Correio de Coimbra

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10 de maio de 2007

A propósito dos incidentes ocorridos na paróquia:



Taveiro fica sem culto religioso


D. Albino Cleto disse, na passada segunda feira, que a igreja de Taveiro não terá culto religioso até que os diferendos surgidos entre a população e o pároco José de Matos estejam estudados e resolvidos. A decisão foi anunciada no final de uma reunião com uma comissão formada pelo executivo da junta de freguesia, o presidente da Assembleia Municipal e representantes da população. Um comunicado da Vigararia Geral da diocese explica que o que se pretende é "garantir o respeito devido ao lugar sagrado e evitar novos desacatos".
O incidente que deu origem a esta decisão do Bispo de Coimbra aconteceu no último Domingo, quando mais de uma centena de pessoas impediram o padre de celebrar a Eucaristia, acabando por obrigá-lo a abandonar a igreja, tendo sido necessária, inclusive, a intervenção da GNR. A população acusou o padre José de Matos de "afastar as pessoas da igreja" com atitudes de "arrogância" e "intransigência". D. Albino Cleto reconhece que o temperamento do pároco "não é fácil" mas afirma que "nas coisas em que houve guerras em Taveiro, em algumas delas, o padre tinha razão". Na nota da Vigararia geral é ainda dito que "o Bispo lamenta a reprovável iniciativa de quem mobilizou a população, por circular anónima e por via telefónica".
A população deve agora aguardar uma decisão definitiva que "pode levar um dia, uma semana ou um mês".

Nota da Vigararia Geral da Diocese de Coimbra a propósito dos incidentes ocorridos na paróquia de Taveiro


1. Conhecedores dos graves incidentes que, no passado Domingo, ocorreram na igreja paroquial de Taveiro, o Bispo de Coimbra e o Vigário geral da Diocese receberam hoje a Junta de Freguesia local, acompanhada por um grupo de moradores daquela povoação vizinha da cidade e ouviram também o pároco, P. António José de Matos.

2. Escutadas, uma vez mais, antigas e variadas queixas, o Bispo lamentou a reprovável iniciativa de quem mobilizou a população, por circular anónima e por via telefónica, e sublinhou as consequências que se poderão tirar da tentativa de forçar o Pároco a abandonar a paróquia.

3. Nos encontros havidos, foram informados os presentes de que outras pessoas e entidades irão ser recebidas, demorando-se para tal o tempo que for necessário.

4. Com o intuito de garantir o respeito devido ao lugar sagrado e de evitar novos desacatos, o Bispo de Coimbra decidiu que não haverá naquela igreja qualquer acto de culto sacramental enquanto o problema não for resolvido em moldes estáveis. Esta decisão foi comunicada a ambas as partes, que a aceitaram de bom grado.

5. Por iniciativa da Diocese, foi dito que se abrirá excepção para os funerais que, se não forem realizados pelo Pároco, poderão ser assegurados pelos cuidados da Secretaria Diocesana.

Coimbra, 7 de Maio de 2007

O Vigário Geral
Cón. Dr. Manuel Leal Pedrosa

TESTEMUNHO


Padre da diocese do Porto na "crista das ondas"
para se aproximar dos jovens
O Padre José Pedro Azevedo, de 34 anos, pároco de Espinho e ex-assessor do anterior bispo do Porto, D. Armindo Lopes Ribeiro, há já cerca de dois anos que se atira ao mar em cima de uma prancha de "bodyboard". As manobras, essas, admite que ainda não lhes sabe o nome, nem as domina por completo, mas conhecedores da arte garantem que José Pedro Azevedo já sabe como abordar o mar, "dropar" as ondas e realizar razoáveis giratórios de 360º.
Embora tenha dado os primeiros passos em Espinho, o padre prefere destruir as ondas de Leça, Maceda, Peniche, Vila Nova de Milfontes e até de Peruibe, entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, no Brasil, onde esteve recentemente a passar férias.
A experiência do "bodyboard", agora já um bichinho do qual não escapa, começou, porém, de uma forma que muito o caracteriza com a vontade de se aproximar da "malta" jovem de Espinho.
"O meu primeiro contacto com o surf deu-se há cerca de dois anos quando o Farol de Acção Social (FAS), um grupo de cerca de 45 jovens voluntários que leva a cabo actividades com crianças e idosos do concelho, organizou umas jornadas desportivas dedicadas àquela modalidade. Mais tarde, os responsáveis pela escola de surf Atitude pediram-me para benzer o espaço e convidaram-me para fazer o curso. Não aceitei, mas a vontade de experimentar já cá estava porque percebi que essa seria uma boa forma de contactar com os mais jovens e realmente funcionou", explicou o padre José Pedro Azevedo.
"Os mais novos perceberam de repente que estava ali um padre que falava a mesma linguagem que eles, que saía com os amigos, que também praticava desporto e que os entendia. Não é à toa que as missas dominicais têm agora mais jovens do que nunca", contou Gonçalo Ferreira, amigo do pároco e também ele surfista.
Segundo este jovem sacerdote, quando chegou a Espinho, há quase três anos, para substituir o padre Manuel Henriques Ribeiro, que se reformou por motivos de saúde, encontrou "uma paróquia muito activa, mas de certa forma fechada sobre si mesma, arredada da cidade e do Mundo". "Acho que devemos trazer para a Igreja o espírito de festa e de comunhão, um pouco à semelhança do que acontecia antes, em que a Igreja era o centro das localidades e onde tudo acontecia", salientou.
Tendo esse objectivo em vista, o padre foi o mentor de várias iniciativas, nomeadamente do FAS que organiza passeios, visionamento de filmes, aulas de ginástica, chás dançantes e muito mais.
Muita procura têm as aulas de introdução à informática para crianças, e desde este ano também para adultos, e as já famosas aulas de danças de salão, tudo actividades que têm lugar no salão paroquial, transformado, agora, num quase centro cultural.
In "Jornal de Notícias"

Padre Pedro Miranda, vigário episcopal da região Sul faz um balanço do Ano Pastoral



É preciso acordar para a descristianização



No fim de um ano pastoral que encerra, também, cinco anos de caminhada diocesana em torno de determinados temas, o "Correio" falou com o padre Pedro Miranda, vigário episcopal da região Sul, para perceber as formas como as comunidades desta zona da diocese vivem e se movimentam na Igreja. Referindo os grandes níveis de prática cristã da região Sul, o também pároco de Penela, Espinhal, Podentes e Rabaçal, deixou uma mensagem: é preciso acordar e dinamizar a evangelização nas paróquias.



É vigário episcopal da região pastoral sul. Qual é exactamente a função de um vigário episcopal?
Em Coimbra, a função de vigário episcopal é a de procurar ser um prolongamento das preocupações mais importantes do Bispo junto das paróquias, através dos padres, e a de procurar também ser veículo do som de retorno que leve ao Bispo as moções interiores da vida das comunidades locais. Tudo isto é feito, sobretudo, através de um contacto mais habitual com os padres da região. O vigário representa também o Bispo em alguns momentos e lugares. Aquilo que o torna mais visível para as pessoas é o facto de, por delegação do Bispo, fazer a administração do Crisma.



Sente, nas comunidades da região Sul, uma ligação das pessoas aos organismos diocesanos e um sentido de pertença à diocese?
As pessoas têm uma noção de diocese até porque temos uma circunstância que ajuda a isso: a diocese de Coimbra está implantada em quatro distritos diferentes – Coimbra, Aveiro, Leiria e Santarém – e, portanto, há zonas em que as pessoas têm a noção de que, em termos civis, estão integradas numa determinada unidade e, em termos de organização eclesiástica, estão ligadas a outra. Isto ajuda mas sabemos que não resume o sentido de pertença a uma diocese, que é mais do que isso. Entre os leigos mais responsáveis essa noção é clara. Agora, o facto de as paróquias reagirem, ou não, às propostas de um plano pastoral, no fundo, depende, metade por metade, da acuidade dos temas e da índole da comunidade concreta. De facto, tenho notado que os temas podem ou não ser agarrados dependendo da conjuntura, da sensibilidade das pessoas, das paróquias, dos padres, dos colaboradores. Não duvido que uma coisa que actualmente perturba a melhor vivência dos planos seja a nossa vida paroquial. Os padres, como sabemos, têm, hoje, muito trabalho e pouca disponibilidade interior porque querem resolver o imediato, o urgente. Têm quatro ou cinco paróquias e querem corresponder às suas necessidades, querem que todas vivam intensamente e com organização e por isso sobra-lhes pouca disponibilidade interior e pouco tempo para promover as planificações da diocese.



O ano pastoral, agora a terminar, procurou debruçar-se sobre a pastoral social e a atenção aos mais pobres. Em termos práticos como é que esta vivência se reflectiu nas paróquias do sul da diocese?
A região pastoral Sul tem uma grande parte de população envelhecida. A região tem praticamente dois pulmões: o concelho de Pombal, que reúne quase metade da população de toda região e onde esta é mais jovem, e uma parte mais interior, onde habitam pessoas mais idosas. No âmbito deste tema, já há, naturalmente muita actividade, mesmo além dos generalizados Centros Sociais Paroquiais. Por exemplo: há um número significativo de ministros da comunhão que têm um papel muito importante ao levarem regularmente a Sagrada Comunhão aos doentes ou aos que não podem deslocar-se. Pode, no entanto, acontecer que estas actividades se ressintam de alguma rotina. Penso que o tema foi colocado no plano, sobretudo, com o objectivo de o recuperar, de o reequacionar, de ver o que é preciso de novo para que as actividades que existem correspondam melhor às necessidades. Nalguns casos, a discussão do tema teve impacto, recordo uma ou outra notícia. Se isso aconteceu onde essa área estava mais descurada, é positivo.



Como caracteriza as paróquias da região sul em termos de actividade dentro da Igreja e de prática cristã?
A realidade é diversa. A região pastoral Sul é, na grande maioria do território, uma zona muito cristã. Atendendo aos censos realizados em 2001, para aferir da prática dominical, é na região pastoral Sul que se encontram os números mais significativos, muito acima da média nacional e muito acima da média da diocese. Mas há paróquias onde, ao longo destes anos, por várias circunstâncias, não foi suficiente o trabalho de integração e responsabilização dos leigos. Não quer dizer que não os haja porque há, mas não têm papéis tão activos, o que pode ter a ver, por um lado, com o povo, por outro, também, com os padres que por lá passaram, eventualmente. Mas há de tudo. Há muito bons exemplos, dos melhores, de muito boa participação laical na vida da Igreja.



Existem muitos grupos de jovens na região?
Sim. Nas décadas de 70, 80 nasceram muitos, como se sabe; isso é do meu tempo e lembro-me do espírito próprio da altura que também ajudou. Há bastantes grupos, embora não em todas as paróquias. E até há, grupos que têm subsistência própria, isto é, alicerçada numa certa transmissão testemunho e de carisma próprio de geração para geração. Há alguns casos assim, e isso é muito positivo porque motivo de esperança.



A ligação entre fé e cultura foi outra das preocupações do plano pastoral. De que forma é possível tornar presente a fé nos meios da cultura?
Na região Sul, não me parece que se tenha crescido muito aqui. O plano, nesse ponto, é profético. No nosso caso, a presença da fé na cultura é, em muitos casos, natural. Mas a tendência dominante não deixa de ser a geral: as manifestações culturais que movem a sociedade no seu todo têm cada vez menos origem na vida da Igreja. Por exemplo, as filarmónicas do distrito de Coimbra em geral têm a ver com ligação e aí está a sua primeira razão de ser, uma vez que uma grande parte da sua actividade destina-se às festas religiosas. Mas, a pouco e pouco, elas foram alargando, e bem, o âmbito da sua actividade; ou porque as festas religiosas têm diminuído ou porque nem todas têm capacidade para financiar uma banda. Ainda que lentamente, portanto, as manifestações culturais da sociedade vão tendo cada vez menos uma razão ou origem religiosa. A cultura que predomina no centro, em Coimbra, é, intencional e naturalmente, estranha à vivência cristã e, talvez por isso, recordo que houve mais iniciativas neste campo. No meio rural, as pessoas ainda não despertaram tanto para este fenómeno e parece-lhes até que está tudo igual ao que era. Não está, só que ainda não se está desperto para isso.



Que balanço faz dos três anos já passados como vigário episcopal da região sul?
Este é o terceiro ano a exercer esta função e, fazendo um balanço pessoal, vejo que ela me coloca nom posto privilegiado de observação e conhecimento da Igreja diocesana. Quanto ao papel que se esperaria que deveria desempenhar, de coordenador e animador da região, fiquei muito aquém. Não é fácil. Até porque evolução sociol-geográfica da região de Coimbra fez com que não seja, hoje, a mesma coisa a relação entre os extremos do território. Aqui há 25 ou 30 anos, em que a acessibilidade das várias zonas da região entre si e com Coimbra era muito menor, imaginava-se melhor a noção de região pastoral com vocação a uma certa autonomia e vida própria, conforme o Sr. D. João Alves as imaginou, mas tudo mudou bastante. Depois, com todos os trabalhos que tenho, não há, de facto, disponibilidade para fazer muito mais do que aquilo que faço ou para ter o tal papel de pivot, de animador da região. Não é provável que possa reeditar uma experiência muito interessante nos meus tempos de Midões, região nordeste, em que todos os padres, coordenados pelo vigário episcopal, o cónego Maduro, se empenharam na realização, com sucesso aliás, de uma missão popular redentorista em toda a região. O balanço pessoal é rico, o balanço pastoral é… pobrezinho mas honrado.



Quais os maiores desafios que sente serem os da região Sul, em termos de vida pastoral?
Acho que é capaz de ser necessário, numa grande parte das paróquias da região Sul, acordar para a realidade de que a elevada percentagem de prática dominical, dentro de muito pouco tempo, revelar-se-á um analgésico. É preciso acordar para isso e despertar a atenção para a dinamização da evangelização, propriamente dita, embora, curiosa e felizmente, existam, na região pastoral, exemplos muito positivos, como é o caso do movimento dos Cursos de Cristandade, que tem muita expressão em Pombal. Temos a Rádio Vida Nova de Santiago da Guarda e o jornal Luz de Santiago da Guarda e da Redinha que, institucionalmente se colocam ao serviço da evangelização. Mas não é suficiente. Eu estive 3 anos na região Nordeste, no concelho de Tábua, uma zona com tons de descristianização, que sentia a crescer e tem crescido em termos de catequese, prática dominical, trabalho de formação dos leigos. É nosso dever, também no nosso ambiente ainda com tantos sinais comunitários de vida cristã, esforçarmo-nos pelo mesmo. Os movimentos, que já referi, são também muito importantes até porque, pela sua natureza, têm uma agilidade maior a fazer opções fundamentais e a actuar decididamente por elas.

Fátima Jovem 2007



10 Mil jovens dispõem-se a "remar contra a corrente"





Fátima encheu-se, no passado fim-de-semana, de juventude alegre e viva que se juntou para dizer sim a Jesus Cristo. O Fátima Jovem 2007 reuniu, como acontece todos os anos, milhares de jovens vindos de todas as dioceses do país num encontro que teve como tema "Renuncia a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-Me", palavras de Cristo dirigidas a cada cristão.
O Bispo de Viseu, D. Ilídio, esteve presente no Sábado e no Domingo e presidiu à oração do primeiro dia, à tarde, preparada pelas dioceses de Lamego, Coimbra e Algarve e à Eucaristia de Domingo, no Santuário. Na homilia, pediu aos jovens que sejam capazes de renunciar ao individualismo para que possam virar-se para o outro e, cada vez mais, serem fermento na Igreja, estando e participando nela. D. Ilídio convidou ainda os jovens a um compromisso pela renovação da terra "sem medo de remar contra a corrente" e fazendo do Amor o modo de construir.
Do programa fez ainda parte uma vigília de oração, preparada pela diocese de Aveiro, celebrada segundo um espírito ecuménico e de louvor a Cristo, que une em seu torno a fé de Igrejas diferentes mas em comunhão. Também durante o Sábado, em diversos pontos de Fátima, grupos animaram ruas e praças com cânticos, danças e dinâmicas, numa iniciativa que teve o nome de "Novas Plataformas de Evangelização".
A diocese de Coimbra esteve presente com cerca de 40 jovens, vindos dos grupos de jovens da Cerdeira, Chão de Couce, Avô, Oliveira do Hospital, Santa Ovaia, Nogueira do Cravo, Pombal e Lordemão, que empunharam a cor verde, atribuída a Coimbra, com o entusiasmo da partilha de fé e da oração em conjunto.


Lisa Ferreira

Porque falham os casamentos?



Em debate na Rádio Regional do Centro



O índice de divórcios tem aumentado e a separação acontece também nos casais com meia dúzia de meses de vida em comum. Por que é que o divórcio acontece com tanta frequência e o que falta no relacionamento dos jovens casais, são questões, que estiveram em análise no programa "Conversas…no Atrium Solum" da Rádio Regional do Centro (FM 96.2), transmito no passado domingo, entre as 12 e as 13 horas.
O debate contou com a presença do professor José Carlos Seabra, presidente internacional da federação dos Cursos de Preparação para o Matrimónio (CPM), sua esposa Dr.ª Leonor e do cónego João Lavrador.
O padre João Lavrador reconheceu no início deste debate, que devemos congratular-nos pelo facto dos casamentos serem um êxito. "Há quem comemora 25, 30, 40 anos de casamento", referiu.
Para o padre João Lavrador "estamos numa sociedade em transformação, onde os valores se vão alternando e a família também sofre com o impacto dessa transformação". O sacerdote da Diocese de Coimbra reconheceu que "a família está a confrontar-se com situações novas" e tem que se saber adaptar.
Interpelado sobre as razões dos divórcios, o padre João Lavrador respondeu que se devem a questões educativas, entendimento entre o casal e a problemas profissionais. Na sua óptica, a problemática do desemprego atinge muito a família e muitas vezes quando um dos elementos do casal não trabalha, gere-se uma situação de conflito. O Padre João Lavrador vai ainda mais longe, apontando o dedo ao Estado, porque segundo ele, "nunca houve muito o cuidado de zelar pela Família, como ela merece…"
Para o professor José Carlos Seabra, "o amor continua a existir". O grande problema da nossa sociedade é a cultura do "Zapping". "Este método é utilizado com muita frequência no dia a dia. Estamos sempre a mudar para outra coisa mais garantida e que nos dê mais satisfação no imediato", salientou o professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Para José Carlos Seabra, o "casamento é uma vocação e um projecto de vida".
A Dr.ª Leonor Seabra reconhece que o "casamento exige um diálogo constante". As grandes razões das separações hoje em dia são por motivos de tempo, "há falta de tempo para dialogar e há falta de tempo para estarem juntos". "E quando assim acontecem, os casais chegam a uma altura que já não se reconhecem…"
Leonor Seabra concorda que a sociedade está "empenhada na ruptura do casamento". "Hoje, passamos muito tempo fora de casa e cabe ao Governo mudar isso".
Miguel Cotrim

Encontro de antigos alunos do Seminário da Figueira da Foz


No dia 26 de Maio, os antigos alunos do Seminário da Figueira da Foz reúnem-se em Miranda do Corvo para o seu XIV encontro. A iniciativa realiza-se anualmente. O programa inclui visitas à Associação de Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), à Casa do Gaiato e a alguns pontos de interesse do concelho. O almoço está incluído no preço de 25 euros pela participação na actividade.

Concerto do padre João Paulo Vaz no castelo de Penela


No âmbito de uma série de partilhas musicais com vista à angariação de fundos para movimentos e obras sociais, o padre João Paulo Vaz, acompanhado por cinco músicos da sua banda, actuará, no dia 7 de Junho, pelas 18h30 no castelo de Penela. O principal fim do espectáculo é contribuir para a realização de obras na sede do agrupamento de escuteiros em formação de Penela, que tem cerca de seis anos e um efectivo de aproximadamente 80 elementos.
João Paulo Vaz, pároco de Bom Sucesso, Outil e Portunhos, responsável pela Assistência Regional do Corpo Nacional de Escutas e da Assistência Espiritual do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil de Coimbra, tem dois trabalhos discográficos já editados: "Estórias de um Sim", de 2003, e "Caminhos sem Atalho", de 2004.
Para além deste, estão agendados concertos em Meãs (6 de Junho), Oliveira do Hospital (17 de Junho), Chaves (26 de Junho) e Guarda (20 de Julho). Para mais informações, pode ser consultado o site www.jpvaz.com

Escuteiros apresentam projecto “Entre Mãos” a realizar em Moçambique


O projecto "Entre Mãos" surgiu no seguimento de uma iniciativa realizada no Hospital Distrital da Figueira da Foz, que tomou o nome de "Floresta Mágica" e que consistiu na criação de um ambiente de fantasia numa sala da pediatria do Hospital, enquadrando uma série de histórias infantis. Moçambique é o próximo passo e o objectivo é produzir livros didácticos para crianças no âmbito da educação para a saúde, realizando também actividades de carácter lúdico e formativo a concretizar no Verão num hospital local de Moçambique.
A iniciativa é da responsabilidade de um grupo de escuteiros do Paião, reunidos em equipa com outros elementos do Corpo Nacional de Escutas (CNE) da região de Coimbra e com alguns cidadãos do concelho da Figueira, e em parceria estreita com a Liga de Escuteiros de Moçambique (LEMO).
O projecto "Entre Mãos" foi apresentado no dia 6 de Maio, na Figueira da Foz depois da construção de um logótipo humano na praia.