Apresentado livro do Cónego José Bento sobre os “Mártires de Marrocos”
Os mártires de Marrocos – Vida e martírio é o título do último livro do cónego José Bento Vieira.
A obra, editada pela Gráfica de Coimbra foi apresentada pelo Padre Doutor António Jesus Ramos, no passado dia 16 de Janeiro, na igreja de Santa Cruz. Presidiu à cerimónia o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto. O acontecimento foi antecedido por uma celebração da Eucaristia que reuniu muitos fiéis e amigos do cónego José Bento Vieira.
D. Albino Cleto que presidiu à Eucaristia e a sessão de apresentação da obra elogiou publicamente o trabalho pastoral do autor em prol da comunidade paroquial de Santa Cruz.
O volume agora presente nos escaparates das livrarias é, em grande parte, uma nova edição do texto do século XVI que foi mandada escrever, logo após o acontecimento do martírio dos cinco franciscanos, pelo infante D, Pedro, irmão de D. Afonso II, e testemunha ocular de tudo o que se passou, como explica, aliás o Padre Doutor A. Jesus Ramos, no decorrer da apresentação deste livro. Esta obra apresenta, uma leitura e interpretação do cónego José Bento Vieira.
O texto do século XVI, agora reeditado, apresenta ainda alguns dos muitos milagres atribuídos à intercessão dos santos mártires, todos relatados numa linguagem simples e clara ao jeito do cónego José Bento Vieira.
Segundo o director do Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra, padre Jesus Ramos, "numa segunda parte da obra, o autor apresenta, de modo não exaustivo, como afirma, a iconografia que serve de suporte à veneração dos santos mártires, nomeadamente a que se encontra em Santa Cruz e sobretudo no Santuário, que ele considera o coração deste vasto templo".
No fim, o Padre A. Jesus Ramos elogia o autor, dirigindo-se lhe, nestes termos: "Cónego de Santa Cruz, por promoção tardia, eu quisera que vossa mercê fosse não apenas cónego, mas que se lhe juntasse o designativo de regrante.Porque além da profissão de serviço neste mosteiro, de serviço ao povo de Deus, na administração daquilo que é ordinário por natureza da jurisdição, foi vossa reverência regular, por dezenas de anos, no serviço litúrgico, no serviço de atendimento aos peregrinos, e no serviço da caridade para com os pobres e desvalidos."
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