Um abraço para sempre
Éramos jovens quando nos conhecemos nas lides do jornalismo, na actividade cívica em prol da nossa cidade e nos encontros de amigos, em que participavam tantos outros da nossa geração. Unia-nos, além da empatia natural, o amor a Coimbra, o gosto pela arte de comunicar e o debate, quase sempre ocasional, mas aberto e franco, quer sobre temas da nossa terra, quer de cariz social, quer mesmo de índole religiosa. Sobretudo neste último aspecto, foram muitas as vezes em que, a propósito de acontecimentos recentes, me questionavas sobre a posição da Igreja, embora eu repetisse, continuamente, que a minha era sempre uma opinião pessoal. Recordo agora, como em filme rápido no ecrã da memória, três encontros: aquele em que preparámos a homenagem ao nosso comum amigo Cónego Urbano Duarte, com a abertura da avenida com o seu nome; o da fundação do "Fórum Conimbrigae", como local de encontro de promoção da nossa cidade; e a minha passagem por Bruxelas onde todos os que estavam connosco ficaram admirados com a dimensão do nosso abraço. Um abraço que agora repito. Para sempre, meu caro Fausto!
A. Jesus Ramos
A. Jesus Ramos
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