D. Ximenes Belo afirma que Timor continua “escravo dos seus vícios ancestrais”
O bispo emérito de Dili, D. Ximenes Belo, defendeu no passado dia 13 de Março, que "os primeiros anos de independência de Timor não trouxeram paz efectiva e justiça". Pela frente ainda há um longo caminho a percorrer, que exige muito trabalho. "Somos independentes politicamente, mas permanecemos escravos dos nossos vícios ancestrais. Estamos dependentes do ódio, da falta de uma cultura de paz, cidadania, diálogo e perdão. Falta-nos ainda o gosto pelo trabalho e pelo estudo", afirmou D. Ximenes Belo, que discursou no anfiteatro V da Faculdade de Letras, num encontro de timorenses que juntou meia centena, maioria estudantes universitários. Na sua intervenção, o prémio Nobel da Paz não esqueceu as disparidades sociais. "Não se pode talhar um mundo onde vivem lado a lado super-ricos e miseráveis", frisou.
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