Correio de Coimbra

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2 de dezembro de 2006

Taizé: dezenas de milhares de jovens de toda a Europa em Zagreb

Dezenas de milhares de jovens de toda a Europa vão encontrar-se em Zagreb, de 28 de Dezembro de 2006 a 1 de Janeiro de 2007, para o 29° Encontro Europeu de Jovens animado pela Comunidade de Taizé. De Portugal são esperados mais de 500 jovens que, do Minho ao Algarve, se preparam para mais esta Peregrinação de Confiança.

Há mais de 30 anos que são numerosos os Croatas que participam nos encontros em Taizé, na Borgonha, e nos encontros de final de ano nas cidades europeias. «Estão muito contentes por poderem acolher jovens de toda a Europa no seu próprio país», comenta um dos irmãos de Taizé que está em Zagreb desde Setembro. A equipa de preparação de que este irmão faz parte está confiante que todos os jovens serão alojados em famílias.
http://www.taize.fr/pt_article4112.html
“Chegou o momento para darmos novos passos na construção de um futuro de paz, com jovens Croatas, com os seus vizinhos e com jovens de toda a Europa», diz o irmão Aloïs, o prior de Taizé. O irmão Aloïs vai falar todas as noites no Parque de Exposições de Zagreb que, durante 4 dias, se tornará num amplo espaço de oração e reflexão. O irmão Aloïs vai publicar uma carta dirigida aos jovens, por ocasião deste Encontro. Será chamada “Carta de Calcutá”, dando seguimento ao encontro de Taizé que reuniu em Outubro vários milhares de jovens nesta cidade da Índia. A «Carta de Calcutá» e o programa do Encontro de Zagreb estarão disponíveis no site de Taizé uns dias antes do Natal: www.taize.fr
A fim de prepararem os jovens para o Encontro de Zagreb, alguns irmãos de Taizé viajam na Europa ao longo de todo o Outono. Na Alemanha, durante todo o mês de Novembro, uma centena de “noites de luz” reuniu milhares de jovens em muitas cidades alemãs. Outras viagens têm lugar na Ucrânia, na Bulgária, na Polónia, na Sérvia, na Bósnia, em Itália e em várias regiões de França.
Uma missa com a Comunidade de Taizé e milhares de jovens reunidos na Catedral de Zagreb será retransmitida em directo por alguns canais de televisão no dia 31 de Dezembro a partir das 10h57m.
Haverá uma sala de imprensa no Parque de Exposições de Zagreb, que estará aberta de dia 27 de Dezembro até dia 31 de Dezembro às 19h.
Os números de telefone da sala de imprensa serão dados no próximo comunicado.
Até dia 11 de Dezembro, é possível telefonar para Taizé 00 33 385 50 30 30
media@taize.fr
A partir de dia 12 de Dezembro, o telefone disponível na Croácia será o 00 385 95 975 00 23 e
media@taize.fr www.taize.fr

CAVACO SILVA CONVOCOU REFERENDO SOBRE ABORTO PARA 11 DE FEVEREIRO

O Presidente da República marcou o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez para 11 de Fevereiro do próximo ano, não chegando a esgotar o prazo de 20 dias de que dispunha para tomar uma decisão. Cavaco Silva explicou que esta data é suficientemente afastada para permitir o esclarecimento dos portugueses e suficientemente próxima para evitar um prolongamento exagerado do debate. Numa comunicação ao país, o Presidente da República apelou aos participantes na campanha para que evitassem um debate demasiado emotivo, pedindo “serenidade e elevação”. Disse ainda que espera uma discussão “séria, informativa e esclarecedora para todos aqueles que irão ser chamados a decidir uma matéria tão sensível como esta”.

Inventariação da igreja dos Gracianos

No passado dia 5 de Setembro, concluiu-se a inventariação da igreja da Graça, na rua da Sofia, outrora pertencente ao Colégio Universitário dos Gracianos.
Com a extinção das Ordens Religiosas, em 1834, e perante o vexame que os maçónico-liberais lhes dirigiram, a par da expulsão, a comunidade desta importantíssima casa decidiu sair pelo portão da cerca, evitando, assim, abandonar o seu edifício pela entrada principal e submeter-se a novos ultrajes.
A partir daquela ocasião, tudo se tornava disponível à cobiça insaciável dos políticos e à mercê dos oportunistas, ambos apressados a lançaram mão de muitos e valiosos bens ali existentes, num fartar barbárico de nefanda vilania.
Devido à existência da Confraria do Senhor dos Passos, os irmãos puderam assegurar a propriedade da igreja, do claustro e de poucos espaços anexos, exíguos, dos quais só estes restam e o lugar de culto, depois declarado monumento nacional, por decreto de 31 de Dezembro de 1997.
Para surpresa geral, já nada existe do suposto quantitativo de bens preciosos, usados no serviço litúrgico e inerentes à celebração eucarística; tudo desapareceu, sem deixar o mínimo rasto, admitindo-se, por isso, o encaminhamento para a Fazenda Nacional (acabando fundidos na Casa da Moeda) e/ou para particulares, como foi prática corrente.
Naquelas circunstâncias, o vasto e significativo património religioso, durante séculos constituído e conservado, teve um fim inglório, abrupto, derradeiramente votado à ignomínia da profanação desrespeitadora, ao vitupério da dispersão, incógnita e desonrante.
Entretanto, a dedicação de alguns poucos, todavia, tão meritória quanto louvável e digna do maior apreço, tem defendido aquilo que ficara, precisamente o que se encontra subsistente de tempos idos, agora fotografado ao pormenor e descrito nas próprias fichas da inventariação diocesana.
São dignos de destaque os vários retábulos dos altares, de interessante tipologia; as numerosas esculturas de vulto, em madeira policromada, cuja série alusiva aos santos e santas da respectiva congregação, permite compreender a evolução do hábito graciano, nas diferentes épocas; os excepcionais quadros pictóricos, sobre madeira, nos altares laterais; as telas honoríficas de Dom Frei João Soares, Bispo de Coimbra, e de Dom Frei Patrício da Silva, Cardeal-Patriarca de Lisboa (1826 – 1840) eximiamente retratado.
O revestimento azulejar da sacristia, composto de bons painéis seiscentistas, em azul e branco, encontra-se num avançado estado degradativo havendo centenas de azulejos irremediavelmente perdidos, pois, jamais tiveram, como o comum do edifício, qualquer atenção por parte das instâncias estatais que o tutelam (?).

VII Conferência Nacional Alpha

Vai realizar-se a VII conferência Nacional Alpha no Hotel da Quinta da Lagoa da Praia de Mira a 27 e 28 de Janeiro 2007. Cada ano esta conferência cresce no número de participantes, pois também crescem o número de paróquias que trabalham com o curso Alpha para propôr a fé. Por isso este fim de semana de formação, consta de uma parte que é a formação dos que vêm pela primeira vez para serem membros de uma equipa alpha, e tem uma parte que é sempre nova, que consiste em ajudar os que já são animadores a melhorarem o seu curso e a continuarem sempre a sua formação.
Lembramos que as conferências Alpha têm como objectivo formar equipas de leigos que, a convite ou com o acordo dos párocos, possam dirigir cursos Alpha nas suas paróquias. Durante o fim de semana podem ouvir-se testemunhos e partilhas de padres e leigos de várias paróquias do país, bem como de algumas unidades militares onde o curso Alpha tem funcionado lindamente e podemos ver como o curso se pode encarnar em realidades bem distintas dando sempre bons frutos.
A conferência terá lugar no Hotel da Quinta da Lagoa da Praia de Mira e terá um carácter internacional e ecuménico, pois tal como aconteceu no ano anterior, alguns irmãos de Espanha, sobretudo de Valladolid e da Galiza, tanto católicos como evangélicos, aproveitam para vir a Portugal receber essa formação. Mais informações podem obter-se através do site do Secretariado nacional Alpha :
www.alphaportugal.com

As (minhas) notas da semana

1. À hora que escrevo, o Papa Bento XVI acaba de chegar à Turquia, com o grande objectivo de retomar o diálogo ecuménico com o Patriarcado Ortodoxo de Constantinopla. Muitos se hão-de perguntar o motivo por que o Chefe da Igreja Católica, com centenas de milhões de fiéis em todo o mundo, se desloca para uma visita a uma Igreja com um número reduzido de aderentes e, por mais, perdidos num território habitado por uma multidão de muçulmanos. Não me cabe a mim dizer de tais motivos. Mas penso que não andarei longe da verdade se disser que Bento XVI quer começar o diálogo com as outras Igrejas e com as outras religiões, precisamente onde o deixou o seu antecessor, o saudoso João Paulo II, de boa memória. No seu programa de abertura ao mundo das culturas e das religiões, muitas portas se abriram ao Papa Wojtyla. Duas, porém, permaneceram fechadas: a da China e a da Rússia, a primeira dominada por um regime que apenas aceita um cristianismo patriótico, e a segunda encerrada no seu casulo de autonomia, adversa a qualquer abertura com o mundo plural do ocidente.
Bento XVI, cumprindo o programa interrompido pelo seu antecessor, já manifestou sentimentos de abertura à grande cultura e ao bom povo chinês; manifestou, igualmente, sentimentos de fraternidade e desejo de união com os irmãos ortodoxos. E agora, passando das palavras aos actos, decidiu-se, apesar de todas as críticas, por uma visita pessoal ao patriarcado de Constantinopla. Bento XVI sabe dos limites do seu gesto. Sabe dos perigos que corre num espaço que, por má interpretação de um seu discurso, se lhe tornou adverso. Apesar disso, foi! É que a missão do Papa não é a de seguir os desejos de uma opinião pública nem sempre bem orientada, mas a de se deixar conduzir pelo Espírito Santo que, hoje e sempre, é o garante da fidelidade da Igreja à missão que Cristo lhe confiou.
Estamos consigo, Santo Padre!

2. Na última semana chegaram-me às mãos dois livros que têm como faceta comum o facto de terem sido escritos por dois padres, que integram o presbitério de Coimbra, e ambos já na situação de aposentados. O Padre Francisco Antunes, andarilho da caridade, discípulo do Padre Américo, como este recoveiro dos pobres, deu agora à estampa um pequeno volume, com o título de Alavancas, em que recolheu alguns dos artigos com que, profeticamente, fustigou a sociedade da Figueira da Foz, nos idos anos setenta, alertando para alguns casos de miséria palpitante na cidade e redondezas. É uma linguagem crua e incisiva, a que utiliza o Padre Francisco, na linha do Evangelho. E, como os problemas dos pobres continuam aí à vista de todos, os escritos do “Padre dos Ciganos” (que é nome carinhoso) não perderam nem perdem a sua actualidade. Parabéns, Padre Francisco!
O outro livro é de memórias. Foi escrito pelo Padre Joaquim Ribeiro Jorge e editado, como o anterior, pela Gráfica de Coimbra. Noutro espaço deste número é referida esta publicação. De qualquer modo, merece referência um duplo aspecto: primeiro o facto de, após a aposentação, haver padres que continuam intelectualmente activos, não se deixando vencer pela tentação do abandono à modorra da lareira; depois a utilidade que, no futuro, estes trabalhos podem ter para quem se propuser fazer a história das paróquias, do presbitério ou mesmo da diocese na segunda metade do século XX. Se mais ninguém agradecer, estou certo que ao menos os historiadores não deixarão de assinalar os bons serviços que estes padres prestaram ao conhecimento do seu tempo.

3. A este propósito, ninguém me perdoaria se, esta semana, não referisse o centenário do nascimento de Mons. Nunes Pereira, membro do presbitério de Coimbra, pároco de Montemor, Coja e S. Bartolomeu, vigário-geral da diocese durante o pontificado de D. João Saraiva, chefe de redacção do “Correio de Coimbra” durante mais de vinte anos, poeta de méritos reconhecidos, artista plástico com vasta obra sobretudo na xilogravura. E podia continuar a enumerar títulos, actividades e campos de trabalho em que Nunes Pereira foi ilustre.
Por tudo isto, e muito mais, é justíssima a celebração da sua memória, feita pela Câmara, pela Diocese, pelo Seminário e por outras entidades, ao longo de um ano inteiro. Merecem o nosso louvor todos os que, pela sua obra, pela sua dedicação e pelo seu compromisso de vida, se dedicaram por inteiro ao serviço da comunidade humana de que fizeram parte.
Mas, se me é permitido, gostaria de fazer dois pequenos reparos. Aqui, no jornal, ninguém entendeu que nada tivesse sido pedido a um semanário de que o homenageado foi chefe de redacção entre 1952 e 1974. Será que o trabalho (centenas de artigos e de xilogravuras) aqui publicado não tem interesse religioso, cultural e social, e por isso deve ser esquecido?
O segundo reparo tem a ver com a paróquia de S. Bartolomeu. Trinta anos de presença activa e apostólica de Nunes Pereira não deram o direito àquela freguesia de figurar entre os que lhe promovem a memória. Os paroquianos não entendem, por exemplo, que a missa comemorativa do centenário seja celebrada na paróquia vizinha (a escassos duzentos metros) e não na igreja que Mons. Nunes Pereira serviu por mais de um quarto de século. Por certo não foi com medo que o tecto do templo estivesse a ameaçar ruína! Ou será que os pequenos e os pobres não têm o direito de dizer um bem-haja a quem os serviu?


A. Jesus Ramos

28 de novembro de 2006

Papa Bento XVI em visita à Turquia

O Papa Bento XVI está, desde a passada Terça-feira, numa visita de quatro dias à Turquia, planeada para restabelecer o diálogo entre o Vaticano e o Patriarcado Ortodoxo de Constantinopla (Istambul) e para discutir os direitos de liberdade religiosa da pequena minoria católica do país. Esta deslocação realiza-se num ambiente tenso, emoldurado por grandes manifestações contra a presença do Santo Padre neste país, que transformam esta visita também num encontro entre a Cristandade e o Islão. As forças de segurança turcas foram fortemente mobilizadas para a segurança de Bento XVI e um deputado do partido no poder (Partido da Justiça e Desenvolvimento), garantiu que “o Papa está tão seguro como no Vaticano”.
Através de esforços diplomáticos de última hora, realizou-se, na sala VIP do aeroporto de Ancara, uma reunião com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan. A recusa inicial do governo anfitrião quanto à realização deste encontro devia-se à perspectiva de eleições no próximo ano e ao receio de uma quebra de popularidade no seio da comunidade turca causada por um encontro com o Sumo Pontífice. Numa tentativa de Erdogan de passar um sinal de tolerância religiosa perante as repreensões da União Europeia, relativamente à questão cipriota, a reunião acabou por acontecer.
No primeiro dia, Bento XVI visitou, como é tradição, o mausoléu de Ataturk, pai da Pátria e da Turquia laica, e reuniu-se com o Presidente da República, Necdet Sezer. Seguiu-se um encontro com Ali Bardakoglu, presidente para os assuntos religiosos, a mais alta autoridade muçulmana do país, que apontou a citação feita pelo Papa na conferência em Ratisbona, como uma ameaça à paz. No dia 29 de Novembro, Bento XVI esteve em Éfeso, na cidade onde S. Paulo esteve cativo. Para hoje, está agendado um encontro com o patriarca Bartolomeu I, em Istambul, e a emissão de uma declaração comum sobre a vontade de reconciliação entre católicos e ortodoxos. No último dia da sua deslocação à Turquia, o Papa preside à Eucaristia na catedral do Espírito Santo.

Grupo de Jovens organiza palestra sobre “Eu, Deus e a Família”

O Grupo de Jovens Enviados do Monte Formoso promove, no dia 2 de Dezembro, pelas 21h, no Centro Social de Monte Formoso, a realização de uma conferência com o tema “Eu, Deus e a Família”. Aos que quiserem estar presentes, apenas é pedido um donativo (roupa, brinquedos, géneros alimentares, etc.) que reverterá a favor da Casa de Formação Cristã Rainha Santa.
Os oradores serão o padre Tiago Espírito Santo (Seminário Sagrado Coração de Jesus), a Dr.ª Lígia Martins (médica), uma Irmã da Casa de Formação Cristã (obra que acolhe crianças e adolescentes), o Dr. Miguel Leite (psicólogo e advogado da Consensos) e a Dr.ª Cristina (assistente social).

“Irmãs de Condeixa” celebram 125 anos


As “Irmãs de Condeixa”, as Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, estão a celebrar os 125 anos da sua fundação, devida ao Padre Bento Menni, recentemente beatificado.
A data principal destas comemorações é o dia 3 de Dezembro. Pelas 15 horas celebra-se, na Sé Nova, uma Eucaristia de acção de graças, presidida por D. Albino Cleto. Nas palavras do Bispo de Coimbra, “se todas os carismas e serviços são pérolas na coroa da Igreja, o trabalho destas nossas Irmãs é particularmente louvável”. D. Albino espera ser possível a presença de muitos fiéis e consagradas neste dia.

Lar de S. José (Casa do Clero): sete anos de vida

O Lar de S. José de Coimbra, mais conhecido por Casa do Clero comemora no próximo dia 7 de Dezembro sete anos de vida. Com efeito, embora aberta dois meses antes, foi inaugurada oficialmente nesta data em 1999.
Então presidiu a este acto solene o Bispo da Diocese, D. João Alves, acompanhado do seu coadjutor D. Albino Mamede Cleto. Na oportunidade, o Prelado Diocesano afirmou que “a Casa do Clero é expressão indesmentível do amor da Diocese pelos seus padres”, sendo “de toda a justiça que a Diocese tenha para com os seus padres uma atitude de atenção, compreensão, carinho e gratidão”. A terminar, expressou ainda o desejo de “que a Casa do Clero agora inaugurada mereça sempre a maior estima da Diocese”.
Volvidos estes anos, bem se pode afirmar que esta obra tem correspondido aos objectivos para que foi criada: mais de duas dezenas de sacerdotes idosos ou doentes, alguns em situações bem difíceis e outros em circunstâncias ocasionais, encontraram no Lar de S. José, um acolhimento digno, em serviço da assistência permanente, dia e noite.
De referir o bom serviço prestado a nove sacerdotes que ali terminaram os seus dias, com o apoio carinhoso dos colegas e funcionários, a par dos bons cuidados de medicina.
Por certo, a comunidade diocesana, atenta aos problemas dos sacerdotes que deram a sua vida pelo Povo de Deus, continuará a sentir como sua a obra do Lar de S. José e a dar-lhe toda a sua colaboração.

A. S.

Aos Conselhos Económicos Paroquiais

Ao aproximar-se o termo de 2006, pede-se aos responsáveis dos Conselhos Económicos Paroquiais que regularizem as contas com os serviços da Cúria Diocesana até ao fim do mês de Dezembro.
Referimo-nos especialmente à entrega dos ofertórios indicados para várias finalidades diocesanas e extra-diocesanas, julgamento de contas de 2005, binações e plurintencionais.
O Ecónomo Diocesano

Campanha pede solidariedade pelo povo do Sahara Ocidental

A Acção para a Justiça e Paz (AJPaz), a Associação para o Desenvolvimento Rural de Lafões e a Engenho & Obra estão a promover uma campanha de solidariedade com o povo Sarahui, do Sahara Ocidental, que vive há 30 anos uma situação dramática, em campos de refugiados no Sul da Argélia. O projecto pretende também sensibilizar os cidadãos para a luta desta comunidade pela dignidade e autodeterminação, num processo muito semelhante ao de Timor-leste.
A campanha concretiza-se na recolha de materiais escolares (lápis, borrachas e cadernos) e de pensos higiénicos. No distrito de Coimbra, existem pontos de recolha de bens na AJPaz, (Granja do Ulmeiro, Soure), na Galeria de Santa Clara (Santa Clara, Coimbra) e na Fotocopiadora Sé Velha (Olivais, Coimbra).