Mealhada: Hospital da Misericórdia tem capacidade para realizar 120 cirurgias de Oftamologia
A Misericórdia da Mealhada tem capacidade para realizar cerca de 120 cirurgias de Oftalmologia por mês. Até à data, apenas foram encaminhadas para a instituição 36 operações. É com “perplexidade e angústia” que os seus responsáveis vêem utentes do SNS a rumarem ao estrangeiro.
Em funcionamento há um ano e três meses, o Hospital da Misericórdia da Mealhada dispõe de bloco operatório com duas salas totalmente equipadas, meios complementares de diagnóstico e uma equipa vasta de especialistas. Quando investiu na total remodelação do edifício – durante anos entregue ao Estado – e no seu equipamento obedeceu a todas as imposições da tutela (em Urgência, Imagiologia, Internamento, Cirurgia, etc.), mas o retorno é que não tem sido o esperado. Existem os recursos, a capacidade instalada e, ao mesmo tempo, existem utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à espera para serem atendidos, mas não são encaminhados para ali, nem para outras Misericórdias de Saúde. Foi a propósito da Oftalmologia, mais concretamente das cirurgias às cataratas – tão mediatizadas nos últimos tempos –, que os responsáveis da Misericórdia da Mealhada falaram, mas a questão, dizem, coloca-se ao nível de outras especialidades médicas e cirúrgicas.
De acordo com o director clínico, Luís Oliveira, o Hospital da Mealhada tem capacidade para fazer cerca de 120 cirurgias oftalmológicas por mês, mas desde que aderiu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) até hoje apenas realizou 36. “Com os autarcas a pagarem cirurgias às cataratas em Cuba e em Espanha, os hospitais do SNS a contratarem médicos espanhóis para operar filas de doentes, esta é uma situação que choca”, sublinha o provedor da Santa Casa da Misericórdia, João Peres. Os dois responsáveis garantem que o Ministério da Saúde é conhecedor da capacidade instalada naquela e noutras misericórdias que operam na saúde, sem que nada aconteça na prática. “Tomámos conta da saúde do país durante 500 anos, agora fizemos grandes investimentos técnicos e temos o “know how”, podemos dar uma grande ajuda na recuperação das listas de espera para cirurgia”, refere João Peres, notando que o hospital está hoje a usar apenas 10 por cento da sua capacidade. “Sabemos que há trabalho, porque é que não nos dão trabalho”, insurge-se o provedor.
Em funcionamento há um ano e três meses, o Hospital da Misericórdia da Mealhada dispõe de bloco operatório com duas salas totalmente equipadas, meios complementares de diagnóstico e uma equipa vasta de especialistas. Quando investiu na total remodelação do edifício – durante anos entregue ao Estado – e no seu equipamento obedeceu a todas as imposições da tutela (em Urgência, Imagiologia, Internamento, Cirurgia, etc.), mas o retorno é que não tem sido o esperado. Existem os recursos, a capacidade instalada e, ao mesmo tempo, existem utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à espera para serem atendidos, mas não são encaminhados para ali, nem para outras Misericórdias de Saúde. Foi a propósito da Oftalmologia, mais concretamente das cirurgias às cataratas – tão mediatizadas nos últimos tempos –, que os responsáveis da Misericórdia da Mealhada falaram, mas a questão, dizem, coloca-se ao nível de outras especialidades médicas e cirúrgicas.
De acordo com o director clínico, Luís Oliveira, o Hospital da Mealhada tem capacidade para fazer cerca de 120 cirurgias oftalmológicas por mês, mas desde que aderiu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) até hoje apenas realizou 36. “Com os autarcas a pagarem cirurgias às cataratas em Cuba e em Espanha, os hospitais do SNS a contratarem médicos espanhóis para operar filas de doentes, esta é uma situação que choca”, sublinha o provedor da Santa Casa da Misericórdia, João Peres. Os dois responsáveis garantem que o Ministério da Saúde é conhecedor da capacidade instalada naquela e noutras misericórdias que operam na saúde, sem que nada aconteça na prática. “Tomámos conta da saúde do país durante 500 anos, agora fizemos grandes investimentos técnicos e temos o “know how”, podemos dar uma grande ajuda na recuperação das listas de espera para cirurgia”, refere João Peres, notando que o hospital está hoje a usar apenas 10 por cento da sua capacidade. “Sabemos que há trabalho, porque é que não nos dão trabalho”, insurge-se o provedor.
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