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1 de julho de 2008

Os bispos devem cultivar as virtudes da unidade e do testemunho


Na altura própria foi lido o mandato apostólico, seguindo-se a homilia do bispo ordenante principal, D. Albino Cleto que teceu uma "breve reflexão sobre duas virtudes que, hoje, hão-de ser cultivadas por nós, os bispos" – a unidade e o testemunho.
Referindo o Evangelho do dia, em que Jesus diz a Pedro "sobre esta pedra edificarei a minha Igreja", lembrou que "paradoxalmente, promete construção divina sobre alicerce humano". E acrescentou: "Hoje, como ontem, o Sucessor de Pedro é um homem, sujeito ao tempo e à escola que o formou, devedor à idade e às marcas do seu temperamento. Quantas vezes escutamos opiniões e críticas, tão frequentes agora na opinião pública, porventura justas e perspicazes, mas que, emitidas sem o resguardo da fé, podem minar aquela unidade que queremos manter neste Colégio Episcopal, em que entra agora o novo Bispo". Por isso exorta-o "a que sinta connosco o cultivo da unidade entre as nossas Igrejas e, dentro de cada uma delas, o cuidado dessa mesma unidade pela qual Jesus rezou na Ceia".
Quanto à segunda virtude a cultivar pelos bispos – o testemunho – D. Albino citou o decreto conciliar "Christus Dominus" que tem esta frase lapidar: "Apliquem-se os Bispos ao seu múnus apostólico como testemunhas de Cristo diante de todos os homens". Este testemunho, referiu D. Albino, deve ser prestado "através da convicção com que ensinamos, da piedade com que presidimos à celebração dos mistérios sacramentais, da entrega incansável com que acompanhamos os nossos presbíteros e servimos as ovelhas do rebanho".
À homilia do Bispo ordenante principal, que se encontrava ladeado dos outros dois bispos ordenantes, D. João Alves e D. Manuel Clemente, seguiu-se a promessa do eleito de se "consagrar até à morte ao ministério episcopal herdado dos Apóstolos", e de "guardar integro e puro o depósito da fé". Após as ladainhas, durante as quais o Bispo eleito, se prostrou por terra, o Ordenante principal e os demais bispos presentes impuseram as mãos sobre ele. Seguiu-se a Oração de Ordenação, em que se pediu a Deus Pai que conceda ao Eleito que "exerça de modo irrepreensível diante de vós o sumo sacerdócio, servindo-vos noite e dia, para que (…) Vos ofereça os dons da vossa Igreja santa". Em seguida o Bispo Ordenante ungiu a cabeça do ordenado, entregando-lhe depois o livro dos Evangelhos, o anel episcopal, a mitra e o báculo. Revestido com todos os símbolos episcopais, o novo Bispo foi acolhido pelos outros bispos presentes de quem recebeu o ósculo da paz.

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