Semide:Órgão de tubos volta a ouvir-se em Agosto
O órgão de tubos da igreja do Mosteiro de Semide, datado do século XVIII, vai voltar a ouvir-se em Agosto, depois de quase um século de inactividade, garantiu à agência Lusa o pároco local.
Segundo afirma aquele responsável, “trata-se de um instrumento valiosíssimo para as cerimónias religiosas e para a valorização da igreja e da cultura”.
“Depois da morte da última monja, no final do século XIX, assistiu-se à deterioração do órgão, que durante o século XX praticamente não tocou”, explicou o padre Pedro dos Santos, que há vários anos “lutava” pelo seu restauro.
O órgão de tubos vai voltar a ouvir-se no dia 15 de Agosto, às 10 horas, numa eucaristia presidida pelo pró-vigário-geral da Diocese de Coimbra, cónego João Lavrador, com a actuação do organista e professor de música Paulo Bernardino, da Sé Nova de Coimbra.
É acompanhado pelos coros da Sé Nova e da paróquia de Semide, que serão orientados pelo padre Manuel Frade.
Desde Julho de 2002, que o órgão se encontrava a restaurar, nos Açores, no âmbito de um protocolo celebrado entre o Instituto Português do Património Arqueológico, Fábrica da Igreja de Semide e Câmara Municipal de Miranda do Corvo, que garantiram o financiamento da intervenção, no montante de 128.000 euros.Fundado no século XII, antes do ano 1154, o Mosteiro de Semide é o único monumento do concelho de Miranda do Corvo classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto n.º 45/93 de 30 de Novembro, sendo constituído pela parte conventual, propriedade do Estado, e pela igreja, pertencente à paróquia.A parte mais antiga que resta do mosteiro primitivo é o claustro do século XVI, que se encontra parcialmente destruído.
Um grande incêndio, em 1664, destruiu grande parte do edifício, que foi reconstruído já com a actual igreja, sendo inaugurado em 1697.
Na segunda metade do século XVIII foi instalado um órgão de tubos, que se presume (não existindo confirmação) ter sido construído por Machado de Cerveira, considerado um dos melhores organeiros portugueses da época.
A recuperação integral do mosteiro foi alvo de um protocolo em 1999, entre o Instituto do Emprego de Formação Profissional e a Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais, numa cerimónia que juntou dois secretários de Estados do Governo de António Guterres, Paulo Pedroso e Maranha das Neves.
Oito anos depois, ainda só foi concluída a primeira de três fases da obra, que arrancou em 2003, com a consolidação e cobertura dos edifícios ardidos, finalizada no primeiro trimestre de 2004.
O projecto engloba a recuperação total dos imóveis, onde se inclui o degradado claustro quinhentista, que ruiu parcialmente a 25 de Novembro de 2006, na sequência de uma noite de temporal.
Além do pólo de formação do Cearte – Centro de Formação Profissional de Artesanato, o imóvel é também ocupado pela Caritas Diocesana de Coimbra, que ali mantém um centro de acolhimento e apoio para crianças desfavorecidas.
No âmbito das intervenções futuras, serão criados novos espaços de utilização para o Cearte e para a população da freguesia de Semide.
Segundo afirma aquele responsável, “trata-se de um instrumento valiosíssimo para as cerimónias religiosas e para a valorização da igreja e da cultura”.
“Depois da morte da última monja, no final do século XIX, assistiu-se à deterioração do órgão, que durante o século XX praticamente não tocou”, explicou o padre Pedro dos Santos, que há vários anos “lutava” pelo seu restauro.
O órgão de tubos vai voltar a ouvir-se no dia 15 de Agosto, às 10 horas, numa eucaristia presidida pelo pró-vigário-geral da Diocese de Coimbra, cónego João Lavrador, com a actuação do organista e professor de música Paulo Bernardino, da Sé Nova de Coimbra.
É acompanhado pelos coros da Sé Nova e da paróquia de Semide, que serão orientados pelo padre Manuel Frade.
Desde Julho de 2002, que o órgão se encontrava a restaurar, nos Açores, no âmbito de um protocolo celebrado entre o Instituto Português do Património Arqueológico, Fábrica da Igreja de Semide e Câmara Municipal de Miranda do Corvo, que garantiram o financiamento da intervenção, no montante de 128.000 euros.Fundado no século XII, antes do ano 1154, o Mosteiro de Semide é o único monumento do concelho de Miranda do Corvo classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto n.º 45/93 de 30 de Novembro, sendo constituído pela parte conventual, propriedade do Estado, e pela igreja, pertencente à paróquia.A parte mais antiga que resta do mosteiro primitivo é o claustro do século XVI, que se encontra parcialmente destruído.
Um grande incêndio, em 1664, destruiu grande parte do edifício, que foi reconstruído já com a actual igreja, sendo inaugurado em 1697.
Na segunda metade do século XVIII foi instalado um órgão de tubos, que se presume (não existindo confirmação) ter sido construído por Machado de Cerveira, considerado um dos melhores organeiros portugueses da época.
A recuperação integral do mosteiro foi alvo de um protocolo em 1999, entre o Instituto do Emprego de Formação Profissional e a Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais, numa cerimónia que juntou dois secretários de Estados do Governo de António Guterres, Paulo Pedroso e Maranha das Neves.
Oito anos depois, ainda só foi concluída a primeira de três fases da obra, que arrancou em 2003, com a consolidação e cobertura dos edifícios ardidos, finalizada no primeiro trimestre de 2004.
O projecto engloba a recuperação total dos imóveis, onde se inclui o degradado claustro quinhentista, que ruiu parcialmente a 25 de Novembro de 2006, na sequência de uma noite de temporal.
Além do pólo de formação do Cearte – Centro de Formação Profissional de Artesanato, o imóvel é também ocupado pela Caritas Diocesana de Coimbra, que ali mantém um centro de acolhimento e apoio para crianças desfavorecidas.
No âmbito das intervenções futuras, serão criados novos espaços de utilização para o Cearte e para a população da freguesia de Semide.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial