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10 de maio de 2007

TESTEMUNHO


Padre da diocese do Porto na "crista das ondas"
para se aproximar dos jovens
O Padre José Pedro Azevedo, de 34 anos, pároco de Espinho e ex-assessor do anterior bispo do Porto, D. Armindo Lopes Ribeiro, há já cerca de dois anos que se atira ao mar em cima de uma prancha de "bodyboard". As manobras, essas, admite que ainda não lhes sabe o nome, nem as domina por completo, mas conhecedores da arte garantem que José Pedro Azevedo já sabe como abordar o mar, "dropar" as ondas e realizar razoáveis giratórios de 360º.
Embora tenha dado os primeiros passos em Espinho, o padre prefere destruir as ondas de Leça, Maceda, Peniche, Vila Nova de Milfontes e até de Peruibe, entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, no Brasil, onde esteve recentemente a passar férias.
A experiência do "bodyboard", agora já um bichinho do qual não escapa, começou, porém, de uma forma que muito o caracteriza com a vontade de se aproximar da "malta" jovem de Espinho.
"O meu primeiro contacto com o surf deu-se há cerca de dois anos quando o Farol de Acção Social (FAS), um grupo de cerca de 45 jovens voluntários que leva a cabo actividades com crianças e idosos do concelho, organizou umas jornadas desportivas dedicadas àquela modalidade. Mais tarde, os responsáveis pela escola de surf Atitude pediram-me para benzer o espaço e convidaram-me para fazer o curso. Não aceitei, mas a vontade de experimentar já cá estava porque percebi que essa seria uma boa forma de contactar com os mais jovens e realmente funcionou", explicou o padre José Pedro Azevedo.
"Os mais novos perceberam de repente que estava ali um padre que falava a mesma linguagem que eles, que saía com os amigos, que também praticava desporto e que os entendia. Não é à toa que as missas dominicais têm agora mais jovens do que nunca", contou Gonçalo Ferreira, amigo do pároco e também ele surfista.
Segundo este jovem sacerdote, quando chegou a Espinho, há quase três anos, para substituir o padre Manuel Henriques Ribeiro, que se reformou por motivos de saúde, encontrou "uma paróquia muito activa, mas de certa forma fechada sobre si mesma, arredada da cidade e do Mundo". "Acho que devemos trazer para a Igreja o espírito de festa e de comunhão, um pouco à semelhança do que acontecia antes, em que a Igreja era o centro das localidades e onde tudo acontecia", salientou.
Tendo esse objectivo em vista, o padre foi o mentor de várias iniciativas, nomeadamente do FAS que organiza passeios, visionamento de filmes, aulas de ginástica, chás dançantes e muito mais.
Muita procura têm as aulas de introdução à informática para crianças, e desde este ano também para adultos, e as já famosas aulas de danças de salão, tudo actividades que têm lugar no salão paroquial, transformado, agora, num quase centro cultural.
In "Jornal de Notícias"

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