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12 de junho de 2007

Calçada de Santo António inaugurada Quinta-feira à noite


A Comissão de Toponímia da Câmara Municipal de Coimbra, atribuiu o nome de Calçada de Santo António a próxima artéria da cidade que vai ser inaugurada na próxima Quinta-feira, pelas 21 horas, em Santo António dos Olivais.

A cerimónia de descerramento da placa toponímia de homenagem ao padre Franciscano ocorrerá na rua que parte da Calçada do Gato, para norte, sem saída (atrás da "Diaton") e está integrada num mais alargado programa de festejos em honra de Santo António, que a Junta de Freguesia e a paróquia de Santo António dos Olivais promovem nos próximos dias.
A esta cerimónia, que terá como orador Frei Domingues Celebrin, segue-se uma actuação do Coro dos Antigos Orfeonistas do Orfeon Académico de Coimbra, às 21h30, no Anfiteatro de Santo António dos Olivais.
Fernando Martins Bulhões nasceu em Lisboa a 15 e Setembro de 1191 e faleceu em Arcella, nos arredores de Pádua, a 13 de Junho de 1231. Franciscano, foi canonizado por Gregório IX em 1232 e, em 1946, Pio XII dá-lhe o título de Doutor Evangélico.
Santo António é um grande Homem da Cultura, que encerra também uma forte componente devocional. Um santo de dimensão quase lendária que, desde o séc. XIII até à actualidade, se conservou na memória das gentes, que divulgou a sua história, esculpiu a sua imagem, estando presente na literatura, nas igrejas, casas particulares, estabelecimentos comerciais...
Após a chegada a Santa Cruz dos mártires de Marrocos, Fernando, tomado pelo desejo de se tornar mártir por amor a Cristo, decide passar um período de noviciado nos Olivais, em Coimbra, acabando por trocar o hábito de Cónego Regrante de Santo Agostinho pelo de S. Francisco, sendo no Eremitério dos Olivais que adoptou o nome de "António", em homenagem a Santo Antão.
Em 1220, parte para o Norte de África em missão apostólica. No ano seguinte adoeceu gravemente e quis regressar a Portugal, mas uma violenta tempestade desviou o barco para Messina. Desta forma, ficou em Itália dedicando-se completamente ao ideal de S. Francisco: a pobreza, a austeridade, a humildade, o jejum e a oração. Foi um pregador culto conhecido pela sua dedicação aos pobres.
Há um costume que é muito praticado pela Igreja e pelos fiéis. Todos os dias 13 de Junho – dia de Santo António – as igrejas distribuem aos pobres os famosos pãezinhos de Santo António. A tradição diz que esse alimento deve ser guardado, como garantia de que não faltará comida durante todo o ano. O pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.

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