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11 de outubro de 2007

Sócrates no lançamento do projecto AGNI



Montemor no bom caminho
para o desenvolvimento


José Sócrates presidiu no passado Domingo, à cerimónia de lançamento do projecto de uma fábrica de pilhas de combustível para produção de energia, em Montemor-o-Velho. Trata-se de um projecto da AGNI que, segundo o primeiro-ministro, "vai colocar Montemor no mapa da inteligência em Portugal".


A unidade fabril, totalmente automatizada, vai produzir pilhas de combustível alimentadas a hidrogénio. Um investimento de 69,3 milhões de euros que o grupo AGNI, empresa malaia dedicada ao desenvolvimento de tecnologias de alta eficiência, não poluentes e dedicadas às energias alternativas, com capitais oriundos da Malásia, Singapura e Estados Unidos da América, vai construir em Montemor-o-Velho, cujo projecto vai criar 220 postos de trabalhos, 55 dos quais altamente qualificados. Do investimento total, 25 milhões serão aplicados na criação de um centro de excelência em investigação.
Fundado em 1988, o grupo é um dos líderes mundiais na produção de tecnologia de geração de energia a partir de derivados do petróleo, de gás natural e de hidrogénio, trabalhando em sistemas de cogeração e trigeração (produção combinada de energia eléctrica, calor e/ou frio) baseados em pilhas de combustível para aplicação no suprimento das necessidades energéticas de edifícios domésticos ou de serviços, e de retenção e transformação de dióxido de carbono.
Após uma rápida passagem pelo no Parque de Negócios, onde descerrou um placa que simboliza o arranque do projecto, o primeiro-ministro presidiu a uma cerimónia de apresentação do projecto que decorreu na Igreja de Santa Maria de Alcáçova, no castelo de Montemor.
Entretanto, a agenda dos trabalhos começou logo pela manhã, nos Paços do Concelho, com a assinatura da escritura dos terrenos entre a Autarquia e a AGNI, e dos contratos entre a AGNI e a API (que vão permitir o financiamento da plataforma) e a Empresa Geral do Fomento (EGF) para valorização do biogás de aterros sanitários.
Por Montemor tudo, por Portugal sempre
Para o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Luís Leal, o dia 7 de Outubro fica para a história como um dos mais importantes marcos no desenvolvimento do concelho, mas com "uma visão regional intermunicipal". Um projecto pluridisciplinar "cuja dimensão, para uma terra como Montemor-o-Velho, só será julgada daqui a alguns anos".
Confiante da importância do projecto, Luís Leal dividiu os louros do investimento com o primeiro-ministro pelo empenho pessoal demonstrado. "Esta é uma sorte não só para Montemor-o-Velho, mas para o País e para a Europa", disse o edil montemorense. O presidente da Câmara de Montemor-o-Velho terminou o seu discurso dizendo "por Montemor tudo, por Portugal sempre", numa autêntica demonstração do seu empenhamento, sem olhar a partidarismos, em "tornar o concelho de Montemor numa zona onde o progresso e o crescimento sustentado sejam uma realidade, com boa qualidade de vida para todos os cidadãos".
"Este é o projecto mais inovador no domínio da energia em Portugal", e que está na linha da frente no que diz respeito a conhecimento e investigação na área da energia", disse José Sócrates, adiantando que "há poucos em todo o mundo a fazer aquilo que a partir de agora se vai fazer aqui em Montemor-o-Velho". "Se tivermos sorte, se o projecto, que é sempre uma aventura, tiver sucesso, Montemor-o-Velho fica no mapa da inteligência em Portugal, porque é o projecto mais inovador no domínio da energia em Portugal", sustentou o primeiro-ministro.
Mas, mais do que demonstrar a importância do investimento do grupo malaio AGNI para o município e para a região, Sócrates sublinhou "a importância para o país" deste projecto. O governante referiu que a plataforma tecnológica "se destina à economia global, à exportação" e vai introduzir no país "conhecimento, qualificações e investigação" numa área fundamental como é a energia.
Para José Sócrates, o investimento do grupo empresarial da Malásia em Portugal representa, ainda, a confiança na economia lusa, porque "ninguém investe em Portugal 60 milhões de euros numa fábrica com esta dimensão se não tiver confiança na economia e sociedade portuguesas".
Dirigindo-se aos montemorenses e, mais especificamente, a Luís Leal, José Sócrates disse que sabe "o trabalho que dá ter sorte na política", acrescentando que "o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho não teve sorte, teve trabalho ao concentrar os esforços políticos para atrair investimentos". Reforçando o ideal de Luís Leal "por Montemor tudo, por Portugal sempre", José Sócrates evidenciou estar a par da visão política e da determinação que o autarca demonstra na captação de investimentos para o concelho que dirige, numa clara gestão sustentada que permite o crescimento imparcial de todas as freguesias do concelho.




Aldo Aveiro

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