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25 de outubro de 2007

Igreja de S. Pedro (Buarcos) “rejuvenescida” com a arte


Ao celebrar os 240 anos da sua reconstrução, a igreja de S. Pedro, na freguesia de Buarcos (Figueira da Foz) está agora “rejuvenescida”, depois da recuperação do baptistério e do altar de Santa Cruz, que valorizam o património religioso.

O padre Carlos Noronha não podia estar mais orgulhoso pela recuperação desta (sua) igreja que data do século XV ou XVI.
O terramoto de 1755 destruiu por completo aquele espaço. Mas o templo foi reconstruído em 1776, e a paróquia de Buarcos decidiu celebrar os 240 anos de reconstrução do edifício, numas comemorações que se iniciaram no ano passado, a 1 de Novembro e que terminam agora. Ao longo de um ano de comemoração, muita coisa foi renovada, afirmou o pároco ao Diário de Coimbra.
As obras passaram pela recuperação do baptistério, no reenquadramento do altar que o preenche, pela recolocação das imagens de S. Miguel Arcanjo e de S. Jacinto (devoções muito arreigadas à capela de Nossa Senhora da Encarnação), e que através de um documento de inventário do século XVIII que uma estudante de História de Arte descobriu em Coimbra, permitiu conhecer a razão de ser dessas devoções. Mas a intervenção “mais importante”, foi no altar de Santa Cruz, “verdadeiro ex-libris devocional das paróquias de Buarcos e Santa Cruz dos Redondos já extinta”.
Estas comemorações terminam agora a 1 de Novembro, com uma cerimónia “simples”, que irá consistir numa missa no decorrer da qual serão colocados debaixo do sacrário (uma valiosíssima obra de arte), os nomes de todos os que contribuíram com ofertas “para a remodelação da capela do Santíssimo, desde quem deu um tostão, a um milhão”, frisa o padre Carlos Noronha, que há 32 anos preside aos destinos da paróquia de Buarcos.
Uma obra de grande valor foi igualmente adquirido por aquele sacerdote, sendo uma homenagem a todos os pescadores de uma freguesia que, ao longo de séculos, teve o mar o seu principal sustento. Chama-se “Barco em perigo” – pintura a óleo que memoriza eternamente todos os náufragos da paróquia. Pintado por Ribeiro Júnior em 1915 e que ganhou a medalha de ouro na exposição de Paris desse ano. Uma obra que foi adquirida a um coleccionador por 25 mil euros.

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