmente.
A Diocese de Coimbra, por iniciativa de D. Albino Cleto, garantirá visitas guiadas e gratuitas aos seguintes espaços sagrados: Sé Nova (16,30 horas); Sé Velha (da parte da manhã) e Santa Cruz (às 16.30 horas).
Também em Cantanhede, por iniciativa da Câmara Municipal, haverá, no Museu da Pedra, às 10,30 horas, uma sessão em que, entre outros oradores, falará o Bispo de coimbra sobre a "Iconografia Religiosa nos espaços sagrados". Seguir-se-á, às 12,30 horas, uma visita à Capela da Varziela.
Miguel Cotrim
No Luso nos dias 17 e 18 de Maio
Coimbra prepara Encontro Diocesano
Os Secretariados Diocesanos da Pastoral Juvenil e da Pastoral Familiar propõem este ano um grande encontro para assinalar o Dia da Igreja Diocesana, associando o II Grande Encontro dos Jovens da Diocese de Coimbra e a XIV Festa das Famílias, nos dias 17 e 18 de Maio, no Luso.
Este encontro tem por tema "A mesma Família, o mesmo Pai" e o seu programa está distribuído da seguinte forma: o sábado à tarde será preenchido com um Festival Jovem e a noite com uma Vigília pela Mata do Buçaco, a terminar com um concerto na Cruz Alta; o Domingo terá na parte da manhã, actividades separadas por escalões etários (infantil, adolescentes, juvenil e adultos/seniores), seguida de um período de "actividades paralelas" com animação de rua, stands e workshops, uma Grande Festa, durante a tarde, e a Eucaristia a encerrar.
"Este encontro coincide com o encerramento da Semana da Vida, que, tradicionalmente, reúne as famílias da Diocese em encontro (Festa das Famílias)", realçou Jorge Cotovio, responsável pela Pastoral Familiar da Diocese de Coimbra na apresentação deste evento. Apesar da Família viver actualmente uma certa instabilidade, fruto também da sociedade e das políticas de Governo, vale a pena apostar nesta instituição, afirma o responsável pela Pastoral Familiar. "A Pastoral Familiar está empenhada em contrariar estes aspectos negativos", como por exemplo, a tentativa de facilitar os divórcios litigiosos, salientou o responsável.
D. Albino Cleto que presidiu à conferência de imprensa, congratulou-se por esta iniciativa dos secretariados diocesanos, e pretende que as famílias cristãs, sejam o "farol" desta sociedade. "Tudo que seja para apoiar a Família é óptimo, agora, não procuramos ser bombeiros para apagar os incêndios", realçou o prelado da diocese.
O Padre João Paulo Vaz, responsável pela Pastoral Juvenil da Diocese de Coimbra apresentou as diversas actividades que irão congregar paróquias, movimentos, estruturas diocesanas e instituições ao longo de dois dias no Luso. "Queremos realçar o valor da instituição familiar, base da sociedade, e o valor dos jovens, esperança da humanidade. Queremos realçar que a Igreja Diocesana, está ao lado da família e da juventude, as protege, provoca e dinamiza, mesmo em especial quando as nossas estruturas políticas e governamentais não o fazem", afirmou o sacerdote.
As actividades propostas são muitas. O encontro inicia-se no sábado pelas 16 horas, com a "Festa Jovem" num palco centrado nos jardins do Luso. Os artistas: Padre João Paulo Vaz e a sua banda e o musical Beymond. Mais tarde, após o jantar, realizar-se-á uma vigília nocturna pela Mata do Buçaco, um percurso que irá desde do Palace Hotel até à Cruz Alta. Na Cruz Altar decorrerá um concerto.
No domingo realizar-se-ão outras actividades, desde de momentos de catequese, workshops, animação musical e cultural. Existirão espaços infantis, outro radical (pela mata do Buçaco). Prevê-se também a animação de rua com balões, pinturas faciais e a presença dos saltimbancos (Grupo de Teatro Sobral de Ceira).
Haverá um espaço para stands com a presença dos movimentos, associações e secretariados diocesanos.
Este encontro prevê uma forte participação da Igreja Diocesana, tanto que as medidas de segurança foram acauteladas pela organização com a presença da Cruz Vermelha.
Miguel Cotrim
D. João Alves presidiu ao encontro europeu dos Cursilhos de Cristandade
Milhares de pessoas estiveram no passado fim-de-semana em Fátima para o encontro europeu dos Cursilhos de Cristandade, movimento que pretende ajudar os cristãos no aprofundamento da fé.
Na Eucaristia conclusiva, celebrada no recinto do Santuário, D. João Alves falou da "missão de evangelização" dos membros deste Movimento, que convidou "ir ao encontro dos que não conhecem, ou se esqueceram da fé".
O Bispo emérito de Coimbra pediu uma aposta forte na formação dos seus membros, para que melhor possam testemunhar e "anunciar Jesus Cristo".
Sábado, em Fátima, D. José Policarpo referiu-se ao trabalho dos Cursos de Cristandade, os quais "propõem uma pedagogia e sugerem uma espiritualidade, ambas marcadas pela decisão corajosa de travar esta luta pela vida".
"Propõem decisões corajosas e radicais de conversão, numa luta que quer o triunfo da graça, o triunfo de Jesus Cristo, ou melhor, que quer que o triunfo de Jesus Cristo seja o nosso triunfo, na certeza confiante de que, com Ele, podemos vencer essa luta", apontou o Cardeal-Patriarca de Lisboa.
Na sua homilia, deixou votos de que "as vossas ressonâncias sejam sempre ressonância do coração de Deus". "É que se não escutarmos a Sua Palavra, a nossa caminhada será conduzida só com critérios humanos, e esses não garantem que a vitória de Jesus Cristo seja a nossa vitória", indicou.
"Neste Ano Paulino, em que a Igreja se vai reunir em Sínodo para reflectir sobre os caminhos da Palavra de Deus na Igreja, os Cursos de Cristandade, fiéis à sua graça própria, têm de dar esta prioridade absoluta à escuta da Palavra de Deus", precisou.
O primeiro Cursilho de Cristandade realizou-se no ano de 1944, em Cala Figuera, Espanha. Este é um movimento de Igreja que visa a vivência do fundamental cristão, em ordem a criar núcleos de cristãos que vão fermentando de Evangelho os ambientes, ajudando a descobrir e a realizar a sua vocação pessoal.
O Cursilho propriamente dito é uma experiência de Deus vivida comunitariamente em três dias. Mas esta fase do movimento é completada por outras duas fases, a do Pré-Cursilho, que pretende seleccionar os ambientes e as pessoas a atingir, e, a do Pós-Cursilho, na qual se procura que a mensagem recebida no Cursilho se enraíze e ganhe profundidade na vida das pessoas, em ordem à sua conversão progressiva e à transformação dos ambientes. No Pós-Cursilho as actividades principais são as reuniões de Grupo, Ultreias, em regra semanais, e a Escola.
Chegou a Portugal em 1960, tendo-se realizado o 1.° Cursilho em Fátima, de 29/11 a 02/12 de 1960.
14 de abril de 2008
Dia da Igreja Diocesana
A Diocese de Coimbra vai celebrar do dia da Igreja Diocesana no fim-de-semana de 17 e 18 de Maio, no Luso.
“A mesma Família, o mesmo Pai” é o tema para o II Grande Encontro de Jovens (Sábado) e XIV Festa das Famílias (Domingo). Os jovens e a Família, uma realidade com a qual a Igreja em Coimbra se preocupa constantemente, estarão em foco neste dois dias.
O programa que será muito diversificado, incluiu concertos, animação cultural, actividades radicais, worshops e uma feira de movimentos e de paróquias.
D. Albino Cleto que estará presente ao longo destes dois dias, presidirá à Eucaristia de Domingo.
Amanhã, no decorrer de uma Conferência de Imprensa, às 11,30 horas, no Instituto Justiça e Paz (Couraça de Lisboa), D. Albino Cleto e os responsáveis por esta iniciativa explicarão todos os detalhes desta grande evento.
“A mesma Família, o mesmo Pai” é o tema para o II Grande Encontro de Jovens (Sábado) e XIV Festa das Famílias (Domingo). Os jovens e a Família, uma realidade com a qual a Igreja em Coimbra se preocupa constantemente, estarão em foco neste dois dias.
O programa que será muito diversificado, incluiu concertos, animação cultural, actividades radicais, worshops e uma feira de movimentos e de paróquias.
D. Albino Cleto que estará presente ao longo destes dois dias, presidirá à Eucaristia de Domingo.
Amanhã, no decorrer de uma Conferência de Imprensa, às 11,30 horas, no Instituto Justiça e Paz (Couraça de Lisboa), D. Albino Cleto e os responsáveis por esta iniciativa explicarão todos os detalhes desta grande evento.
Miguel Cotrim
Jovens interpelam Bispo de Coimbra acerca da vocação
Cerca de 130 jovens, na maioria escuteiros e seminaristas dehonianos, reuniram-se no passado domingo na paróquia de Santa Clara. Este evento teve como finalidade congregar os jovens das oito paróquias da cidade para promoverem a partilha e reflexão em torno da fé.
O encontro incluiu workshops com a equipa do Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações, um almoço partilhado, um plenário com D. Albino Cleto e uma Eucaristia.
D. Albino Cleto mostrou-se à nossa reportagem, um pouco desapontado, com o número de presenças. “Esperava mais gente a participar, porque nas nossas oito paróquias da cidade há muito mais jovens cristãos”, acrescentando de seguida, que será necessário reflectir com os responsáveis dos movimentos juvenis e os párocos para procurar outras formas de cativar a juventude.
No plenário com os jovens, D. Albino foi procurando responder às perguntas, muitas delas vocacionais, por se ter tratado do Dia Mundial das Vocações. “Se vocês jovens, querem ser felizes, façam-no como eu, procurem fazer felizes os outros, porque quanto mais felicidade se dá, mais felicidade se recebe”, explicou o prelado perante uma plateia atenta. Perante a curiosidade de muitos, D. Albino Cleto teve que explicar o seu percurso vocacional que tinha como objectivo concretizar o seu projecto de felicidade há muito traçado.
D. Albino Cleto falou ainda sobre os valores e contra-valores desta sociedade, alertando os jovens para o cuidado do diálogo pela Internet.
Esta iniciativa serviu ainda para apresentar o Grande Encontro Diocesano no Luso, agendado para o fim-de-semana de 17 e 18 de Maio. No sábado celebrar-se-á a “Festa Jovem”, com muitos concertos e animação cultural, No Domingo, a festa será dedicada às famílias da diocese, com tempo de oração, reflexão e partilha.
O encontro incluiu workshops com a equipa do Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações, um almoço partilhado, um plenário com D. Albino Cleto e uma Eucaristia.
D. Albino Cleto mostrou-se à nossa reportagem, um pouco desapontado, com o número de presenças. “Esperava mais gente a participar, porque nas nossas oito paróquias da cidade há muito mais jovens cristãos”, acrescentando de seguida, que será necessário reflectir com os responsáveis dos movimentos juvenis e os párocos para procurar outras formas de cativar a juventude.
No plenário com os jovens, D. Albino foi procurando responder às perguntas, muitas delas vocacionais, por se ter tratado do Dia Mundial das Vocações. “Se vocês jovens, querem ser felizes, façam-no como eu, procurem fazer felizes os outros, porque quanto mais felicidade se dá, mais felicidade se recebe”, explicou o prelado perante uma plateia atenta. Perante a curiosidade de muitos, D. Albino Cleto teve que explicar o seu percurso vocacional que tinha como objectivo concretizar o seu projecto de felicidade há muito traçado.
D. Albino Cleto falou ainda sobre os valores e contra-valores desta sociedade, alertando os jovens para o cuidado do diálogo pela Internet.
Esta iniciativa serviu ainda para apresentar o Grande Encontro Diocesano no Luso, agendado para o fim-de-semana de 17 e 18 de Maio. No sábado celebrar-se-á a “Festa Jovem”, com muitos concertos e animação cultural, No Domingo, a festa será dedicada às famílias da diocese, com tempo de oração, reflexão e partilha.
Miguel Cotrim
Visita Pastoral à Paróquia de Santa Clara
D. Albino Cleto prevê que dentro de um ano se possa celebrar missa no Convento de S. Francisco. Na sua Visita Pastoral à Paróquia de Santa Clara que decorrerá até ao próximo dia 20 de Abril, o Bispo de Coimbra ficará a conhecer melhor a realidade social desta freguesia.
D. Albino Cleto revelou no início desta sua visita pastoral ter a sensação de que a “zona da beira-rio não se liga” à da parte alta da freguesia de Santa Clara, daí a necessidade de alargar a prática religiosa numa zona que até está em crescimento populacional, com a construção de novas urbanizações.
De acordo, com o presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, também na parte alta, na zona de Vale Rosal, os moradores reclamam por um espaço religioso, ou seja uma capela. Terreno já existe e a “população está disposta a avançar com as obras”, adiantou José Simão.
Na primeira semana, D. Albino visitou a Junta de Freguesia e o Clube de Futebol de Santa Clara. Procurou inteirar-se dos problemas sociais, do desemprego, etc. “Quando visito uma paróquia, interessa-me por tudo que é vida”, explicou o prelado da diocese aos jornalistas presentes.
D. Albino Cleto revelou no início desta sua visita pastoral ter a sensação de que a “zona da beira-rio não se liga” à da parte alta da freguesia de Santa Clara, daí a necessidade de alargar a prática religiosa numa zona que até está em crescimento populacional, com a construção de novas urbanizações.
De acordo, com o presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, também na parte alta, na zona de Vale Rosal, os moradores reclamam por um espaço religioso, ou seja uma capela. Terreno já existe e a “população está disposta a avançar com as obras”, adiantou José Simão.
Na primeira semana, D. Albino visitou a Junta de Freguesia e o Clube de Futebol de Santa Clara. Procurou inteirar-se dos problemas sociais, do desemprego, etc. “Quando visito uma paróquia, interessa-me por tudo que é vida”, explicou o prelado da diocese aos jornalistas presentes.
AIC homenageia Cónego Adriano Santo
A Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) decidiu na reunião da assembleia-geral, que foi realizada a 4 de Abril, em Fátima, homenagear o Cónego Adriano Santo. Na sessão, foi realçado todo o seu empenhamento na comunicação social, nomeadamente nos actos relativos à criação e na dinamização da imprensa de inspiração cristã. Natural de Chão de Couce, o Cónego Adriano Santo cessou, recentemente, as suas funções como administrador da Diocese, continuando a animação da paróquia de Pousaflores, a presidir à direcção da Fundação D. Fernanda Marques, em Chão de Couce, e à mesa da assembleia-geral da Vida Nova FM. A homenagem vai ter lugar no próximo congresso da AIC, a realizar nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, em Bragança. De referir que conjuntamente será também homenageada outra figura notável, o Cónego José Vieira, da Diocese de Viseu.
Movimento da Mensagem de Fátima
Promovido pelo Santuário de Fátima, realizou-se em Fátima, de 27 a 30 de Março passado, um Retiro para doentes da Diocese de Coimbra. Participaram neste retiro doentes de Alvaiázere, Assafarge, Pombal, Lousã, S. Martinho do Bispo, Ceira, Santa Cruz, Sé Nova, Santa Clara, Mira e Tábua. De 27 a 30 de Outubro próximo vai decorrer outro retiro, também em Fátima, para 100 doentes da Diocese de Coimbra, para o qual se aceitam desde já inscrições de candidatos que nunca tenham participado em tais retiros, que ocorrem duas vezes por ano. As inscrições serão feitas através do preenchimento de fichas. Os interessados podem contactar, para o efeito a D. Isilda Lages através do telemóvel 91 9275043 ou e-mail: isildalages@hotmail.com
Ordem Terceira organiza viagem a Maiorca
A Ordem Terceira de S. Francisco vai realizar uma viagem à ilha espanhola de Maiorca, de 24 a 31 de Agosto. Do programa constam visitas guiadas à cidade de Palma e Valdemosa, para além de tempos livres para poderem desfrutar da praia ou de outras iniciativas, consoante o gosto de cada participante. Para mais informações, peça na secretaria da Ordem, rua da Sofia, 114 ou pelo telefone 239 822938.