Papa apela à mudança de mentalidade da Igreja portuguesa
O Papa apelou a uma mudança de mentalidade da Igreja portuguesa, mas na sociedade em geral. Bento XVI, que falava, no passado sábado aos bispos portugueses em vista ao Vaticano, exortou a Igreja portuguesa a construir caminhos de comunhão, tendo, para tanto, convidado os bispos a valiar a eficácia dos meios de formação cristã.
"É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II, na qual esteja bem estabelecida a função do clero e do laicado, tendo em conta que todos somos um, desde quando fomos baptizados e integrados na família dos filhos de Deus, e todos somos corresponsáveis pelo crescimento da Igreja", realçou o sumo pontífice.
O apelo foi feito aos bispos portugueses durante a visita Ad Limina ao Vaticano que terminou no passado dia 12 de Novembro. Bento XVI chamou a atenção dos prelados para o facto de os cristãos portugueses estarem afastados da participação na vida comunitária, motivo pelo qual pediu aos bispos a procura de novas formas de integração na comunidade. "A palavra de ordem era, e é, construir caminhos de comunhão", salientou.
Segundo Bento XVI, "esta eclesiologia da comunhão na senda do Concílio, à qual a Igreja portuguesa se sente particularmente interpelada na sequência do Grande Jubileu, é (…) a rota certa a seguir, sem perder de vista eventuais escolhos tais como o horizontalismo na sua fonte, a democratização na atribuição dos ministérios sacramentais, a equiparação entre a Ordem conferida e serviços emergentes, a discussão sobre qual dos membros da comunidade seja o primeiro (inútil discutir, pois o Senhor Jesus já decidiu que é o ultimo)".
Bento XVI referiu-se, ainda, à maré crescente de cristãos não praticantes" nas dioceses portuguesas. Com base nessa observação, o sumo pontífice apelou aos bispos no sentido de verificarem "a eficácia dos percursos de iniciação actuais, para que o cristão seja ajudado, pela acção educativa das nossas comunidades, a maturar cada vez mais até chegar a assumir na sua vida uma orientação autenticamente eucarística, de tal como que seja capaz de dar razão da própria esperança de maneira mais adequada ao nosso tempo".
POR outro lado, o Papa elogiou a caminhada que a Igreja portuguesa tem feito, presente no recenseamento da prática dominical, no retomar da caminhada sinodal feita ou a fazer, na realização nacional do encontro de movimentos e novas comunidades eclesiais e do congresso da família, entre outras actividades.
D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reconhece que "é preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio do Vaticano II.
O arcebispo de Braga, em declarações à Agência Ecclesia, salientou ser fundamental requalificar o trabalho dos padres e dos leigos. "Estamos a procurar cumprir o II Concílio do Vaticano e temos consciência que ainda não realizámos", realçou o prelado.
D. Jorge Ortiga disse, ainda, que sendo Portugal um país com uma maioria católica, tem que "intensificar a vivência da fé". "Evangelizar cá dentro e partir para fora" é, no seu entender, uma tarefa dos cristãos.
Ao referir à visita Ad Limina dos bispos, o prelado afirmou que ela deu "outro ânimo para trabalhar".
"É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II, na qual esteja bem estabelecida a função do clero e do laicado, tendo em conta que todos somos um, desde quando fomos baptizados e integrados na família dos filhos de Deus, e todos somos corresponsáveis pelo crescimento da Igreja", realçou o sumo pontífice.
O apelo foi feito aos bispos portugueses durante a visita Ad Limina ao Vaticano que terminou no passado dia 12 de Novembro. Bento XVI chamou a atenção dos prelados para o facto de os cristãos portugueses estarem afastados da participação na vida comunitária, motivo pelo qual pediu aos bispos a procura de novas formas de integração na comunidade. "A palavra de ordem era, e é, construir caminhos de comunhão", salientou.
Segundo Bento XVI, "esta eclesiologia da comunhão na senda do Concílio, à qual a Igreja portuguesa se sente particularmente interpelada na sequência do Grande Jubileu, é (…) a rota certa a seguir, sem perder de vista eventuais escolhos tais como o horizontalismo na sua fonte, a democratização na atribuição dos ministérios sacramentais, a equiparação entre a Ordem conferida e serviços emergentes, a discussão sobre qual dos membros da comunidade seja o primeiro (inútil discutir, pois o Senhor Jesus já decidiu que é o ultimo)".
Bento XVI referiu-se, ainda, à maré crescente de cristãos não praticantes" nas dioceses portuguesas. Com base nessa observação, o sumo pontífice apelou aos bispos no sentido de verificarem "a eficácia dos percursos de iniciação actuais, para que o cristão seja ajudado, pela acção educativa das nossas comunidades, a maturar cada vez mais até chegar a assumir na sua vida uma orientação autenticamente eucarística, de tal como que seja capaz de dar razão da própria esperança de maneira mais adequada ao nosso tempo".
POR outro lado, o Papa elogiou a caminhada que a Igreja portuguesa tem feito, presente no recenseamento da prática dominical, no retomar da caminhada sinodal feita ou a fazer, na realização nacional do encontro de movimentos e novas comunidades eclesiais e do congresso da família, entre outras actividades.
D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reconhece que "é preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio do Vaticano II.
O arcebispo de Braga, em declarações à Agência Ecclesia, salientou ser fundamental requalificar o trabalho dos padres e dos leigos. "Estamos a procurar cumprir o II Concílio do Vaticano e temos consciência que ainda não realizámos", realçou o prelado.
D. Jorge Ortiga disse, ainda, que sendo Portugal um país com uma maioria católica, tem que "intensificar a vivência da fé". "Evangelizar cá dentro e partir para fora" é, no seu entender, uma tarefa dos cristãos.
Ao referir à visita Ad Limina dos bispos, o prelado afirmou que ela deu "outro ânimo para trabalhar".
Miguel Cotrim
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