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12 de março de 2009

Num encontro com empresários cristãos


- Manuel Antunes afirma que a “Saúde não tem preço, mas tem custos”



O director do Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Manuel Antunes foi o convidado do último almoço/debate promovido no passado dia 10 de Março pela Associação Cristã de Empresários e Gestores, no Salão da Sé Velha. Falando para empresários e gestores cristãos, o médico disse não ter dúvidas de que “alguns problemas do sector da saúde podem ser resolvidos se for aplicado o modelo que muitos empregam nas suas empresas”.
“A saúde não tem preço, mas o que as pessoas ainda não perceberam é que a saúde tem custos”, declarou o consultor do Presidente da República, sublinhando que estes custos são cada vez maiores. Com efeito, a saúde consome já 10,3 por cento do PIB, em 2008 foram gastos 15 mil milhões de euros neste sector e a comparticipação do Estado nas despesas da saúde dos cidadãos tem crescido de ano para ano. O Orçamento do Estado para este ano prevê 8.862,2 milhões de euros para o Ministério da Saúde, ou seja, “por cada seis euros que o Estado gasta, um é com a saúde”.
“Tem de haver um limite”, sublinhou Manuel Antunes. Para o director da Cirurgia Cardiotorácia dos HUC, a “ineficiência e o desperdício” devem ser combatidos, com uma melhor gestão de recursos humanos e materiais destinados à saúde. Tal passa, no seu entender, pela descentralização da gestão – que considera ainda não estar alcançada, mesmo com os hospitais EPE – e pela participação dos directores de serviço.
“Os directores de serviço são quem tem ou deveriam ter a chave do sucesso. A melhor equipa de gestão hospitalar não consegue nada sem os directores de serviço”, declarou, lamentando que, ainda assim, não exista “responsabilização dos directores de departamento, serviço ou secção”.
O grande sucesso de Manuel Antunes, além da quantidade de cirurgias realizadas por ano, pauta-se por um saldo de final do ano, sempre positivo.

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