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15 de maio de 2007

Reunião do Conselho Presbiteral da Diocese de Coimbra, 9 e 10 de Maio de 2007


Conclusões

O Conselho Presbiteral da Diocese de Coimbra, reunido nos passados dias 9 e 10 de Maio, propunha-se reflectir sobre a revisão dos Estatutos do Conselho Presbiteral e a avaliação do Programa Pastoral Diocesano. Contudo, dados os últimos acontecimentos na paróquia de Taveiro, amplamente noticiados na comunicação social, os membros do Conselho Presbiteral sentiram necessidade de dedicar algum tempo à sua análise, porque envolvia um colega sacerdote e porque coloca em causa a acção da Igreja na sua legítima autonomia perante os poderes públicos.
Neste ponto, os sacerdotes presentes na reunião manifestaram a sua comunhão sacerdotal para com o pároco de Taveiro e repudiaram qualquer limitação à livre acção pastoral da Igreja, seja neste ou noutros casos, em que a legítimas autonomia da Igreja seja posta em causa.
A revisão dos estatutos do Conselho Presbiteral, além dos aspectos formais e normativos, foi uma oportunidade para a reflexão acerca da comunhão e corresponsabilidade eclesiais, a partir dos sacerdotes entre si e com o seu Bispo, da forma de ser presbítero no mundo de hoje, na sua dimensão espiritual, cultural, humana e pastoral, do modo de exercer a sua acção apostólica, atendendo à realidade presente da diocese, e da necessidade de integrar os religiosos e os leigos na vida das comunidades cristãs. Naturalmente, incidiu-se na melhor forma de valorizar o papel do Conselho Presbiteral, como senado do Bispo, na vida da Igreja diocesana.
Terminados os cinco anos da aplicação do Plano de Pastoral Diocesano, torna-se necessário fazer a sua avaliação. Esta tem como objectivo o tomar de consciência das implicações pastorais que provocou nas comunidades cristãs, seja na sua valorização seja nas suas insuficiências, e auscultar o parecer da diocese, em todos os seus membros e organismos, sobre o modo de avançar para um novo Plano Pastoral. Começou-se, já, nesta reunião, por fazer uma breve avaliação que continuará, no próximo ano no âmbito alargado de toda a diocese.
O parecer dos membros do Conselho Presbiteral foi francamente positivo, tanto no que diz respeito ao Plano em geral, como às temáticas nele propostas, ou seja a família, os jovens, os carenciados, o diálogo fé-cultura e as vocações. Foi sentir geral que a Diocese cresceu na consciência diocesana, aprofundou as referidas realidades pastorais e sentiu-se empenhada em tarefas comuns de resposta aos desafios que hoje, nos diversos domínios, são lançados à Igreja.
Qualquer Plano tem de ser elaborado com um conhecimento muito sério da realidade da diocese e do que o Espírito de Deus diz hoje à Igreja presente e actuante num mundo em profundas mutações.

J.L.

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