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4 de maio de 2007

6 de Maio: Dia da Mãe


Celebrava-se, antigamente, a 8 de Dezembro. Nos últimos tempos, foi transferido para o primeiro domingo de Maio. Falamos do Dia da Mãe, uma das evocações mais significativas entre as muitas que fazemos ao longo do ano, obtendo esta a adesão unânime de jovens e adultos, pois não há ninguém que não tenha motivos de sobejo para agradecer o dom maravilhoso do amor materno que é, entre os amores humanos, o que mais se assemelha ao incomensurável amor de Deus.
A celebração deste dia desperta no coração de todos sentimentos de carinho, de amor, de tenrura e de agradecimento. Nem poderia ser doutro modo, pois em nenhum de nós a dureza da vida apagou por inteiro a memória do colo e a ternura do primeiro beijo.
De facto, ontem como hoje, feliz é a criança que pode crescer sentada nos joelhos de sua mãe, acariciando o seu rosto e recebendo a ternura dos seus beijos! No futuro, sempre que precisar de uma migalha de doçura para amenizar o travo de fel que a vida lhe apresente, há-de voltar aí, a esse lugar sagrado onde tem início tudo o que é bom, desde as palavras mais encantadoras aos sorrisos mais puros e aos pensamentos mais sublimes. O colo da Mãe, de todas as mães, transmite segurança, afecto, calor humano e paz interior. É nele que o homem e a mulher aprendem as palavras e os gestos que os hão-de marcar, de forma indelével, para a vida inteira.
Celebrar o Dia da Mãe é voltar de novo às carícias do seu colo. É sentarmo-nos sobre os seus joelhos, pegarmos nas suas mãos, naquelas mãos que, um dia, segurando a nossa, pequenina, nos marcaram na fronte, pela primeira vez, o sinal da cruz. É acariciarmos os seus cabelos, agora grisalhos, e segredarmos-lhe ao ouvido que, passados muitos anos e percorridos muitos caminhos, o seu amor continua a ser o sinal mais da nossa vida.
Celebrar o Dia da Mãe é demonstrar-lhe a gratidão pelas noites que passou sem dormir, pela ternura com que nos ensinou as primeiras palavras e nos amparou nos primeiros passos, pelo cuidado e desvelo com que nos viu crescer, estando sempre presente, mesmo que discretamente, nos momentos mais significativos da nossa caminhada.
Celebrar o Dia da Mãe é retribuir-lhe com um simples gesto, com um ramo de flores ou com a singeleza de um beijo, tudo quanto significa para nós a lembrança do seu colo, esse lugar amoroso onde, ainda agora, nos sentimos crianças, brincando com os seus cabelos grisalhos, acariciando o seu rosto gasto pelos anos ou aprendendo a contar pelos dedos os sonhos que a vida tornou realidade.
Com a medalha comemorativa que aqui se apresenta, pretendemos juntar-nos ao coro de quantos, neste dia, querem cantar um hino de gratidão ao amor de todas as mães do mundo. Deus abençoe as nossas mães!



A. Jesus Ramos

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