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9 de janeiro de 2009

“Queremos um ano que seja novo nas vidas, na felicidade das pessoas”


"Queremos um ano que seja novo nas vidas, na felicidade das pessoas", - afirmou o Bispo de Coimbra em mensagem de Ano Novo, aos microfones da Rádio Regional do Centro.

"Queremos um ano que seja novo. Apenas no calendário? Não. Um ano que seja novo nas vidas, na felicidade das pessoas. E a felicidade passa também pela Paz. Paz em casa onde nos encontramos ligados por laços de sangue, Paz nas escolas, Paz nas empresas - e para haver paz tem que haver segurança de que não haverá ameaça de um desemprego colectivo. Um ano novo passa também pela saúde e passa pela realização dos sonhos válidos que as pessoas têm. Para isso, a minha mensagem é esta: nós temos que ser construtores da paz. Ela não cai do céu. E ao olharmos para o presépio e vermos Deus feito menino, temos que tirar uma conclusão: Deus estende-nos a mão para nos ajudar a fazer a paz. E como é que havemos de construir a paz? Repartindo o que temos. Não estou a pedir que se abram as carteiras e se dividam os euros por todos, mas se repartirmos também o tempo que temos, o telefone ou o telemóvel, fazendo uma chamada a quem não tem ninguém que lhe ligue. Em tempos de crise sejamos irmãos de todos. Afinal, Deus veio ao mundo porque nele há sempre experiências de crise". Esta foi a mensagem de Ano Novo que o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, deixou à diocese através dos microfones da Rádio Regional do Centro (96.2 FM). A crise foi tema quase constante durante o programa, considerando D. Albino Cleto que o mundo compor-se-á quando se compuserem as pessoas. "Não nos pertence [à Igreja] dar orientações de ordem financeira. A Igreja vê que o mal não esteve no dinheiro mas na forma como as pessoas o geriram. Haja consciência, justiça, clareza na administração das coisas, não haja mentira nem desvios e, sobretudo, haja procura de igualdade para que uns não tenham muito e não tenham os outros que ficar na miséria". Neste ano de crise, o Bispo de Coimbra pediu a todos que sejam "um pouco mais comedidos".
Mas, alertou, "não façamos de Deus um bombeiro", aludindo a quem só se lembra de Deus quando está aflito. "Deus é Pai e é um Pai bom que se lembra sempre dos filhos, no bem e no mal". É pois preciso "sermos mais irmãos uns para com os outros, saber analisar a crise com clareza e, finalmente, pedir a Deus que nos dê juízo para orientar bem as nossas vidas".

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