Câmara de Miranda alerta para impasse nas obras do Mosteiro de Semide
"Já perdemos um castelo, será que no século XXI se vai também perder um claustro quinhentista?", questiona a autarquia de Miranda do Corvo que, dado o impasse no arranque da segunda fase de recuperação do Mosteiro de Semide, voltou a alertar o Governo para a necessidade urgente das obras.
A recuperação integral dos edifícios monásticos foi alvo de um protocolo em 1999, entre o Instituto do Emprego de Formação Profissional e a Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais, numa cerimónia que juntou dois secretários de Estado do Governo de António Guterres, Paulo Pedroso e Maranha das Neves. Quase nove anos depois, apenas foi concluída a primeira de três fases da obra, que arrancou em 2003, com a consolidação e cobertura dos edifícios destruída por dois incêndios no século XX, finalizada no primeiro trimestre de 2004.
Orçada em 1.893.650 euros, a segunda fase de intervenção engloba a recuperação total dos imóveis, onde se inclui o degradado claustro quinhentista, que ruiu parcialmente a 25 de Novembro de 2006, na sequência de uma noite de temporal. Perante todas estas situações e contratempos, a Câmara teme que o próprio Inverno coloque em causa a integridade do que resta do claustro quinhentista e não compreende o que está a passar.
A segunda fase de recuperação do imóvel estava prevista iniciar-se em 2006, mas um despacho emitido em 31 de Agosto desse ano, pela Direcção-Geral do Orçamento, adiou vários projectos de obras públicas na região.
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