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17 de março de 2008

Dia de Ramos na Alta

O Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto presidiu no passado dia 17 de Março, na Sé Nova e na Sé Velha, às celebrações do Domingo de Ramos e da Paixão.
Na Bênção dos Ramos que decorreu no adro da Sé Nova, o prelado da diocese recordou perante os fiéis que o Domingo de Ramos é também, para a Igreja, o Dia Mundial da Juventude. “Naquele tempo foram sobretudo os jovens que seguiram Jesus, lhe bateram palmas, o aclamaram. Hoje milhares de jovens estão reunidos por todo o mundo, rezando e cantando. Usemos os gestos daquele tempo e, de ramos na mão, cantemos movidos pela fé”.
À tarde, na Sé Velha, D. Albino Cleto repetiu a cerimónia, onde benzeu uma oliveira milenária recentemente colocada no jardim junto aos claustros. Oferta de um privado, Artur Rodrigues, em nome da paróquia de Pousaflores, em Ansião. A cerimónia foi concelebrada pelos padres Adriano Santo, pároco de Pousaflores e João Evangelista Ribeiro Jorge, pároco da Sé Velha.
Monsenhor João Evangelista disse que a oliveira foi “analisada com grande rigor científico e terá, no seu entender, mais de mil anos”. Para os cristãos, a oliveira é repleta de simbolismos, recordou o cónego Adriano Santo, momentos antes da bênção. Geralmente esta árvore é associada à vida e à paz. Segundo a Bíblia, depois da tragédia do dilúvio, era um ramo desta árvore que uma pomba branca transporta, e foi das oliveiras que os nossos antepassados usaram o azeite, resultado do fruto destas árvores, para ungir e alumiar à lenha. Foi também junto das oliveiras que Jesus Cristo rezou e esteve em agonia antes de morrer. “Junto desta Igreja também velhinha, que a oliveira milenária continue a proclamar que a morte que destrói a vida não destrói a vida que renasce todos os dias”, afirmara Monsenhor João Evangelista Ribeiro Jorge.
Foi ao som de “Verdes Anos” de Carlos Paredes, por elementos da Secção de Fados da Associação Académica de Coimbra, que os fiéis presentes repetiram palavras sobres o símbolo da paz e onde se fez uma largada de pombos, trazidos pelo columbófilo Pedro Vila Nova. D. Albino procedeu à bênção da oliveira e dos ramos para depois presidir à Eucaristia no interior da Sé.

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