Correio de Coimbra

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23 de maio de 2008

Concerto amanhã em S. José


Tendo como fio condutor alguns textos da liturgia que exprimem a atitude orante do louvor e da acção de graças, e assinalando o 75º aniversário do Cónego João Castelhano, Pároco de S. José, o Coro Vox Aetherea e a Capela Gregoriana Psalterium apresentam-se num recital conjunto em que serão interpretadas obras de canto gregoriano e ambrosiano, bem como obras polifónicas de, entre outros, Victoria, Guerrero, Manuel Faria, J. Rheinberger.

III Festival SOLNEC (Conferência de imprensa)

Para falar do III Festival SOLNEC, a realizar no próximo dia 7 de Junho, no Estádio Cidade de Coimbra, e dar conta do projecto de solidariedade desenvolvido pelas Escolas Católicas de Coimbra a favor da Casa dos Pobres, procurando ajudar esta instituição a equipar as novas instalações que se encontram em fase de acabamento, a Casa dos Pobres e o Núcleo das Escolas Católicas da Diocese de Coimbra convidam os órgãos de informação regionais para uma conferência de imprensa a realizar no próximo dia 27 de Maio, pelas onze horas, nas actuais instalações da Casa dos Pobres, na Praça do Comércio, nº 27, em Coimbra.
Nesta conferência, contamos com a presença (ainda não confirmada) do “padrinho” da campanha, o jogador Pedro Roma.

Aníbal Duarte Almeida

Jorge Ferreira Cotovio

Paróquia de Mata Mourisca homenageia D. Francisco, Bispo de Uige (Angola)


D. Francisco de Mata Mourisca, nascido na freguesia do qual tem o seu nome em 1928, vai ser homenageado pela comunidade local, no próximo Domingo, dia 25 de Maio, pelas 18 horas.
Depois da celebração eucarística à qual presidirá, haverá uma sessão solene recordando marcas importantes da sua vida, como capuchinho e nos últimos 40 anos – Bispo de Uige – Angola.
Foi um dos elementos dinamizadores do processo “Pró Pace” que trouxe finalmente a Paz a Angola.
Os seus conterrâneos querem marcar a sua gratidão e apreço, descerrando a sua fotografia na igreja e dando o seu nome à rua principal da Mata Mourisca, agora intervencionada com passeios, iluminação e novo piso.
Será chamada, Avenida D. Francisco de Mata Mourisca, ilustre cidadão desta terra Bispo de Uige – Angola.

21 de maio de 2008

Festa e Procissão do Corpo de Deus

A festa do Corpo de Deus que tem um grande significado cristão e que na cidade de Coimbra costuma revestir-se de brilho, vai celebrar-se amanhã, dia 22 de Maio.
Às 16 horas, na Sé Nova, o Bispo de Coimbra preside à Eucaristia, seguindo-se a solene procissão pelas ruas da cidade, no percurso habitual.

400 escuteiros reunidos em Mortágua


A Junta de Núcleo Centro Norte do Corpo Nacional de Escutas realizou entre os dias 16 e 18 de Maio, um ACANUC (Acampamento de Núcleo) no Santuário de Nossa Senhora do Chão de Calvos, na freguesia de Pala, concelho de Mortágua.
Participaram nesta actividade cerca de 13 agrupamentos: Casal Comba, Coselhas; Mealahada; Mortágua; Pampilhosa; Pedrulha; Penacova; Sé Nova; Souselas; Santo António dos Olivais; Santa Apolónia; Santa Cruz e S. Jorge.
Esta actividade encerrou com a participação na missa presidida por D. Albino Cleto, na XIV Festa das Famílias que decorreu no passado dia 18 de Maio, no Luso.

Escolas Católicas oferecem “Uma noite pela Casa dos Pobres”


No passado dia 16 de Maio, o auditório do Colégio da Rainha Isabel acolheu o espectáculo “Uma noite pela Casa dos Pobres”, promovido pelo Núcleo das Escolas Católicas da diocese de Coimbra (NEC). No palco, passaram alunos dos Colégios de Cernache (CAIC), Rainha Santa Isabel, S. Teotónio, S. José e Externato João XXIII, proporcionando belos momentos de dança, bailado, música e fado. Na segunda parte, assistiu-se à participação especial do Padre João Paulo Vaz, da diocese de Coimbra, que apresentou algumas das músicas do seu último CD.
Na plateia, além de muitos alunos, pais e funcionários das escolas católicas (que superlotaram a capacidade do auditório), também dezena e meia de utentes da Casa dos Pobres e amigos desta instituição vibraram com a qualidade e alegria proporcionada pelo espectáculo.
Este ano, o NEC está a desenvolver um projecto de solidariedade para com a Casa dos Pobres de Coimbra, procurando conviver com os seus utentes e angariar fundos para ajudar a equipar as novas instalações em fase de acabamento, em S. Martinho do Bispo. Todo o dinheiro apurado neste espectáculo reverteu para esta instituição e uma parte dos lucros da venda do CD do P. João Paulo também têm como destino esta instituição coimbrã.
No âmbito desta campanha, o NEC já trouxe a Coimbra a madrinha do projecto – Dra. Maria de Jesus Barroso Soares -, já esteve com os idosos no estádio Cidade de Coimbra a assistir ao desafio de futebol Académica x Sporting, já levou cerca de 30 utentes da Casa dos Pobres a passear no Basófias, saboreando um passeio pelo Rio Mondego, já realizou concertos e muitas visitas.
Em 7 de Junho, realizar-se-á o III Festival SOLNEC, no Estádio Cidade de Coimbra, congregando os alunos dos colégios, os utentes da Casa dos Pobres e também os utentes da APPACDM – instituição apoiada pelo NEC no ano transacto. Será, assim, em festa desportiva, que o NEC culminará a sua campanha a favor das pessoas/ instituições mais carenciadas da sociedade – este ano, a Casa dos Pobres.
Estas iniciativas inserem-se no Projecto “Vida Plena” do Programa SOLNEC, do Núcleo das Escolas Católicas da Diocese de Coimbra, visando o incremento do voluntariado dos alunos destas escolas junto das pessoas idosas.

20 de maio de 2008

Carapinheira: católicos e evangélicos unidos em oração


Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce... Nasce e frutifica. Mas só, sempre e onde aparece um Homem capaz de se deixar conduzir pelo Espírito de Deus, que continua a inquietar... a pedir a união dos cristãos. Na verdade, Deus quer este sonho cumprido, como no-lo diz a própria oração de Jesus: "Que todos sejam um, como Tu e Eu, ó Pai, somos um".
Este foi o objectivo principal da Celebração Ecuménica realizada dia 16 de Maio, na Igreja Paroquial da Carapinheira, reunindo os cristãos da comunidade católica de Santa Susana da Carapinheira e da comunidade Evangélica Presbiteriana do Bebedouro.
No ano em que se celebra o centenário da"união dos cristãos", deu gosto "viver" aquela Celebração Ecuménica. De mãos dadas, iluminados com a "luz do Senhor", as diferentes Igrejas presentes, unidas no único Jesus Cristo, pretenderam a busca de uma maior participação de todos na tarefa da união das comunidades cristãs, respeitando a sua identidade espiritual que nos fala das moradas que o Pai reserva para os homens por Ele amados.
O que mais toca numa Celebração Ecuménica é a riqueza convergente da Oração, expressa em fórmulas unânimes de louvor a Deus.. Seja em termos de texto, seja em termos de música, seja em termos de certos rituais. Diferentes tónicas, mas sempre a mesma Melodia do Homem que tenta ligar-se ao seu Deus de quem tudo sabe depender e a mesma Melodia de Deus que se disponibiliza para que o Homem sempre tenha "mais vida". Um Deus que precisa da adesão do Homem - porque o criou para a Liberdade. A Verdade vos libertará!
Esta Oração toca como um especial desafio à Fé - essa coisa maravilhosa que, como o amor, ninguém consegue explicar capazmente a ninguém. Mas todos os que amamos e nos sentimos amados, todos os que acreditamos que Deus é Amor sabemos quanta paz e quanto bem, / Quanta alegria nos vem / De vivermos como irmãos.
Conduziram a celebração ecuménica, que teve a colaboração dos Coros da Carapinheira e Bebedouro, o franciscano padre frei Domingos, da Paróquia de Santo António dos Olivais, o padre António Domingues da Paróquia da Carapinheira, o Pastor José Leite e a Pastora Estagiária, Maria Eduarda, da Igreja Evangélica Presbiteriana do Bebedouro.
Entretanto, coube ao franciscano Frei Domingos e ao pastor José Leite fazerem as homilias, explicando sucintamente as leituras escutadas. Que riqueza, que segurança, que delicadeza em apresentar os Ensinamentos de Jesus que são um legado aos Homens, sem distinção de Credos, de Raças nem de Culturas! A clareza de linguagem e a leveza de estilos de bons comunicadores deram à Celebração um tom quase coloquial "a quem se sente verdadeiro irmão em Cristo".
"Esta oração de união das comunidades cristãs deve ser a nossa força neste centenário da unidade de todos os cristãos, para chegarmos à união verdadeira", afirmou frei Domingos, corroborado pelo Pastor Leite: "com o auxílio do Espírito Santo esperamos que através de nós e da nossa união todos os homens possam ver Jesus Cristo".
"A paz é possível se nos amarmos uns aos outros". E, porque "o Mundo não tem fronteiras, é possível cumprir a Paz!", foi a tónica de encerramento da celebração repetindo-se a oração de Jesus: "Que todos sejam um, como Tu e Eu, ó Pai, somos um".
No final, com um cântico de "elevação e graças a Deus", protagonizado pelo grupo Coral do Bebedouro, todos os participantes se sentiram irmanados na fé e na veneração de um só Deus.



Aldo Aveiro

Assembleia do clero na Figueira



O próximo plano pastoral
deve incidir na formação dos leigos



Quase todos os arciprestados que integram a Diocese de Coimbra apresentaram, como uma das prioridades para a acção pastoral dos próximos anos, a formação de leigos que animem as comunidades. Esta linha de actuação foi defendida na Assembleia do Clero que decorreu, no passado dia 15 de Maio, na Figueira da Foz. Mais de uma centena de padres reflectiram, com o seu bispo, D. Albino Cleto, sobre o plano pastoral, primeiro fazendo uma avaliação dos últimos cinco anos e, depois, fazendo propostas para a acção conjunta no futuro próximo.
Tendo sido pedida a reflexão dos padres nos respectivos arciprestados, todos foram unânimes em afirmar que o plano pastoral que orientou a acção nos últimos cinco anos cumpriu alguns, mas não todos os objectivos que se propunha, lamentando-se sobretudo a falta de continuidade e, por vezes, a falta de articulação.
Em relação ao plano futuro, houve quase unanimidade na proposta de que este não abranja um período de cinco anos, mas apenas de dois ou três. Quanto ao campo prioritário de acção, a maioria das intervenções foi no sentido de se fazer um trabalho mais intenso na preparação dos leigos. O arciprestado de Condeixa sugeriu que essa preparação passe por uma implementação geral da catequese de adultos, ou a dinamização bíblica, partindo da celebração do ano Paulino. O arciprestado de Arganil propôs a "formação de leigos animadores", pedindo que a Escola Diocesana de Leigos abra um curso em mais locais da diocese.
No mesmo sentido vão quase todos os restantes arciprestados, que sugerem ainda uma insistência maior no anúncio da Palavra de Deus, com recurso aos novos meios de comunicação.

O Grande Encontro com o Pai





As mais belas imagens (2)








As mais belas imagens






Festa das Famílias e dos Jovens!



Foi uma bela experiência de comunhão diocesana, aquela que vivemos no Luso, neste passado fim-de-semana de 17 e 18 de Maio. Para além da multiplicidade de actividades, de propostas de reflexão, de partilhas diversas de vivências e experiências, o facto de nos congregarmos como uma realidade só, em experiência de comunhão e de unidade, é, por si, uma riqueza inesgotável. Necessitamos, cada vez mais, de nos abrir à partilha e à capacidade de construir projectos comuns. Bem o disse o nosso bispo, na homilia da celebração. Mas agora, como semente, o encontro – como tantos outros! - Tem de dar fruto! E julgo que o modo de o fazer frutificar é, precisamente, agregando em comunhão quem está mais próximo. A definição de trabalho em Arciprestado não pode continuar a ser simples afirmação teórica; tem de ser uma realidade a implementar. Esta festa das famílias e dos jovens, pese embora não tenha envolvido todo o arciprestado, como eu pessoalmente gostaria, foi, também, uma vez mais uma experiência rica de trabalho comum. Aqui estiveram a maior parte das paróquias do arciprestado, preparando e realizando este trabalho em conjunto.
Mas esta grande festa ultrapassou os limites do arciprestado e foi, inequivocamente, uma grande festa da diocese. A multiplicidade de voluntários, provenientes das mais diversas comunidades, são disso um belo exemplo. Foi com muita alegria que vi aqui, nesta paróquia que me está confiada, a diocese reunida, assumindo em comum o desafio que lhe fora lançado. Para tal é necessário encontrarmos gente com visão e com perspectivas alargadas. Saúdo, por isso, o Pe. João Paulo Vaz que nos deu um bom exemplo de coordenação, congregando muita gente no mesmo esforço. Pude acompanhar o seu trabalho ao longo destes últimos meses, e apreciei muito a sua capacidade mobilizadora e de responsabilização. Também este é o futuro a viver a outros níveis.
Foi mais uma bela página de vivência diocesana, que espero dê fruto abundante no futuro que se aproxima.
De todas as actividades, e pese embora não ser a mais imponente na sua grandiosidade, como o foi a celebração da Eucaristia, com o Pavilhão Gimnodesportivo completamente cheio, a experiência de subir a Serra do Buçaco, em vigília nocturna, com cerca de quinhentos jovens, e a oração, com o Grupo de Taizé, na Cruz Alta, foi uma experiência cheio de uma imensa mística. Muitas vezes subi já àquela cruz - sozinho, com jovens, com adultos, em convívio, em solidão, em reflexão... Mas subi-la para me deixar iluminar pela cruz que brilhava no meio do nevoeiro, à luz das velas e tochas, cantando os louvores de Deus, foi uma experiência espiritual profunda, que me permitiu vivenciar o mais importante - tema agregador para todos os momentos - o Amor do Pai. Sim, o Amor do Pai, que «naquela» cruz nos amou tanto, ao ponto de se entregar por nós. Que este Pai permita que o seu amor lançado nos nossos corações possa agora frutificar - no amor para com Ele e no amor de irmãos, construindo, aqui e agora, a Igreja que Ele deseja.



Carlos Alberto Godinho

19 de maio de 2008

(ACTUALIZADA) Jovens e famílias reunidos no Luso


- D. Albino pede aos cristãos da Diocese de Coimbra maior empenhamento nas paróquias e movimentos
Mais de quatro mil pessoas, provenientes de quase todas as paróquias da diocese, estiveram reunidos, no Luso, no passado fim-de-semana, para a festa da família e para um encontro diocesano de jovens. As actividades prolongaram-se ao longo de sábado e domingo. Destaca-se a vigília itinerante ao longo da mata do Buçaco, em que participaram mais de 550 jovens. No domingo, o ponto alto, foi a celebração da Eucaristia, presidida por D. Albino Cleto.
O Bispo de Coimbra presidiu à Eucaristia do encerramento do II Grande Encontro dos Jovens e a XIV Festa das Famílias da Diocese de Coimbra, subordinado ao tema: “A mesma Família, o mesmo Pai”. D. Albino Cleto pediu aos cristãos da sua diocese mais compromisso e empenhamento nas paróquias e movimentos. O Luso recebeu no passado fim-de-semana cerca de 4000 pessoas provenientes das quatro regiões pastorais da diocese.

Ao “Correio”, D. Albino Cleto mostrou-se muito satisfeito pela participação e pela resposta do Povo de Deus dada a este evento, que no seu ponto de vista, foi muito “bem preparado pelos secretariados da pastoral da família e da juventude”. A presença de muitos jovens no primeiro dia e um grande número de famílias no segundo são motivos de muita alegria para o prelado da diocese.
Ao realizar estas duas iniciativas (Encontro de Jovens e Festa das Famílias) em simultâneo, D. Albino Cleto pretendeu provar que a “Igreja não está a diminuir” como muita gente refere através dos meios de comunicação social, mas sim “ a crescer”. “Podemos constatar, por exemplo, no campo da juventude, que a Igreja recebe mais resposta que aquilo que ela espera”, afirmou ao ser interpelado sobre os objectivos desta assembleia.
Para o Padre João Paulo Vaz, um dos responsáveis pela organização, também não escondeu a sua satisfação pelo resultado desta iniciativa. “Houve uma adesão muito grande por parte dos jovens da diocese. A dimensão diocesana foi muito bem vivida quer pelos jovens, quer pelas famílias”.
A organização, composta por 16 elementos do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ), por equipas da Pastoral da Família provenientes do Luso, Mealhada, Barcouço e Pampilhosa, recorreu a 50 voluntários para que nada falhasse.
O II Grande Encontro dos Jovens, iniciativa do SDPJ que decorre de quatro em quatro anos, registou no sábado à tarde, a participação de 700 jovens. A “Festa Jovem” que teve o seu epicentro num palco montado especialmente para o efeito, situado junto ao lago do magnífico jardim do Luso, recebeu muito animação, entre os quais, os vencedores do Festival Diocesano da Canção Religiosa 2008; a Banda Jota (da Diocese da Guarda); os missionários Combonianos que têm sido incansáveis numa das suas mais mediáticas campanhas pelo Darfur; Beyond (um musical adaptado) e as famosas canções do Padre João Paulo Vaz. Participaram jovens provenientes de Viseu, Aveiro, Santarém, Guarda e Leiria.
À noite, apesar do frio, decorreu pela mata do Buçaco até à Cruz Alta, uma vigília itinerante, que teve a participação de 550 jovens. Cerca de 500 jovens pernoitaram na vila, distribuídos pelo Parque de Campismo, Centro Paroquial, famílias e outros alojamentos.
No Domingo, a animação foi constante com a participação das famílias. Apesar da chuva que se fez sentir na parte da manhã, as actividades decorreram como estavam previstas, com momentos de oração, catequese, testemunhos e animação à mistura. Os mais pequenos deliciaram-se com os balões, os palhaços e as pinturas faciais. Funcionaram diversos workshops desde de fantoches; socorrismo, música, expressão corporal, missão, pioneirismo e ambiente.
Ao longo destes dois dias, também funcionou uma exposição de trabalhos das instituições que trabalham com a terceira idade, assim como uma feira de movimentos e paróquias.
Ao longo da tarde, o palco principal, junto ao lago, recebeu a “Grande Festa”, com a participação de todos os movimentos e paróquias da Diocese de Coimbra. A Banda S. Sebastião, do Grupo de Jovens das Meãs e o Padre João Paulo Vaz fizeram a animação. Testemunhos de leigos, seminaristas, padres, religiosos (as) definiram o programa. Os participantes ficaram a conhecer os movimentos que trabalham na Diocese de Coimbra, os seus rostos e o trabalho que desenvolvem em prol dos outros.
O ponto alto do II Grande Encontro dos Jovens e a XIV Festa das Famílias culminou com a celebração Eucarística, presidida por D. Albino Cleto e concelebrada pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. João Lavrador e por cerca de uma centena de sacerdotes.
Na sua homilia, D. Albino Cleto referiu a importância do tema deste Encontro: “A mesma Família, o mesmo Pai”. O Bispo de Coimbra aproveitou a ocasião para interpelar os cristãos presentes sobre o sentido da missão, na entrega gratuita aos outros. “Entregai-vos nas vossas paróquias, nos vossos movimentos aos outros e sejais uma só diocese, uma só Igreja”, afirmou o prelado. D. Albino reconhece as dificuldades que atravessam actualmente algumas famílias da sua diocese, nomeadamente a questão do desemprego e da solidão, mas mostrou-se esperançado quanto ao futuro que depende sobretudo do empenhamento do laicado. “A Igreja de Coimbra tem que ser o retrato da sociedade de hoje”, referiu.
Noutro ponto, D. Albino salientou que possui paróquias sem padres. Para colmatar a falta de sacerdotes, o Bispo de Coimbra pediu mais vocações para a sua diocese.
Esta magnífica celebração contou com mais de cem vozes provenientes dos coros das paróquias de Mortágua, Sobral, Trezói, Mealhada, Vacariça, Casal Comba, Luso, Pampilhosa, Souselas, Pedrógão Grande, Febres, Pelariga e da Sé Nova. Contou ainda com a colaboração dos antigos e actuais alunos da Escola Diocesana de Música Sacra, o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra e um grupo de metais, constituído por professores e alunos do Conservatório de Música de Coimbra. Estes coros foram dirigidos pelo maestro Paulo Bernardino, tendo sido o autor dos arranjos musicais elaborados propositadamente para esta celebração.
À juntar ainda a esta celebração foi a Bênção de 11 grávidas que marcou simbolicamente o encerramento da Semana da Vida que foi comemorada em todas as dioceses de 11 a 18 de Maio.


Miguel Cotrim

Dia da Igreja Diocesana congrega 1500 famílias no Luso





D. Albino Cleto presidiu no passado fim-de-semana ao Grande Encontro da Igreja Diocesana de Coimbra, jornada que decorreu no Luso e reuniu cerca de 1500 famílias, provindas das quatro regiões pastorais.
Este ano congregou o II Encontro dos Jovens e a XIV Festa das Famílias, subordinado ao tema “A mesma família, o mesmo Pai”.
Cerca de duas centenas de jovens iniciaram o Encontro no sábado, com um Festival da Canção que decorreu ao longo de toda a tarde no magnífico parque verde do Luso, e à noite realizaram uma vigília pela mata do Buçaco até à Cruz Alta.
O ponto alto, culminou no domingo com a XIV Festa das Famílias e a Eucaristia celebrada no Pavilhão Gimnodesportivo do Luso.
Na sua homilia, D. Albino Cleto referiu a importância do tema deste Grande Encontro: “A mesma Família, o mesmo Pai”. O Bispo de Coimbra pretendeu congregar um grande número de cristãos da sua diocese a fim de responsabiliza-los para a sua missão: a entrega ao Pai e o serviço aos outros. “Entregai-vos nas vossas paróquias, nos vossos movimentos, aos outros e sejais uma só diocese, uma só Igreja”, pediu o prelado.
A Festa das Famílias já é ponto de encontro e convívio para centenas de famílias da nossa diocese que se reúnem há 14 anos por esta altura. Normalmente este encontro coincide com o encerramento da Semana da Vida. Este ano, o Bispo de Coimbra pretendeu alargar esta iniciativa também aos jovens para lhe comunicar o “Amor do Pai” e compromete-los na vida da Igreja.