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19 de março de 2008

Como (não) aproveitámos


Manuel Brandão

I

Neste início do ano de 2008 que temos a graça de viver demo-nos conta de que, entre o Natal de 2007 e a Páscoa de 2008, decorreu um período de tempo relativamente curto. Com efeito, por força do calendário que rege o nosso viver quotidiano e também porque a idade não perdoa, ainda aos cristãos ressoavam os cânticos de Natal e já se iniciava o período quaresmal, preparatório da grande festa da Páscoa, porque centrada na ressurreição de Jesus Cristo, penhor de vida nova.

II
Para os cristãos da Diocese de Coimbra, foram tempos cheios de oportunidades para cada um se valorizar através de acções comunitárias de formação, eminentemente orientadas para a acção cristã, nos variados campos da Pastoral Diocesana. Na verdade um manancial de acções, umas de carácter diocesano outras a nível mais restrito, a saber:
Jornadas de Teologia para leigos e por leigos.
Ordenações sacerdotais.
Cursos para o serviço da Comunhão e leitores.
Reciclagens para catequistas.
Conferências quaresmais orientadas especialmente para jovens.
Visitas Pastorais com encontros de reflexão e orientação pastoral.
Actividades próprias da quaresma, algumas na via pública.
Actividades específicas de Movimentos e paroquiais.
Espectáculo para fins beneficentes.

III
Todas estas actividades resultam de um louvável esforço de sacerdotes e leigos que lhes deram corpo e que proporcionam a todos os não só, a sã vivência e convivência destes tempos fortes, mas especialmente uma oportunidade duma valorização do Ser cristão, já que o cristianismo não deve ser apenas um modo de acreditar, mas deve ser sobretudo um modo de viver. Se alguém viveu estes acontecimentos sem este estado de espírito, perdeu uma oportunidade importante de se valorizar no campo da sapiência e da prática do amor fraterno, porque cristão.

IV
Para os que, voluntariamente ficaram à margem, poderão ainda aproveitar algo deste actos, se cada um de nós se fizer eco dos seus valores. Para todos os crentes, é tempo de dar graças a Deus por tudo o que a Igreja de Coimbra nos proporcionou e elevar uma prece ao Senhor da Messe para que sejamos capazes dum esforço sério de ser no nosso mundo fermento fecundo na construção duma sociedade mais justa e na confirmação da fé, da caridade e da esperança cristãs. Esta é que dão à vida o verdadeiro sentido e a felicidade que ambicionamos.

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