PREPARANDO O ANO DE SÃO PAULO
Centena e meia de sacerdotes reflectem sobre a vida e obra do Apóstolo
Na segunda-feira, 14 de Abril, uma centena e meia de sacerdotes de muitas dioceses viveram uma Jornada de reflexão Pastoral sobre o Ano dedicado a S. Paulo, que o Papa Bento XVI marcou a partir do próximo dia 28 de Junho. Estiveram presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, D. António Taipa, seu bispo Auxiliar e Mons. Rafael Espírito Santo, Vigário regional do Opus Dei.
Estas Jornadas, que já vão na XIIª edição, realizam-se anualmente no Centro de Convívios de Enxomil, Arcozelo (Vª Nª de Gaia) e este ano tiveram como título “S. Paulo e a Nova Evangelização”. Constaram de uma Conferencia da parte da manhã, a cargo de D. António Couto, Bispo auxiliar de Braga, com o título de “S. Paulo, Modelo de Evangelizador” e outra da parte da tarde, proferida pelo Prof. Francisco Varo, da Universidade de Navarra sobre “Os Primeiros cristãos, inspiração e paradigma da Nova Evangelização”.
D. António Couto desenvolveu a sua Conferência traçando o perfil de S. Paulo nas suas componentes grega (a razão), romana (a acção organizada) e semita (a paixão e o sentimento). A partir dos escritos de S. Paulo foi mostrando o duplo nascimento, o do sangue (como judeu) e o de Deus (conversão). Este último porque Deus “se fez aparecer” a Paulo, se lhe revelou e o conquistou para a missão. Também a partir dos escritos paulinos, desenvolveu os traços da verdadeira Evangelização, que é graça, necessidade e vocação, de cada cristão e de toda a Igreja. Terminou salientando a sua solicitude maternal e paternal para com os membros das comunidades por ele formadas, que o capacitou para criar uma rede de colaboradores que multiplicaram e continuaram a sua tarefa. Seguiu-se um tempo para perguntas até à hora de almoço.
Depois do almoço houve tempo para convívio, troca de impressões e experiências. Interessante o testemunho do Pe. Hugo Santos de Lisboa, que relatou as suas relações de amizade pessoal desde há mais de 10 anos com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I. Como é sabido, o Santo Padre indicou o tema do Ecumenismo como uma vertente principal deste Ano Paulino.
À tarde, Prof. Francisco Varo começou por explicar o sentido da expressão Nova Evangelização, que não é uma mera repetição, mas novidade no modo de realizar, para fazer frente as novos desafios da sociedade. Aliás sempre foi assim e ilustrou-o mostrando como a evangelização se foi realizando desde a própria pregação de Jesus, depois na geração dos Apóstolos (contavam o que tinham visto e ouvido a Jesus) e, seguidamente na 2ª geração (contavam o que tinham ouvido aos Apóstolos), para depois, entre os séculos II e IV, se dar a enorme expansão no meio das dificuldades das perseguições, através do testemunho dos mártires. Um pormenor interessante foi o de verificar-se que as profissões mais abundantes entre estes primeiros cristãos serem a de militares e marinheiros, que apontam para uma grande mobilidade e contactos com gentes muito diversas.
No final D. Manuel Clemente salientou a importância destes encontros sacerdotais e sublinhou a necessidade de responder ao desafio da Nova Evangelização implicando nela todos e cada um dos cristãos. Mons. Espírito Santo encerrou a Jornada apelando para um ânimo optimista e confiante perante os desafios que a nossa época comporta.
Na segunda-feira, 14 de Abril, uma centena e meia de sacerdotes de muitas dioceses viveram uma Jornada de reflexão Pastoral sobre o Ano dedicado a S. Paulo, que o Papa Bento XVI marcou a partir do próximo dia 28 de Junho. Estiveram presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, D. António Taipa, seu bispo Auxiliar e Mons. Rafael Espírito Santo, Vigário regional do Opus Dei.
Estas Jornadas, que já vão na XIIª edição, realizam-se anualmente no Centro de Convívios de Enxomil, Arcozelo (Vª Nª de Gaia) e este ano tiveram como título “S. Paulo e a Nova Evangelização”. Constaram de uma Conferencia da parte da manhã, a cargo de D. António Couto, Bispo auxiliar de Braga, com o título de “S. Paulo, Modelo de Evangelizador” e outra da parte da tarde, proferida pelo Prof. Francisco Varo, da Universidade de Navarra sobre “Os Primeiros cristãos, inspiração e paradigma da Nova Evangelização”.
D. António Couto desenvolveu a sua Conferência traçando o perfil de S. Paulo nas suas componentes grega (a razão), romana (a acção organizada) e semita (a paixão e o sentimento). A partir dos escritos de S. Paulo foi mostrando o duplo nascimento, o do sangue (como judeu) e o de Deus (conversão). Este último porque Deus “se fez aparecer” a Paulo, se lhe revelou e o conquistou para a missão. Também a partir dos escritos paulinos, desenvolveu os traços da verdadeira Evangelização, que é graça, necessidade e vocação, de cada cristão e de toda a Igreja. Terminou salientando a sua solicitude maternal e paternal para com os membros das comunidades por ele formadas, que o capacitou para criar uma rede de colaboradores que multiplicaram e continuaram a sua tarefa. Seguiu-se um tempo para perguntas até à hora de almoço.
Depois do almoço houve tempo para convívio, troca de impressões e experiências. Interessante o testemunho do Pe. Hugo Santos de Lisboa, que relatou as suas relações de amizade pessoal desde há mais de 10 anos com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I. Como é sabido, o Santo Padre indicou o tema do Ecumenismo como uma vertente principal deste Ano Paulino.
À tarde, Prof. Francisco Varo começou por explicar o sentido da expressão Nova Evangelização, que não é uma mera repetição, mas novidade no modo de realizar, para fazer frente as novos desafios da sociedade. Aliás sempre foi assim e ilustrou-o mostrando como a evangelização se foi realizando desde a própria pregação de Jesus, depois na geração dos Apóstolos (contavam o que tinham visto e ouvido a Jesus) e, seguidamente na 2ª geração (contavam o que tinham ouvido aos Apóstolos), para depois, entre os séculos II e IV, se dar a enorme expansão no meio das dificuldades das perseguições, através do testemunho dos mártires. Um pormenor interessante foi o de verificar-se que as profissões mais abundantes entre estes primeiros cristãos serem a de militares e marinheiros, que apontam para uma grande mobilidade e contactos com gentes muito diversas.
No final D. Manuel Clemente salientou a importância destes encontros sacerdotais e sublinhou a necessidade de responder ao desafio da Nova Evangelização implicando nela todos e cada um dos cristãos. Mons. Espírito Santo encerrou a Jornada apelando para um ânimo optimista e confiante perante os desafios que a nossa época comporta.
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