Exposição de Presépios artesanais na Casa Municipal da Cultura
De 7 de Dezembro de 2007 a 6 de Janeiro de 2008
Numa organização do Departamento de Cultura da Autarquia, é inaugurada no próximo dia 7, às 18h00, na Galeria do Átrio da Casa Municipal da Cultura uma exposição de presépios artesanais, representações de inúmeros artesãos provenientes de diversas regiões de Norte a Sul do país, a título de exemplo, de Barcelos, Coimbra, Óbidos, Vila Nova de Poiares, Arraiolos, Canas de Senhorim, Fafe, Santarém, Vila do Conde, Sever do Vouga, Caldas da Rainha, Fundão, Arganil, Maia, Castelo Branco, Manteigas, Olhão, Marinha Grande, Lourinhã, Lousã, Mealhada, Lixa, Estremoz, Penacova, Molelos, Lafões, Monforte, S. Pedro do Corval e Açores.
Nesta exposição são apresentados mais de uma centena de Presépios da colecção da Autarquia, ofertados pelos mais prestigiados Artesãos nacionais como contrapartida pela sua participação na Feira de Artesanato de Coimbra 2007.
A exposição reúne, ainda, uma série de presépios concebidos pelos utentes da Associação Nacional de Apoio ao Idoso (ANAI) - IPSS, executados no âmbito do ateliê de cerâmica integrado na "Oficina do Idoso", projecto que tem vindo a desenvolver actividades promotoras da qualidade de vida dos idosos.
O escultor Luís Miguel Alenquer foi, também, convidado pela Autarquia a apresentar trabalhos sob a temática dos Presépios, executados utilizando o xisto, granito e madeira recorrendo, por vezes, também ao ferro.
Pretende-se, assim, enquadrar as diferentes sensibilidades artísticas artesanais com a forma como cada artesão perspectiva e constrói o presépio, em função dos materiais que utiliza. O resultado é uma grande diversidade de concepções representativas de várias regiões do país. As peças são, assim, concebidas utilizando-se várias técnicas artesanais de que resultam peças em cerâmica, tecido, linho e juta, vidro, registo, artefacto de madeira, couro, madeira e junco, tapeçaria, linho bordado, renda de bilros, salgueiro, chapa zincada, palha e prata.
O presépio é, talvez, uma das mais antigas formas de caracterização do Natal rivalizando, neste momento, com a árvore de Natal e com os presentes. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José e uma vaca e um burro. Por vezes acrescenta-se outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, entre outros.
A criação do cenário que hoje é conhecido como presépio deu-se no século XVI, altura em que surgiu o primeiro presépio criado num lar particular, em 1567, na casa da Duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini (Itália). No século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica (incluindo Portugal).
Os presépios portugueses constituem importantes obras de arte. Grandes barristas nacionais conciliam, de forma perfeita, o folclore português com as correntes estéticas. E não é nenhum exagero dizer que aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos escultores e barristas Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII. Dos mais conhecidos presépios de Machado de Castro, destacam-se o da Igreja da Sé Patriarcal de Lisboa (1776) e o da Basílica da Estrela (1782). António Ferreira criou, também, importantes presépios, entre outros foi ele o escultor do enorme presépio da Igreja Madre de Deus, em Lisboa.
Os presépios têm uma presença constante em igrejas, conventos e lares particulares. Ainda hoje subsistem montados bons exemplares de presépios, como é o caso do da Igreja de S. José, o da Capela da Senhora do Monte e o da Igreja dos Mártires; desmontados ou apenas com figuras avulsas estão em vários museus, como o Museu da Arte Antiga e o Museu do Azulejo. No século XIX, o presépio começou a ser objecto da arte popular, caindo em desuso a criação de presépios monumentais.
Actualmente, o costume de armar o presépio, tanto em locais públicos como particulares, ainda se mantém em muitos países europeus. Contudo, com o surgimento da árvore da Natal, no século XX, os presépios ocupam, cada vez mais, um lugar secundário nas tradições natalícias.
Imediatamente a seguir à inauguração da exposição, actuam, às 18h30, na Sala Polivalente da Casa daCultura, o Coro D. Pedro de Cristo e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra dando-se, assim, o arranque ao ciclo de concertos "Cantar o Natal" (Programa anexo), que o Departamento de Cultura da Autarquia promove na época natalícia, por diversas freguesias do concelho, e onde actuarão dezassete grupos da Região, entre Coros e Grupos Folclóricos e Etnográficos.
Numa organização do Departamento de Cultura da Autarquia, é inaugurada no próximo dia 7, às 18h00, na Galeria do Átrio da Casa Municipal da Cultura uma exposição de presépios artesanais, representações de inúmeros artesãos provenientes de diversas regiões de Norte a Sul do país, a título de exemplo, de Barcelos, Coimbra, Óbidos, Vila Nova de Poiares, Arraiolos, Canas de Senhorim, Fafe, Santarém, Vila do Conde, Sever do Vouga, Caldas da Rainha, Fundão, Arganil, Maia, Castelo Branco, Manteigas, Olhão, Marinha Grande, Lourinhã, Lousã, Mealhada, Lixa, Estremoz, Penacova, Molelos, Lafões, Monforte, S. Pedro do Corval e Açores.
Nesta exposição são apresentados mais de uma centena de Presépios da colecção da Autarquia, ofertados pelos mais prestigiados Artesãos nacionais como contrapartida pela sua participação na Feira de Artesanato de Coimbra 2007.
A exposição reúne, ainda, uma série de presépios concebidos pelos utentes da Associação Nacional de Apoio ao Idoso (ANAI) - IPSS, executados no âmbito do ateliê de cerâmica integrado na "Oficina do Idoso", projecto que tem vindo a desenvolver actividades promotoras da qualidade de vida dos idosos.
O escultor Luís Miguel Alenquer foi, também, convidado pela Autarquia a apresentar trabalhos sob a temática dos Presépios, executados utilizando o xisto, granito e madeira recorrendo, por vezes, também ao ferro.
Pretende-se, assim, enquadrar as diferentes sensibilidades artísticas artesanais com a forma como cada artesão perspectiva e constrói o presépio, em função dos materiais que utiliza. O resultado é uma grande diversidade de concepções representativas de várias regiões do país. As peças são, assim, concebidas utilizando-se várias técnicas artesanais de que resultam peças em cerâmica, tecido, linho e juta, vidro, registo, artefacto de madeira, couro, madeira e junco, tapeçaria, linho bordado, renda de bilros, salgueiro, chapa zincada, palha e prata.
O presépio é, talvez, uma das mais antigas formas de caracterização do Natal rivalizando, neste momento, com a árvore de Natal e com os presentes. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José e uma vaca e um burro. Por vezes acrescenta-se outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, entre outros.
A criação do cenário que hoje é conhecido como presépio deu-se no século XVI, altura em que surgiu o primeiro presépio criado num lar particular, em 1567, na casa da Duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini (Itália). No século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica (incluindo Portugal).
Os presépios portugueses constituem importantes obras de arte. Grandes barristas nacionais conciliam, de forma perfeita, o folclore português com as correntes estéticas. E não é nenhum exagero dizer que aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos escultores e barristas Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII. Dos mais conhecidos presépios de Machado de Castro, destacam-se o da Igreja da Sé Patriarcal de Lisboa (1776) e o da Basílica da Estrela (1782). António Ferreira criou, também, importantes presépios, entre outros foi ele o escultor do enorme presépio da Igreja Madre de Deus, em Lisboa.
Os presépios têm uma presença constante em igrejas, conventos e lares particulares. Ainda hoje subsistem montados bons exemplares de presépios, como é o caso do da Igreja de S. José, o da Capela da Senhora do Monte e o da Igreja dos Mártires; desmontados ou apenas com figuras avulsas estão em vários museus, como o Museu da Arte Antiga e o Museu do Azulejo. No século XIX, o presépio começou a ser objecto da arte popular, caindo em desuso a criação de presépios monumentais.
Actualmente, o costume de armar o presépio, tanto em locais públicos como particulares, ainda se mantém em muitos países europeus. Contudo, com o surgimento da árvore da Natal, no século XX, os presépios ocupam, cada vez mais, um lugar secundário nas tradições natalícias.
Imediatamente a seguir à inauguração da exposição, actuam, às 18h30, na Sala Polivalente da Casa daCultura, o Coro D. Pedro de Cristo e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra dando-se, assim, o arranque ao ciclo de concertos "Cantar o Natal" (Programa anexo), que o Departamento de Cultura da Autarquia promove na época natalícia, por diversas freguesias do concelho, e onde actuarão dezassete grupos da Região, entre Coros e Grupos Folclóricos e Etnográficos.
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