Correio de Coimbra

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31 de agosto de 2007

Secretariado da Família avança com projecto «Família jovem»


Com o objectivo de promover o acompanhamento dos casais novos – uma das grandes lacunas da nossa pastoral – o Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar (SDPF) lançou o projecto "Família jovem", com três níveis de actuação e envolvendo diversas estruturas paroquiais e diocesanas.
No primeiro nível, procura-se acompanhar os casais que frequentaram o CPM (Centros de Preparação para o Matrimónio). As paróquias serão alertadas para os casais que lá vão residir e providenciarão pelo seu acompanhamento personalizado (e continuado), tanto quanto possível através de um casal – o "casal amigo" – pertencente à Equipa Paroquial da Pastoral Familiar (EPPF). A estes casais jovens, e na expectativa de um equilibrado crescimento conjugal e de uma adequada integração na comunidade, ser-lhes-á proposto um itinerário de formação, com o apoio dos movimentos de espiritualidade familiar, dos movimentos de cariz "mais" evangelizador (Cursos de Cristandade, Cursos ALPHA, Renovamento Carismático, etc.) e de outras estruturas diocesanas de formação.
Embora o processo seja simples (e lógico), o SDPF está ciente das dificuldades da sua implementação, não só porque nem todas as paróquias têm EPPF, como também pela evidente falta de experiência de trabalho em conjunto. Desta forma, numa primeira fase, o projecto, com a coordenação e avaliação do SDPF, irá atingir um número restrito de situações, não coibindo, porém – antes pelo contrário –, qualquer paróquia de abraçar, desde já, este desafio, de forma autónoma.
No 2º nível, procura-se acompanhar os casais que pedem à Igreja o Baptismo para os seus filhos. Aqui, a responsabilidade de todo o processo recai sobre o pároco e EPPF. Também deverá ser destacado um casal amigo e estudado um percurso de formação.
No 3º nível, investe-se no acompanhamento dos casais que matriculam os filhos na catequese pela primeira vez. São envolvidos, prioritariamente, pároco, coordenador da catequese e EPPF. Tal como nos outros níveis, os casais devem ser estimulados para sentir a necessidade de se integrarem num percurso formativo análogo ao já descrito, sempre acompanhados pelas estruturas paroquiais.
Conforme se verifica, procura-se com este projecto aproveitar e potenciar os poucos momentos em que os casais novos (ainda) procuram a Igreja. O acolhimento que lhes é feito e o "profissionalismo" do acompanhamento serão fundamentais para o sucesso.
É óbvio que este projecto é um grande desafio para todos nós. Exigirá muita Fé, muita organização, muito trabalho, muita paciência, muita comunhão e articulação de esforços entre as diversas estruturas diocesanas, pouco habituadas a trabalhar concertadamente. Exigirá, também, muita ousadia e criatividade. Mas será uma tentativa séria para termos famílias mais coesas, mais cristãs, mais "comunidades de vida e amor", isto é, mais felizes.

Jorge Cotovio
(Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar)

Paróquia de Nossa Senhora de Lurdes (Coimbra) endividada




370 mil euros é o valor da dívida da paróquia de Nossa Senhora de Lurdes à empresa construtora A. Baptista de Almeida pela nova igreja. Há muito tempo que a obra está concluída, mas a empresa construtora nega-se a entregar as chaves enquanto não receber o valor em débito.



A solução vai passar certamente pela venda de património, ou seja, as actuais instalações (ao lado da nova igreja) que não reúnem as condições para as celebrações eucarísticas ou para outras actividades da paróquia como é o caso da catequese poderão ser postos à venda.
A obra, iniciada em 2002, era para durar dois anos, mas demorou três, tendo ficado cerca de 50% mais cara do que o valor inicialmente orçamentado – 1 milhão, 160 mil euros (232 mil contos) –, sendo que, de acordo com o actual pároco, Padre Luís Ribeiro, o agravamento se ficou a dever a erros e omissões ao projecto.
"Ainda não está tudo pago à empresa e existe alguma discordância em relação às verbas pedidas", afirmou o pároco, ao notar que a paróquia chegou a apresentar "uma contraproposta, de pagamento faseado.
Uma parte, que não quantifica, seria entregue de imediato, enquanto que a outra seria paga num período mais dilatado, com recurso a empréstimo bancário. Porém, nota, "a empresa não concordou" com a ideia.
"Estou aqui há dois anos e a situação (da obra) é a mesma", refere o antigo pároco de Santa Clara, ao dizer que, desde então, a empresa só teve de "repor a tinta do exterior, que estalou".
O Padre Luís Ribeiro salienta que "da empresa não falta nada", mas que "não houve entrega provisória da obra", por uma razão: "Não há dinheiro".
É por isso que, "em vez uma hipoteca à banca", a paróquia admite "vender dois talhões", ao lado da nova igreja, para, com o dinheiro desses terrenos, pagar a dívida.
Já no dia da consignação da obra (9 de Agosto de 2002), o então pároco de Nossa Senhora de Lourdes, Padre José Moço, apelava aos crentes para que ajudassem a financiar a obra, que foi suportada a 50% pelo Estado, através de candidatura a verbas comunitárias.
Entretanto, a restante verba paga foi conseguida através de um empréstimo bancário de 500 mil euros, mediante hipoteca, e de um testamento de cerca de 150 mil euros, revela o Padre Luís Ribeiro.
Também o novo pároco diz que já enviou, por correio não endereçado (em Outubro de 2005 e em Outubro de 2006), uma mensagem a todas as famílias da paróquia, solicitando colaboração financeira.
Em declarações, no final de Abril, ao Jornal de Notícias, o empresário José Miguel Baptista de Almeida ponderava entregar a obra desde que a paróquia lhe adiantasse a data de pagamento da dívida.
A paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, situada em Montes Claros, foi criada em 1970, servindo cerca de 8 mil crentes, das freguesias de Santa Cruz, Sé Nova e Santo António dos Olivais.
Miguel Cotrim (texto e Fotos)

Curso de Introdução ao Escutismo


Encontram-se abertas até 14 de Setembro, as inscrições para o Curso de Introdução ao Escutismo, destinado a adultos provenientes das várias Paróquias da Diocese de Coimbra Esta acção de formação é da responsabilidade da Junta Regional de Coimbra do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português (239 833 782) e realiza-se no dia 30 de Setembro, entre as 09.00 e as 19.00 H, no Centro de Formação de Dirigentes do CNE – Vale da Ursa – Serpins - Lousã.

O Curso de Introdução pretende sensibilizar os seus participantes atraindo-os para o Movimento, dando-lhes uma visão geral do escutismo de hoje e da sua realidade internacional, nacional e regional, bem como informá-los das grandes linhas da Pedagogia Escutista (Valores e Método) e a familiarizarem-se com a Linguagem do Escutismo. Visa ainda esclarecer os formandos quanto às exigências em termos pessoais ao nível da postura, exemplo, testemunho, disponibilidade física e interior, no sentido de os ajudar a, de uma forma consciente, optarem ou não pelo escutismo. Informações disponíveis em
http://www.coimbra.cne-escutismo.pt/formacao.

Igreja do Botão na TVI

O Coral do Botão, no âmbito da sua actividade cultural, artística e religiosa, vai no próximo dia 9 de Setembro, proceder ao lançamento do CD e livro “Cantai as Maravilhas do Senhor”, música litúrgica original.
Este evento único vai ser transmitido pela TVI, pelas 11 horas na Eucaristia Dominical, directamente da igreja Matriz do Botão para todo o País, celebração esta onde o grupo coral irá apresentar algumas das músicas da sua obra.

Novo Ano Pastoral



Numa carta dirigida aos sacerdotes da Diocese, o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, descreve em traços gerais o Plano Pastoral para o ano que vai começar em Outubro próximo. Por achar que interessa também aos outros diocesanos, transcrevo da referida carta o que a isso se refere:

«1. Em âmbito diocesano, o ano pastoral de 2007-08 vai ser ano de avaliação e projecto. Terminado oquinquénio do Plano Pastoral 2002-07, importa avaliar a sua realização: o que fizemos e o que não conseguimos; sobretudo identificar as causas do êxito e das falhas.
Antes de ser um princípio de pastoral, o dever de avaliar é um preceito do Evangelho: Qual o homem que, ao querer construir uma torre, não se senta primeiro a deitar contas, para ver se a pode concluir...
Esta avaliação não deve ser apenas trabalho dos responsáveis, feito em gabinete. Há-de mobilizar toda a Diocese, em reflexão de âmbito diocesano, regional, paroquial.
Assim, o próximo ano deve ser marcado pela consciência da corresponsabilidade na missão e vida da Igreja, corresponsabilidade que é dever de todos os fiéis cristãos, chamados deste modo a tornar mais viva a comunhão diocesana.
2. Para que seja realmente eficaz esta avaliação corresponsável, far-se-ão assembleias regionais, prevendo-se que anteriormente se organizem outras de dimensão arciprestal e até paroquial.
As regionais durarão um sábado e estão previstas para as seguintes datas: Região Pastoral do Centro – 23 de Fevereiro; Região Pastoral da Beira Mar – 19 de Janeiro; Região Pastoral do Nordeste – 9 de Fevereiro; Região Pastoral do Sul – 12 de Janeiro.
3. Com a mesma finalidade e no desejo de uma partilha aberta sobre a vida da Diocese, faremos uma Assembleia de todos os Sacerdotes da Diocese. Será no dia 15 de Maio.
4. Estas actividades irão ser bem definidas nas Jornadas de Reflexão e Programação do mês de Setembro na Praia de Mira.
Indico as suas datas:
Io turno: 19 a 21 de Setembro (Quarta a Sexta); 2° turno: 24 a 26 de Setembro (Segunda a Quarta).»
In "O Amigo do Povo"