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10 de novembro de 2006

Por iniciativa do Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais - Futuro da imprensa regional reflectida em Coimbra


A imprensa regional “não é de segunda categoria” e tem potencialidades para subsistir num mundo globalizado, afirmando-se como uma imprensa próxima das comunidades. É esta a opinião de Ana Tamarit Rodriguez, uma especialista em jornalismo local e regional, que, na semana passada, foi conferencista em Coimbra, numa iniciativa promovida pelo Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais.
A professora catedrática da Universidade de Salamanca explicou a uma plateia de alunos de comunicação social do Instituto Miguel Torga, da Escola Superior de Educação e da Faculdade de Letras, também composta por professores de jornalismo, directores de jornais regionais, chefes de redacção e jornalistas, quais os problemas vividos pelos meios de comunicação de âmbito local. A pressão das administrações que procuram a rentabilização económica, a falta de jornalistas mais velhos e formados, a prática de um jornalismo feito de declarações, o recurso a fontes interessadas (e, em grande percentagem, oficiais) e a ausência de contraposição de informações diferentes são alguns dos espartilhos de uma imprensa que vai sobrevivendo sem recursos e chegando a cotas de mercado muito pequenas.
À conferência seguiu-se um jantar e uma tertúlia onde marcaram presença os directores dos jornais As Beiras, A Comarca de Arganil, Centro, Boa Nova, Mensageiro de Bragança e o director da revista O Mensageiro de Sto. António. Estiveram ainda professores do Instituto Superior Miguel Torga e da Faculdade de Letras. O Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, participou na iniciativa e salientou a importância de valorizar a comunicação: “a Igreja por natureza é comunicadora e a comunicação que faz hoje não pode ser uma ilha”, sendo importante transmitir a mensagem de forma actual.

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