Correio de Coimbra

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25 de outubro de 2007

Exército evocou patrono na igreja de Santa Cruz


O Dia do Exército foi assinalado no passado dia 24 de Outubro, em Coimbra com uma Eucaristia na igreja de Santa Cruz, presidida pelo Bispo das Forças Armadas. D. Januário Torgal Ferreira e uma jornadas académicas que decorreram no auditório do Centro de Estudos e Formação Autárquica.

A evocação de D. Afonso Henriques, patrono do exército português que se encontra sepultado na igreja de Santa Cruz, consistiu na colocação da sua espada em cima do seu túmulo pelo Chefe de Estado Maior do Exército, general José Luís Pinto Ramalho.
A espada de D. Afonso Henriques, que teve direito a escolta de segurança, veio do Museu Militar do Porto e para ali regressou depois das comemorações.
D. Januário Torgal Ferreira recordou um pouco da história de Portugal, ao longo da sua homilia, bem como os feitos levados a cabo pelo primeiro rei de Portugal. Foi através desta personagem que se constituiu este projecto, a que lhe chamamos hoje Portugal, disse o prelado castrense.
Ao referir-se às comemorações do Exército, D. Januário Torgal Ferreira, defendeu que a doutrina da liberdade tem que se defendida, porque a autonomia de uma pátria “não deve significar nacionalismo”. A ideia de uma maior e melhor cooperação internacional, feita de civismo, fraternidade e moralidade pública foram alguns dos desejos expressos pelos militares.

O Exército está com problemas de falta profissionais
O número de profissionais para que o Exército atinja o seu objectivo estrutural de pessoal continua a ser insuficiente. Com o processo de transformação introduzido a partir de 2003 nas forças armadas, o serviço militar deixou de ser obrigatório e o número de recrutas tem ficado aquém das expectativas. O objectivo estrutural de 24.500 militares, nos quais se inscrevem 14.500 praças, continua a ser o objectivo a atingir.

Igreja de S. Pedro (Buarcos) “rejuvenescida” com a arte


Ao celebrar os 240 anos da sua reconstrução, a igreja de S. Pedro, na freguesia de Buarcos (Figueira da Foz) está agora “rejuvenescida”, depois da recuperação do baptistério e do altar de Santa Cruz, que valorizam o património religioso.

O padre Carlos Noronha não podia estar mais orgulhoso pela recuperação desta (sua) igreja que data do século XV ou XVI.
O terramoto de 1755 destruiu por completo aquele espaço. Mas o templo foi reconstruído em 1776, e a paróquia de Buarcos decidiu celebrar os 240 anos de reconstrução do edifício, numas comemorações que se iniciaram no ano passado, a 1 de Novembro e que terminam agora. Ao longo de um ano de comemoração, muita coisa foi renovada, afirmou o pároco ao Diário de Coimbra.
As obras passaram pela recuperação do baptistério, no reenquadramento do altar que o preenche, pela recolocação das imagens de S. Miguel Arcanjo e de S. Jacinto (devoções muito arreigadas à capela de Nossa Senhora da Encarnação), e que através de um documento de inventário do século XVIII que uma estudante de História de Arte descobriu em Coimbra, permitiu conhecer a razão de ser dessas devoções. Mas a intervenção “mais importante”, foi no altar de Santa Cruz, “verdadeiro ex-libris devocional das paróquias de Buarcos e Santa Cruz dos Redondos já extinta”.
Estas comemorações terminam agora a 1 de Novembro, com uma cerimónia “simples”, que irá consistir numa missa no decorrer da qual serão colocados debaixo do sacrário (uma valiosíssima obra de arte), os nomes de todos os que contribuíram com ofertas “para a remodelação da capela do Santíssimo, desde quem deu um tostão, a um milhão”, frisa o padre Carlos Noronha, que há 32 anos preside aos destinos da paróquia de Buarcos.
Uma obra de grande valor foi igualmente adquirido por aquele sacerdote, sendo uma homenagem a todos os pescadores de uma freguesia que, ao longo de séculos, teve o mar o seu principal sustento. Chama-se “Barco em perigo” – pintura a óleo que memoriza eternamente todos os náufragos da paróquia. Pintado por Ribeiro Júnior em 1915 e que ganhou a medalha de ouro na exposição de Paris desse ano. Uma obra que foi adquirida a um coleccionador por 25 mil euros.

Padre Artur Mendonça das Neves homenageado ao deixar Dornes

No dia em que se completavam 49 anos da sua entrada em Dornes como pároco – 12 de Outubro – a comunidade daquela paróquia, de Paio Mendes e do Beco, do concelho de Ferreira do Zêzere, mais outros amigos vindos de perto e de longe, prestaram-lhe expressiva homenagem de amizade e de gratidão.
Cerca de 300 pessoas participaram num jantar-convívio no restaurante Bela Vista num espírito autenticamente familiar, homenageando o Pastor que agora iria retirar-se.
O Padre Artur que ao longo de quase meio século ali realizou importante trabalho de evangelização, da renovação dos templos, da promoção social e, mormente da vitalidade do histórico Santuário da Nossa Senhora do Pranto, tornou-se credor do respeito, da amizade e da gratidão daquele povo.
Foi isto que realçaram em palavras marcadas pela sinceridades alguns paroquianos, o seu único condiscípulo vivo – sacerdote Adriano Santo, o presidente da Câmara municipal de Ferreira do Zêzere, Luís Ribeiro Pereira, e o representante do Sr. Bispo de Coimbra, Padre Pedro Lopes Miranda, vigário episcopal da Região Pastoral Sul da Diocese.
O homenageado a todos agradeceu com palavras da viva emoção.

24 de outubro de 2007

Fé e Compromisso

A REBELIÃO DOS CRISTÃOS

José Dias da Silva
Na sua passagem por Fátima, o cardeal Bertone, falou de uma urgente rebelião dos cristãos. Trata-se de uma expressão rara na boca de um cardeal, que, para evitar mal entendidos, acrescenta alguns critérios: "respeitando as regras de uma sociedade autenticamente democrática"; "com a audácia dos apóstolos" e "sem negar o valor dos sacrifícios e penitências voluntárias, a penitência de Fátima é a aceitação a penitência de Fátima é a aceitação submissa da vontade de Deus a nosso respeito, que se traduz nos nossos deveres".
O Cardeal não se alongou na definição do que são os nossos deveres, mas ao referenciou-os à vontade de Deus e com isso disse tudo.
No mundo de hoje, realmente os cristãos parecem desaparecidos. Alguns aparecem para a assinatura num abaixo-assinado ou numa petição. Muitos vão à missa dominical. Outros fazem o seu voluntariado na catequese, na liturgia ou no serviço aos irmãos mais carenciados.
Mas o cardeal Bertone apontava para mais longe. Teria presentes as palavras de Paulo VI: "atingir pela força do Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade". Ou as de João Paulo II: "É hora de propor de novo a todos, com convicção, esta medida alta’ da vida cristã comum" que é o Sermão da Montanha. Ou as mais recentes de Bento XVI, ao recordar que, com a sua visão cristã da sociedade, baseada no primado da "pessoa enquanto tal, inclusive do escravo e do pobre", S. João Crisóstomo corrige "a tradicional visão da ‘pólis’ grega, na qual amplas camadas da população ficavam excluídas dos direitos de cidadania, enquanto na cidade cristã, todos são irmãos e irmãs com os mesmos direitos".
É este desafio que os cristãos são chamados a assumir publicamente, cumprindo os seus deveres, isto é, cada um no lugar e nas responsabilidades que tem na sociedade. E devem fazê-lo com a audácia dos apóstolos, sem medo e do modo propositivo, estando na crista da onda da mudança e não à defesa, temerosos, incapazes sequer de reagir, quanto mais de agir.
Para que esta posição de liderança, que nunca poderá ser uma imposição mas sim uma apresentação tão sedutora que seja difícil resistir-lhe, precisamos primeiro que tudo de viver de modo evangélico a nossa vida, testemunhando coerentemente aquilo em que acreditamos.
Dos vários obstáculos que temos de ultrapassar apontaria três.
O primeiro prende-se com o nosso analfabetismo religioso: o que é ser Igreja hoje, como viver o ser cristão num mundo plural e em contínua mudança (onde está a nossa catequese conciliar?) e, sobretudo, quem é Jesus Cristo, quem é o Deus em quem dizemos acreditar, quais os seus atributos estruturantes, aqueles que devem informar toda a nossa vida? Responderá a nossa catequese a estas questões? Mas mais, como estão a ser preparados os cristãos para viver evangelicamente o seu compromisso partidário, sindical, empresarial, de juízes, de advogados, de polícias, de motoristas de transportes públicos, de autarcas, de deputados? É que é através destas pessoas que o projecto cristão pode ser levado, como fermento, sal e luz, ao mundo. Quem e como, dentro da Igreja, ajuda a ler os sinais dos tempos? Onde estão, por exemplo, os gabinetes de estudos sócio-teológico-pastorais? Testemunhar os valores do Reino no mundo é a primeira prioridade ou não? É urgente responder a esta questão e actuar coerentemente.
Um segundo obstáculo vem da privatização da fé. Não só da privatização que o cardeal Bertone condenava ("O cristianismo deve ter relevância pública, mesmo quando é minoritário"), mas sobretudo da privatização que os próprios cristãos fazem da sua fé. Não apreendemos ainda ou não queremos assumir todos os aspectos sociais que estão subjacentes à liturgia. Por exemplo, todos os cristãos estão conscientes de que "a Eucaristia impele todo o que acredita nele (Jesus) a fazer-se ‘pão repartido’ para os outros e, consequentemente, a empenhar-se por um mundo mais justo e fraterno" (SacC 88). E já todos interiorizámos que a evangelização tem como dimensão constitutiva a luta pela justiça (Sínodo de 1971)?
O terceiro obstáculo tem a ver com uma espécie de esquizofrenia para que os leigos se sentem empurrados: são instados a ser activos e interventivos no mundo, nos vários âmbitos da vida; mas dentro da Igreja, apesar das repetidas referências a comunhão, corresponsabilidade, participação consciente, as esferas de decisão, de discernimento e de planificação são uma espécie de "santo dos santos" e os espaços de diálogo, apesar dos Conselho pastorais, têm pouco de diálogo (especialmente por culpa dos leigos) e quando o têm é muitas vezes sobre assuntos laterais, inócuos e pouco centrados na realidade social e eclesial. Um pequeno teste: quem sabe do Conselho pastoral diocesano ou paroquial e conhece as suas decisões? Por outro lado, pressente-se uma desconfiança sobre a actuação dos leigos: o seu complexo de inferioridade (onde está a nossa consciência baptismal?) é alimentado por atitudes (inconscientes?) de poder e até de desconsideração dos leigos por parte da hierarquia.
Uma rebelião evangélica dos cristãos nunca pode ser um mero exercício de voluntarismo. No mínimo implica a passagem de uma pastoral de manutenção a uma pastoral missionária.
Estarão clero, religiosos e leigos dispostos a mudar de vida para que tal passagem aconteça?

UM LIVRO POR SEMANA

Em tempo de missão



Nesta última semana de Outubro, mês dedicado ao ideal missionário, em vez de um livro, sugiro dois. O primeiro é do padre Augusto Farias, missionário da Boa Nova em Angola, e intitula-se Testemunhas da Missão. Trata-se do relato de uma série de episódios vividos pelo próprio em cerca de vinte e cinco anos de actividade missionária no terreno. O estilo é coloquial, o que torna a leitura fácil e atraente.
O segundo livro é do padre Giovanni Salerno, fundador do Movimento dos "Servos dos Pobres do Terceiro Mundo" e relata o seu itinerário missionário e muitos episódios da sua actividade no Peru. Intitula-se Missão nos Andes…com Deus! A segunda parte deste volume é dedicada à explicação do carisma deste movimento missionário que, em Portugal, é representado pela Associação de Jovens Cristãos de Luso (Bernardete e Rui Costa), 3050-227 LUSO.



Augusto FARIAS, Testemunhas
da Missão, Editorial Missões,
Cucujães, 2007


GIOVANNI SALERNO, Missão
nos Andes com Deus, [s.l. 2006]

Braga acolheu bispo da Província Eclesiástica

A aplicação da Concordata entre Portugal e a Santa Sé, assinada em 2004, continua a causar apreensão entre os bispos portugueses, ao ponto de ser um dos temas da reunião informal da Província Eclesiástica de Braga, a qual Coimbra faz parte, e que teve lugar no passado dia 22 de Outubro naquela cidade.
Com a presença de todos os bispos, nomeadamente do Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto e excepto o de Vila Real (que se encontra internado no hospital de Vila Nova de Gaia por problemas cardíacos), este encontro, que acontece de três em três meses numa das nove diocese daquela circunscrição eclesial, serviu para a partilha de ideias e preocupações sobre a Igreja e a sociedade.
Uma das preocupações do episcopado do Centro e Norte de Portugal está relacionado com a regulamentação que se espera sobre as capelanias hospitalares, amplamente discutida nos últimos meses e que até levou a pedidos de audiência ao Primeiro-ministro, José Sócrates, e ao ministro da Saúde, Correia de Campos.
Aspectos que dizem respeito à segurança social dos sacerdotes também foram tratados nesta reunião que juntou os bispos de Coimbra, Aveiro, Viseu, Lamego, Bragança, Viana do Castelo e Braga.
O encontro começou no Paço Episcopal, continuou na Casa Sacerdotal (onde foi servido o almoço) e incluiu uma deslocação à freguesia de Dume, para visita guiada às ruínas da igreja e do túmulo de São Martinho. Uma forma de assinalar a festa em honra do bispo que evangelizou os suevos, que dá nome à casa sacerdotal e é o padroeiro da Arquidiocese de Braga.
Em declarações ao Diário do Minho, o Arcebispo Primaz disse que os bispos vêem com “esperança” a aplicação da Concordata. Sinal disso são as informações agora recebidas, já após a reunião, que o levam a dizer que “as coisas estão a correr bem”. O prelado referia-se à segurança social dos padres.
Ainda sobre este aspecto da vida sacerdotal, o Arcebispo de Braga revelou que o episcopado reunido (no passado dia 22 de Outubro) em Braga voltou a falar da “urgência” da implantação do chamado Fundo Paroquial. Uma medida que, assegura D. Jorge Ortiga, “simplificaria muitas questões” levantadas na gestão da vida paroquial, por vezes com reflexos (negativos) na acção pastoral. Uma delas refere-se às taxas (tabela) a aplicar nos actos litúrgicos e outros realizados nas paróquias, assunto que também foi tratado na reunião.
Além da troca de ideias sobre a situação actual da Igreja – a próxima reunião realiza-se no Porto, em 10 de Março de 2008 -, os bispos da Província Eclesiástica de Braga preparam a deslocação ao Vaticano, de 3 a 12 de Novembro, para a chamada visita “ad limina”, que deve acontecer de cinco em cinco anos.

23 de outubro de 2007

Cónego Póvoa dos Reis nasceu há 100 anos



Completou-se, no passado 20 de Outubro, um século sobre a data de nascimento, em Eirol (Aveiro), do Cónego Manuel Póvoa dos Reis, sacerdote apostólico, cientista renomado e pedagogo de mão cheia.
Nascido em 1907, Póvoa dos Reis cursou a escola da sua terra e o Liceu de Aveiro, ingressando, já homem feito, no Seminário de Coimbra, em Outubro de 1930, sendo ordenado sacerdote em 1936.
Destinado logo ao trabalho educativo junto dos jovens seminaristas, nunca deixou, ao longo de 55 anos de sacerdócio, de estar ao serviço dos jovens, nomeadamente no Instituto que criou para esse fim, na sua terra natal (o IDESO), por onde passaram, nas férias grandes, centenas de rapazes que ali contactaram com a natureza, com a ciência e com a dimensão espiritual.
Póvoa dos Reis foi professor de educação moral e religiosa no Liceu D. João III (agora José Falcão) e na Escola de Enfermagem Ângelo da Fonseca, de ciências (física, botânica, mineralogia, etc.) no Seminário de Coimbra; e assistente extraordinário para a Investigação no Instituto Botânico de Coimbra. Os trabalhos do Cónego Póvoa, sobretudo no domínio das algas, foram publicadas em revistas da especialidade de diversos países, tendo participado, com comunicações originais, em diversos congressos, nomeadamente no Canadá.
Levado pela admiração e pela amizade, em 2001, D. Manuel de Almeida Trindade publicou um ensaio biográfico deste Padre que, ao longo de várias dezenas de anos, foi um ponto de referência para o clero da Diocese, para os professores do Seminário e para centenas e centenas de jovens que dele receberam o testemunho inquebrantável de uma fé que questiona a ciência e da ciência faz ponto de partida para uma admiração sempre renovada em Deus que continua a criar todas as coisas.
Por tudo isto, e muito, muito mais, fazer memória deste homem, deste cientista e deste padre, agora que se cumprem cem anos sobre o seu nascimento, não é apenas uma questão de elementar justiça, mas um preito sentido de gratidão. E de comunhão sacerdotal, também!


A. Jesus Ramos

Casa de Formação Cristã celebra 75 anos, recordando o padre Américo



A Casa de Formação Cristã da Rainha Santa comemora 75 anos de existência. Na sequência das celebrações que têm decorrido ao longo de 2007, na tarde do último sábado foi recordada a entrada das primeiras quatro religiosas da Congregação do Bom Pastor, na instituição. O evento começou com uma missa, celebrada pelo Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, que na sua homilia não deixou de referir que as famílias cristãs "têm de ser mais abertas às mudanças sociais, sem colocar em causa a sua matriz original ou a sua fé". A tarde foi recreativa. Recordaram-se histórias e experiências. A memória do padre Américo de Aguiar, antigo capelão e director espiritual da instituição, não foi esquecida. Reconhecido como um "importante benfeitor da igreja", a sua dedicação aos mais carenciados, principalmente jovens, foi tida como referência.

Misericórdia de Tentúgal com os novos párocos


Os corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Tentúgal apresentaram-se, dia22, aos novos párocos desta freguesia, tomando conhecimento do património e das intervenções sociais da instituição.
A recepção aos novos presbíteros teve lugar na Igreja da Misericórdia onde, após as saudações de boas-vindas, a técnica superior da instituição, Lurdes Santiago, fez uma abordagem do historial das Misericórdias, no geral, e da de Tentúgal em particular, assim como uma descrição pormenorizada do monumento e das figuras bíblicas que a embelezam, visitando os monumentos adjacentes e o órgão de Tubos do Convento do Carmo, instalado na Igreja da Misericórdia.
Depois da celebração da Eucaristia, na Igreja do Convento do Carmo, os futuros capelães da Misericórdia de Tentúgal voltaram à Misericórdia, tendo oportunidade de visitar as instalações onde funcionam as diferentes valências que a instituição oferece à comunidade.
Já no Salão Nobre da Santa Casa da Misericórdia, após a apresentação dos corpos sociais, os párocos foram inteirados das diferentes intervenções da instituição na comunidade local, sendo discutidos os assuntos em que os capelães devem intervir no seio da Santa Casa da Misericórdia.
De referir que o padre Élcio, padre Martinho e Frei João, foram nomeados por D. Albino Cleto, para acompanhar social e pastoralmente a freguesia de Tentúgal, acumulando com as paróquias de Meãs (onde têm residência), Lamarosa, S. Martinho de Árvore e S. Silvestre.

Aldo Aveiro

Câmara entrega cartões sociais a famílias numerosas



A Câmara Municipal de Coimbra contemplou 189 famílias numerosas com a entrega de um cartão social para cada elemento de agregado familiar. Ao todo foram entregues no passado dia 23 de Outubro, na sala de sessões do municipio1066 cartões. Estes cartões são vitalícios para os pais e para os filhos, acabam quando eles completarem os 25 anos de idade, proporcionam um conjunto de descontos em diversos serviços municipais, nomeadamente nos SMTUC, nas piscinas municipais, nos museus, e na tarifa da água.
O presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação reconhece que é "pouco, mas é aquilo que actualmente se pode fazer". Uma das preocupações do autarca é a falta de creches públicas existentes no concelho. Apesar de não ser uma das competências da autarquia, Carlos Encarnação está disposto em 2009 avançar com alguns projectos para combater a carência destas infra-estruturas…
É considerado família numerosa a partir do terceiro filho. Qualquer pessoa, independentemente da sua situação financeira, pode candidatar-se a estes apoios da autarquia. Basta dirigir-se ao departamento da acção social do município.
Francisco Santos, um dos beneficiados por esta iniciativa da autarquia, é morador na freguesia de Santa Cruz, tem três filhos (um de 13, 14 e 6 anos respectivamente) e salienta que é "uma das boas medidas da Câmara Municipal de Coimbra, no que corresponde aos descontos de transporte para os miúdos, que se deslocam diariamente para a escola".


Miguel Cotrim