Num acto preparatório da celebração da Páscoa em Montemor-o-Velho
Procissão dos Passos reviveu os mistérios da fé cristã
A celebração da Eucaristia, os sermões e a procissão do encontro do Senhor dos Passos com Sua Mãe, a Virgem Nossa Senhora, actos religiosos realizados domingo, 16 de Março, foram o ponto alto da festa de preparação para a celebração da Páscoa, organizada pela irmandade da Misericórdia de Montemor-o-Velho, a mais antiga instituição de carácter religioso desta vila. A festividade iniciou-se com a bênção dos Ramos, seguida da celebração da missa e sermão do Pretório, na igreja de Santa Maria de Alcáçova, no Castelo. O cortejo litúrgico, saindo pela porta do Rosário, passou pelo Largo Alves de Sousa, Largo de D. João de Alarcão, Largo D. Luís de Alarcão, Praça da República (onde decorreu o Sermão de Encontro) e Rua Dr. José Galvão, recolhendo à Igreja dos Anjos.
A procissão, na qual se incorporaram elementos das capelanias de Quinhendros, Moinho da Mata, Casal do Raposo e Torre, e acompanhada pela Filarmónica 25 de Setembro de Montemor-o-Velho, foi presidida pelo padre José Luís Ferreira (prior da Carapinheira, pároco de Abrunheira, Reveles, Verride e Vila Nova da Braça), acolitado pelo diácono Augusto Lusitano, enquanto os sermões foram proferidos pelo padre Luís Bairrada, pároco de Vila Viçosa (S. Bartolomeu), Bencatel e Pardais, da diocese de Évora, da Congregação do Preciosíssimo Sangue, como o padre José Luís.
A Verónica, na sua oração cantada em latim “O vós omnes qui transitis per viam atendite, atendite et videte si est dolor sicut dolor meus”(Ó vós todos que passais pela via (caminho) olhai, olhai e vede se há dor igual à minha dor), respondendo a Banda Filarmónica com os Mutetos, causou alguma emoção aos mais sensíveis. Esta manifestação de fé e reconciliação terminou na igreja do Convento dos Anjos, com o sermão do Calvário e representação do Gólgota.
No dia anterior também houve uma procissão de velas, da Igreja dos Anjos para a Igreja do Castelo, em que diversas pessoas, de joelhos ou “de gatas” pagaram as suas promessas, numa verdadeira demonstração de fé e reconciliação.
A Procissão do Senhor dos Passos é, pela sua história e sobretudo pelo seu vincado cunho espiritual, um dos acontecimentos mais importantes do panorama religioso, mas também cultural, da vila de Montemor-o-Velho. Celebrando-se desde tempos longínquos, é a mais antiga tradição religiosa da comunidade de Montemor-o-Velho que ainda se mantém viva, revivendo, no tempo presente, os grandes Mistérios da Fé Cristã.
A devoção ao Senhor dos Passos está marcada na intimidade e recolhimento das casas montemorenses, em registos e gravuras com o verdadeiro retrato do Senhor dos Passos, em esculturas devocionais de sabor popular, ou em imponentes oratórios.
A celebração da Eucaristia, os sermões e a procissão do encontro do Senhor dos Passos com Sua Mãe, a Virgem Nossa Senhora, actos religiosos realizados domingo, 16 de Março, foram o ponto alto da festa de preparação para a celebração da Páscoa, organizada pela irmandade da Misericórdia de Montemor-o-Velho, a mais antiga instituição de carácter religioso desta vila. A festividade iniciou-se com a bênção dos Ramos, seguida da celebração da missa e sermão do Pretório, na igreja de Santa Maria de Alcáçova, no Castelo. O cortejo litúrgico, saindo pela porta do Rosário, passou pelo Largo Alves de Sousa, Largo de D. João de Alarcão, Largo D. Luís de Alarcão, Praça da República (onde decorreu o Sermão de Encontro) e Rua Dr. José Galvão, recolhendo à Igreja dos Anjos.
A procissão, na qual se incorporaram elementos das capelanias de Quinhendros, Moinho da Mata, Casal do Raposo e Torre, e acompanhada pela Filarmónica 25 de Setembro de Montemor-o-Velho, foi presidida pelo padre José Luís Ferreira (prior da Carapinheira, pároco de Abrunheira, Reveles, Verride e Vila Nova da Braça), acolitado pelo diácono Augusto Lusitano, enquanto os sermões foram proferidos pelo padre Luís Bairrada, pároco de Vila Viçosa (S. Bartolomeu), Bencatel e Pardais, da diocese de Évora, da Congregação do Preciosíssimo Sangue, como o padre José Luís.
A Verónica, na sua oração cantada em latim “O vós omnes qui transitis per viam atendite, atendite et videte si est dolor sicut dolor meus”(Ó vós todos que passais pela via (caminho) olhai, olhai e vede se há dor igual à minha dor), respondendo a Banda Filarmónica com os Mutetos, causou alguma emoção aos mais sensíveis. Esta manifestação de fé e reconciliação terminou na igreja do Convento dos Anjos, com o sermão do Calvário e representação do Gólgota.
No dia anterior também houve uma procissão de velas, da Igreja dos Anjos para a Igreja do Castelo, em que diversas pessoas, de joelhos ou “de gatas” pagaram as suas promessas, numa verdadeira demonstração de fé e reconciliação.
A Procissão do Senhor dos Passos é, pela sua história e sobretudo pelo seu vincado cunho espiritual, um dos acontecimentos mais importantes do panorama religioso, mas também cultural, da vila de Montemor-o-Velho. Celebrando-se desde tempos longínquos, é a mais antiga tradição religiosa da comunidade de Montemor-o-Velho que ainda se mantém viva, revivendo, no tempo presente, os grandes Mistérios da Fé Cristã.
A devoção ao Senhor dos Passos está marcada na intimidade e recolhimento das casas montemorenses, em registos e gravuras com o verdadeiro retrato do Senhor dos Passos, em esculturas devocionais de sabor popular, ou em imponentes oratórios.
Aldo Aveiro
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