Curso Alpha vai crescendo na Diocese de Coimbra
São já vários milhares de pessoas que, na Diocese de Coimbra, participaram num curso Alpha. Vão também crescendo o número de paróquias que vão evangelizando com este método simples e eficaz.
Este curso pode fazer-se três vezes por ano, um por trimestre, mas poucas paróquias o fazem, por ser muito cansativo. Muitos fazem-no duas vezes, outros só um por ano, até que tenham mais gente na equipa para fazer mais vezes.
Actualmente, na Diocese, estão a decorrer vários cursos Alpha: Em Cantanhede e Ançã, cerca de 50 pessoas estiveram em Fátima no fim-de-semana do curso, e vieram cheias de alegria e entusiasmo pela experiência de Deus que viveram. O responsável do curso, Eng. Óscar Camarneiro, confidenciou-me: "Parece que de curso em curso, a experiência que se vive é cada vez mais profunda. Este foi o melhor fim-de-semana que vivemos em todos os Cursos Alpha que já realizámos em Cantanhede."
Febres, realizou há 15 dias o seu fim-de-semana e é sempre o mesmo assombro ver como Deus actua no coração daqueles que se abrem a Ele. Muitos dos participantes nos cursos em Febres vêm, além das paróquias confiadas aos párocos da unidade pastoral, de paróquias de Aveiro e de outras limítrofes de Coimbra, porque são convidados por amigos. Um casal veio, todas as semanas, do Cartaxo fazer o curso Alpha a Febres e depois ficou mais um curso como animador da equipa. Quando Deus toca o nosso coração as dificuldades ultrapassam-se todas, mesmo as grandes distâncias. Em Santa Clara, Coimbra, um grupo desta paróquia, de S. Martinho, da futura paróquia de S. João Baptista e de Semide, irá no próximo sábado para Penacova, viver também o fim-de-semana. Ansião está quase a terminar o primeiro curso em que participaram cerca de 50 pessoas na sua quase totalidade casais jovens com os filhos em catequese, pois foi essa a salutar aposta do pároco. Também está a começar um novo curso na Carapinheira para toda aquela Unidade Pastoral. S. Paulo de Frades e Eiras, está a finalizar o único curso deste ano, e assim, pouco a pouco o curso Alpha vai trazendo novos cristãos à fé. Terminado o curso já se estão a preparar para colocar toda a equipa e os novos que o quiserem em formação da fé, pois a seguir ao kerigma vem a catequese sistemática.
Grande Encontro Nacional Alpha em Viseu
Todas as pessoas que já fizeram um curso Alpha há dez anos para cá estão a ser convidadas para um grande encontro Nacional, que terá lugar a 9 de Maio no Pavilhão Multiusos da cidade de Viseu. Esperam-se cerca de 2 a 3 mil pessoas. Neste encontro além de momentos de estudo e reflexão, haverá espaço para a música, (será inaugurada uma banda musical cristã, feita por músicos profissionais, que animará grandes encontros Alpha e que tentará evangelizar através da música) para testemunhos, para a oração e para o convívio. O encontro é aberto e os que fizeram um curso Alpha podem convidar os amigos e familiares que quiserem e organizarem-se em autocarros, ou em carros particulares. Não haverá inscrição. Todos poderão participar.
Todas as pessoas que já fizeram um curso Alpha há dez anos para cá estão a ser convidadas para um grande encontro Nacional, que terá lugar a 9 de Maio no Pavilhão Multiusos da cidade de Viseu. Esperam-se cerca de 2 a 3 mil pessoas. Neste encontro além de momentos de estudo e reflexão, haverá espaço para a música, (será inaugurada uma banda musical cristã, feita por músicos profissionais, que animará grandes encontros Alpha e que tentará evangelizar através da música) para testemunhos, para a oração e para o convívio. O encontro é aberto e os que fizeram um curso Alpha podem convidar os amigos e familiares que quiserem e organizarem-se em autocarros, ou em carros particulares. Não haverá inscrição. Todos poderão participar.
Esclarecimento sobre o artigo de opinião do Eng. Jorge Cotovio no Correio de Coimbra
Não tinha lido a notícia, mas alguém que conhece o curso Alpha, me chamou a atenção para o ler. É bom sinal que as pessoas estejam atentas e se dêem conta de que não há justeza no que é dito sobre o curso que conhecem.
O Eng. Jorge Cotovio, escreveu neste mesmo jornal, na semana passada, um artigo intitulado "boas práticas", em que foi chamando a atenção de muita coisa positiva que na nossa Igreja se faz para ir rejuvenescendo as comunidades cristãs através de novas linguagens e métodos. Penso que o autor estava bem intencionado, e o seu artigo ia repassado de esperança e de olhar positivo sobre muita coisa que se faz na Igreja onde incluía o curso Alpha. Só que não foi muito feliz no pouco que disse, em relação a este curso, pois muita gente que já conhece e já participou no curso Alpha, me fez saber que deveria fazer um esclarecimento. Ao ler o que escreveu, vi que se ficou no superficial e nos chavões como fazem habitualmente os meios de comunicação social quando falam da Igreja. A única coisa que o autor do artigo soube dizer do curso Alpha, embora colocando-o entre as muitas coisas que se fazem, como "boas práticas ", foi deixar a ideia "que são uma meia dúzia que se sentam uns ao lado dos outros para comer e beber, bem sentadinhos à volta de uma mesa". Repito: ao ler o contexto, creio sinceramente que a ideia do Eng Cotovio não era desdenhar do curso, mas apenas colocar numa frase simples as boas práticas que vinha enumerando. No entanto, como deixou a ideia que o curso Alpha é só comer e beber, convém esclarecer, pois, que este método, é uma apresentação da mensagem central da fé cristã, feita de um modo fraterno, mas profundo, onde a refeição inicial em que todos participam serve para gerar laços de amizade e de confiança, pois o Evangelho não entra nos corações enquanto não houver um clima de tranquilidade e de confiança na Igreja que anuncia. E muitas pessoas quando chegam a estes cursos trazem muitas resistências ligadas a preconceitos ou mesmo a feridas reais que sofreram com outros membros da Igreja. A refeição, no início de cada sessão, segue o método que Jesus tantas vezes seguiu ao aceitar e até oferecer-se para comer em casa dos pecadores como Mateus, Zaqueu, Simão, Lázaro, Pedro, e tantos outros. Esta prática frequente levou a que até o apelidassem de glutão em contraste com João Baptista que era um penitente. Mas cada sessão do curso Alpha dura à volta de 2.30h, e na refeição gasta-se cerca de 30-40 minutos. O resto do tempo é o anúncio da fé, o trabalho de discussão em grupos, e a oração partilhada. A outra expressão utilizada diz: "ali pelo menos meia dúzia olha-se nos olhos, frente a frente…", a expressão não está incorrecta, pois embora os cursos Alpha em Portugal, sejam cursos que têm sempre para cima de 30 pessoas, chegando frequentemente a ter mais de 50 participantes, como a discussão se faz em grupos pequenos de 10 pessoas, não está mal dizer que cerca de meia dúzia se olha olhos nos olhos. No entanto a leitura parece fazer perceber que o curso consiste nessa meia dúzia de pessoas, o que em si, é possível, já que se fazem muitos cursos Alpha com 3 a 10 pessoas, e com muitos frutos, mas a prática em Portugal, na Igreja Católica não é essa.
Não tinha lido a notícia, mas alguém que conhece o curso Alpha, me chamou a atenção para o ler. É bom sinal que as pessoas estejam atentas e se dêem conta de que não há justeza no que é dito sobre o curso que conhecem.
O Eng. Jorge Cotovio, escreveu neste mesmo jornal, na semana passada, um artigo intitulado "boas práticas", em que foi chamando a atenção de muita coisa positiva que na nossa Igreja se faz para ir rejuvenescendo as comunidades cristãs através de novas linguagens e métodos. Penso que o autor estava bem intencionado, e o seu artigo ia repassado de esperança e de olhar positivo sobre muita coisa que se faz na Igreja onde incluía o curso Alpha. Só que não foi muito feliz no pouco que disse, em relação a este curso, pois muita gente que já conhece e já participou no curso Alpha, me fez saber que deveria fazer um esclarecimento. Ao ler o que escreveu, vi que se ficou no superficial e nos chavões como fazem habitualmente os meios de comunicação social quando falam da Igreja. A única coisa que o autor do artigo soube dizer do curso Alpha, embora colocando-o entre as muitas coisas que se fazem, como "boas práticas ", foi deixar a ideia "que são uma meia dúzia que se sentam uns ao lado dos outros para comer e beber, bem sentadinhos à volta de uma mesa". Repito: ao ler o contexto, creio sinceramente que a ideia do Eng Cotovio não era desdenhar do curso, mas apenas colocar numa frase simples as boas práticas que vinha enumerando. No entanto, como deixou a ideia que o curso Alpha é só comer e beber, convém esclarecer, pois, que este método, é uma apresentação da mensagem central da fé cristã, feita de um modo fraterno, mas profundo, onde a refeição inicial em que todos participam serve para gerar laços de amizade e de confiança, pois o Evangelho não entra nos corações enquanto não houver um clima de tranquilidade e de confiança na Igreja que anuncia. E muitas pessoas quando chegam a estes cursos trazem muitas resistências ligadas a preconceitos ou mesmo a feridas reais que sofreram com outros membros da Igreja. A refeição, no início de cada sessão, segue o método que Jesus tantas vezes seguiu ao aceitar e até oferecer-se para comer em casa dos pecadores como Mateus, Zaqueu, Simão, Lázaro, Pedro, e tantos outros. Esta prática frequente levou a que até o apelidassem de glutão em contraste com João Baptista que era um penitente. Mas cada sessão do curso Alpha dura à volta de 2.30h, e na refeição gasta-se cerca de 30-40 minutos. O resto do tempo é o anúncio da fé, o trabalho de discussão em grupos, e a oração partilhada. A outra expressão utilizada diz: "ali pelo menos meia dúzia olha-se nos olhos, frente a frente…", a expressão não está incorrecta, pois embora os cursos Alpha em Portugal, sejam cursos que têm sempre para cima de 30 pessoas, chegando frequentemente a ter mais de 50 participantes, como a discussão se faz em grupos pequenos de 10 pessoas, não está mal dizer que cerca de meia dúzia se olha olhos nos olhos. No entanto a leitura parece fazer perceber que o curso consiste nessa meia dúzia de pessoas, o que em si, é possível, já que se fazem muitos cursos Alpha com 3 a 10 pessoas, e com muitos frutos, mas a prática em Portugal, na Igreja Católica não é essa.
Jorge Santos
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