Na sequência da Conferência “Por um desenvolvimento global e solidário – um compromisso de cidadania” e no contexto do Manifesto apresentado na referi
Na sequência da Conferência “Por um desenvolvimento global e solidário – um compromisso de cidadania” e no contexto do Manifesto apresentado na referida Conferência, em Maio deste ano, a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) está a promover uma petição à Assembleia da República, para que esta “reconheça a pobreza como uma violação grave de direitos humanos”.
Desde a semana passada é possível subscrever on-line
Desde a semana passada é possível subscrever on-line
(www.petitiononline.com/pobreza/petition.html) esta petição. Os signatários pedem que se crie “um mecanismo parlamentar de observação e acompanhamento das políticas públicas, seus objectivos e instrumentos, no que respeita aos seus impactos sobre a pobreza, e que o mesmo esteja habilitado ao exercício de uma advocacia colectiva em favor dos pobres”.
Em declarações à Agência Ecclesia, a presidente da CNJP, Manuela Silva, explica que a iniciativa procurar incentivar os cidadãos a participarem na promoção de uma “globalização mais solidária”.
Esta responsável espera que a Assembleia da República “defina um limiar de pobreza material abaixo do qual não possam existir pensões, salários ou outras prestações”.
Aos parlamentares é ainda pedido “um relato anual da campanha de erradicação da pobreza”, que deve ser considerada “um objectivo nacional”.
“Não podemos continuar a contentar-nos com objectivos de crescimento económico, medidos por indicadores muito precisos, quando não se sabe em que medida esse crescimento contribui para reduzir a pobreza”, alerta.
A presidente da CNJP lamenta que o progresso material seja acompanhada por um agravamento das “desigualdade na repartição dos rendimentos” no nosso país.
Manuela Silva sublinha que “a pobreza é com todos nós”, incluindo “responsáveis políticos aos mais alto nível”, e faz votos que se chegue a “um amplo consenso nacional” sobre este tema.
“Há quem pense que a erradicação da pobreza é uma utopia, mas também noutros tempos se considerou uma utopia acabar com a escravatura”, indica.
A recolha de assinaturas prossegue até 30 de Setembro. A presidente da CNJP espera um “empenho muito forte” das comunidades cristãs nesta campanha.
Quem pretender assinar esta petição, poderá fazê-la nas paróquias de S. José, Santa Cruz, Santo António dos Olivais, no Instituto Justiça e Paz e na Administração dos jornais diocesanos – Amigo do Povo e Correio de Coimbra (Bairro de S. José).
Em declarações à Agência Ecclesia, a presidente da CNJP, Manuela Silva, explica que a iniciativa procurar incentivar os cidadãos a participarem na promoção de uma “globalização mais solidária”.
Esta responsável espera que a Assembleia da República “defina um limiar de pobreza material abaixo do qual não possam existir pensões, salários ou outras prestações”.
Aos parlamentares é ainda pedido “um relato anual da campanha de erradicação da pobreza”, que deve ser considerada “um objectivo nacional”.
“Não podemos continuar a contentar-nos com objectivos de crescimento económico, medidos por indicadores muito precisos, quando não se sabe em que medida esse crescimento contribui para reduzir a pobreza”, alerta.
A presidente da CNJP lamenta que o progresso material seja acompanhada por um agravamento das “desigualdade na repartição dos rendimentos” no nosso país.
Manuela Silva sublinha que “a pobreza é com todos nós”, incluindo “responsáveis políticos aos mais alto nível”, e faz votos que se chegue a “um amplo consenso nacional” sobre este tema.
“Há quem pense que a erradicação da pobreza é uma utopia, mas também noutros tempos se considerou uma utopia acabar com a escravatura”, indica.
A recolha de assinaturas prossegue até 30 de Setembro. A presidente da CNJP espera um “empenho muito forte” das comunidades cristãs nesta campanha.
Quem pretender assinar esta petição, poderá fazê-la nas paróquias de S. José, Santa Cruz, Santo António dos Olivais, no Instituto Justiça e Paz e na Administração dos jornais diocesanos – Amigo do Povo e Correio de Coimbra (Bairro de S. José).
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