Papa Bento XVI em visita à Turquia
O Papa Bento XVI está, desde a passada Terça-feira, numa visita de quatro dias à Turquia, planeada para restabelecer o diálogo entre o Vaticano e o Patriarcado Ortodoxo de Constantinopla (Istambul) e para discutir os direitos de liberdade religiosa da pequena minoria católica do país. Esta deslocação realiza-se num ambiente tenso, emoldurado por grandes manifestações contra a presença do Santo Padre neste país, que transformam esta visita também num encontro entre a Cristandade e o Islão. As forças de segurança turcas foram fortemente mobilizadas para a segurança de Bento XVI e um deputado do partido no poder (Partido da Justiça e Desenvolvimento), garantiu que “o Papa está tão seguro como no Vaticano”.
Através de esforços diplomáticos de última hora, realizou-se, na sala VIP do aeroporto de Ancara, uma reunião com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan. A recusa inicial do governo anfitrião quanto à realização deste encontro devia-se à perspectiva de eleições no próximo ano e ao receio de uma quebra de popularidade no seio da comunidade turca causada por um encontro com o Sumo Pontífice. Numa tentativa de Erdogan de passar um sinal de tolerância religiosa perante as repreensões da União Europeia, relativamente à questão cipriota, a reunião acabou por acontecer.
No primeiro dia, Bento XVI visitou, como é tradição, o mausoléu de Ataturk, pai da Pátria e da Turquia laica, e reuniu-se com o Presidente da República, Necdet Sezer. Seguiu-se um encontro com Ali Bardakoglu, presidente para os assuntos religiosos, a mais alta autoridade muçulmana do país, que apontou a citação feita pelo Papa na conferência em Ratisbona, como uma ameaça à paz. No dia 29 de Novembro, Bento XVI esteve em Éfeso, na cidade onde S. Paulo esteve cativo. Para hoje, está agendado um encontro com o patriarca Bartolomeu I, em Istambul, e a emissão de uma declaração comum sobre a vontade de reconciliação entre católicos e ortodoxos. No último dia da sua deslocação à Turquia, o Papa preside à Eucaristia na catedral do Espírito Santo.
Através de esforços diplomáticos de última hora, realizou-se, na sala VIP do aeroporto de Ancara, uma reunião com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan. A recusa inicial do governo anfitrião quanto à realização deste encontro devia-se à perspectiva de eleições no próximo ano e ao receio de uma quebra de popularidade no seio da comunidade turca causada por um encontro com o Sumo Pontífice. Numa tentativa de Erdogan de passar um sinal de tolerância religiosa perante as repreensões da União Europeia, relativamente à questão cipriota, a reunião acabou por acontecer.
No primeiro dia, Bento XVI visitou, como é tradição, o mausoléu de Ataturk, pai da Pátria e da Turquia laica, e reuniu-se com o Presidente da República, Necdet Sezer. Seguiu-se um encontro com Ali Bardakoglu, presidente para os assuntos religiosos, a mais alta autoridade muçulmana do país, que apontou a citação feita pelo Papa na conferência em Ratisbona, como uma ameaça à paz. No dia 29 de Novembro, Bento XVI esteve em Éfeso, na cidade onde S. Paulo esteve cativo. Para hoje, está agendado um encontro com o patriarca Bartolomeu I, em Istambul, e a emissão de uma declaração comum sobre a vontade de reconciliação entre católicos e ortodoxos. No último dia da sua deslocação à Turquia, o Papa preside à Eucaristia na catedral do Espírito Santo.
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