Filme “O Grande Silêncio” – estreia nos cinemas
A história dos monges cartuxos contada sem palavras
"O Grande Silêncio" é um documentário de Philip Groning que, durante três horas, mostra, sem diálogos ou narrativas, o quotidiano dos monges cartuxos da Grande Chartreuse, um mosteiro em França, perto de Grenoble, invisível ao mundo há 40 anos. O silêncio, cortado, de vez em quando, pelos cânticos do mosteiro, é a forma encontrada de contar a história.
Fundada há 900 anos, a Ordem da Cartuxa propõe, aos que a abraçam, uma vida eremítica (cada um vive sozinho na sua cela) aliada a uma vida em comunidade, preenchida com momentos e espaços de experiências partilhadas. O filme, mais do que mostrar, quer levar os espectadores a sentir e a experimentar a passagem do tempo, num sítio onde homens rezam, rapam o cabelo, meditam, tratam do jardim, cortam lenha, brincam, escorregam na neve, mantendo-se sem palavras durante todo o dia, excepto no canto, que enche as imagens filmadas de música e som.
Nas palavras do realizador alemão, que viveu durante seis meses em Chartreuse, não se pretende mostrar "pessoas que fugiram da vida" mas antes homens muito livres e "muito mais autênticos que a maior parte de nós". "Tu me seduziste Senhor e eu deixei-me seduzir" é a frase bíblica repetida algumas vezes como legenda para o que se vê no ecrã e que lança o mote para uma existência de regresso a um Cristianismo puro, simples e profundo.
O filme, que ganhou os prémios de Melhor Documentário no Festival de Sundance e nos Prémios Europeus do Cinema, esgotou salas de cinema durante dias a fio e estreia hoje em Lisboa.
"O Grande Silêncio" é um documentário de Philip Groning que, durante três horas, mostra, sem diálogos ou narrativas, o quotidiano dos monges cartuxos da Grande Chartreuse, um mosteiro em França, perto de Grenoble, invisível ao mundo há 40 anos. O silêncio, cortado, de vez em quando, pelos cânticos do mosteiro, é a forma encontrada de contar a história.
Fundada há 900 anos, a Ordem da Cartuxa propõe, aos que a abraçam, uma vida eremítica (cada um vive sozinho na sua cela) aliada a uma vida em comunidade, preenchida com momentos e espaços de experiências partilhadas. O filme, mais do que mostrar, quer levar os espectadores a sentir e a experimentar a passagem do tempo, num sítio onde homens rezam, rapam o cabelo, meditam, tratam do jardim, cortam lenha, brincam, escorregam na neve, mantendo-se sem palavras durante todo o dia, excepto no canto, que enche as imagens filmadas de música e som.
Nas palavras do realizador alemão, que viveu durante seis meses em Chartreuse, não se pretende mostrar "pessoas que fugiram da vida" mas antes homens muito livres e "muito mais autênticos que a maior parte de nós". "Tu me seduziste Senhor e eu deixei-me seduzir" é a frase bíblica repetida algumas vezes como legenda para o que se vê no ecrã e que lança o mote para uma existência de regresso a um Cristianismo puro, simples e profundo.
O filme, que ganhou os prémios de Melhor Documentário no Festival de Sundance e nos Prémios Europeus do Cinema, esgotou salas de cinema durante dias a fio e estreia hoje em Lisboa.
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