DIA DO PAI
Um mestre que nos ama
"Quem honra o Pai encontrará alegria nos seus filhos". A afirmação é do Livro do Eclesiástico, ou de Ben Sira, um dos textos de sabedoria do Antigo Testamento. Mas, como toda a Palavra de Deus, continua agora tão actual como no tempo em que foi escrita. Serve-nos, por isso, às mil maravilhas, como ponto de partida para uma curta reflexão sobre a celebração que fazemos todos os anos do Dia do Pai, que coincide sempre com a festa litúrgica do Patriarca S. José, modelo de todos os pais. Aliás, quando escolhemos uma imagem para a celebração deste dia, quase sempre nos decidimos por um retrato idealizado do Carpinteiro de Nazaré ensinando ao Menino Jesus a sua arte e as outras coisas necessárias para viver em comunidade e para ser pessoa cumpridora dos seus deveres de cidadania plena.
Um dos principais aspectos do papel do Pai é, de facto, o de transmitir aos filhos não apenas conhecimentos teóricos, mas sobretudo a forma de ver o mundo, de encarar a realidade e de se relacionar com os seus semelhantes. Mais do que simples mestre que ensina, o Pai sente que é formador que modela o carácter, que imprime no ânimo dos filhos dos fundamentos duradoiros, que lhes hão-de servir para toda a vida.
Nesta tarefa educativa, o desempenho formador do Pai terá tanto mais êxito quanto mais for ilustrado com o exemplo do próprio modo de vida. A honestidade, a honradez e até o próprio espírito de perdão, bem como a tolerância e a solidariedade são virtudes que se aprendem não por palavras, por mais bonitas que elas sejam, mas principalmente através da observação das atitudes e dos actos de quem ensina.
Excelente é, pois, a escola da imitação de exemplaridade de vida. Felizes aqueles pais que sentem a admiração dos filhos, por ser isso sinal de que não apenas os geraram para a vida, mas os formaram na escola do exemplo, para serem homens e mulheres na plena acepção da palavra.
Esse sentimento de admiração pela figura do Pai torna-se ainda mais vivo quando se recorda que ele foi e é não apenas o mestre que ensina, ou mesmo o formador que modela, mas acima de tudo o grande amigo que compreende e que quer para os filhos todo o bem do mundo. Numa palavra – um mestre que ama!
A. Jesus Ramos
"Quem honra o Pai encontrará alegria nos seus filhos". A afirmação é do Livro do Eclesiástico, ou de Ben Sira, um dos textos de sabedoria do Antigo Testamento. Mas, como toda a Palavra de Deus, continua agora tão actual como no tempo em que foi escrita. Serve-nos, por isso, às mil maravilhas, como ponto de partida para uma curta reflexão sobre a celebração que fazemos todos os anos do Dia do Pai, que coincide sempre com a festa litúrgica do Patriarca S. José, modelo de todos os pais. Aliás, quando escolhemos uma imagem para a celebração deste dia, quase sempre nos decidimos por um retrato idealizado do Carpinteiro de Nazaré ensinando ao Menino Jesus a sua arte e as outras coisas necessárias para viver em comunidade e para ser pessoa cumpridora dos seus deveres de cidadania plena.
Um dos principais aspectos do papel do Pai é, de facto, o de transmitir aos filhos não apenas conhecimentos teóricos, mas sobretudo a forma de ver o mundo, de encarar a realidade e de se relacionar com os seus semelhantes. Mais do que simples mestre que ensina, o Pai sente que é formador que modela o carácter, que imprime no ânimo dos filhos dos fundamentos duradoiros, que lhes hão-de servir para toda a vida.
Nesta tarefa educativa, o desempenho formador do Pai terá tanto mais êxito quanto mais for ilustrado com o exemplo do próprio modo de vida. A honestidade, a honradez e até o próprio espírito de perdão, bem como a tolerância e a solidariedade são virtudes que se aprendem não por palavras, por mais bonitas que elas sejam, mas principalmente através da observação das atitudes e dos actos de quem ensina.
Excelente é, pois, a escola da imitação de exemplaridade de vida. Felizes aqueles pais que sentem a admiração dos filhos, por ser isso sinal de que não apenas os geraram para a vida, mas os formaram na escola do exemplo, para serem homens e mulheres na plena acepção da palavra.
Esse sentimento de admiração pela figura do Pai torna-se ainda mais vivo quando se recorda que ele foi e é não apenas o mestre que ensina, ou mesmo o formador que modela, mas acima de tudo o grande amigo que compreende e que quer para os filhos todo o bem do mundo. Numa palavra – um mestre que ama!
A. Jesus Ramos
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