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4 de abril de 2008

Igreja de Quiaios com chão aquecido para dar mais conforto aos fiéis

A Igreja de S. Mamede, em Quiaios, Figueira da Foz, é a primeira igreja do concelho a possuir um sistema inovador de aquecimento do chão e, simultaneamente, do ambiente.
No âmbito de obras de beneficiação que aquela igreja está a ser alvo, o velho e podre soalho foi substituído por um sistema pioneiro de climatização que “torna o ambiente agradável e acolhedor”.
“Em toda a igreja, a caixa de ar do antigo soalho de madeira foi colocado um sistema de aquecimento que tempera o ambiente ao nosso gosto. Há controlo de temperatura através de um termostato, criando um ambiente agradável”, explicou o padre Carlos Noronha, pároco de Quiaios.
O trabalho, executado por uma empresa polaca que, pela primeira vez, colocou este tipo de equipamento em Portugal. “Há outras igrejas portuguesas com sistemas parecidos mas este é inovador”, adianta o Padre Carlos.
“Acredito que através deste equipamento chamaremos mais fiéis à nossa igreja pois, por fora é uma sala de visitas, mas para os cristãos este é um espaço de encontro com o sagrado. É preciso que se sintam em casa, só dessa forma virão até nós”, acrescentou o pároco em Quiaios desde Outubro de 2006.
Foi nessa altura que decidiu meter “mãos à obra” e remodelar totalmente o interior e exterior da igreja bem como recuperar todas peças de arte sacra existentes. Os trabalhos rondaram os 50 mil euros.
“Retirámos todo o recheio, desde os altares aos coros, pois estava tudo podre. Picámos as paredes e abrimos dois vãos onde foram inseridos os altares do Mosteiro de Seiça, que estavam na capela de Senhora da Graça. Picámos também o tecto da capela-mor para a restituir ao que era inicialmente e recolocou-se o altar do século XVII, única peça de valor que havia, no seu lugar”, explicou o Padre Carlos Noronha.
Mas, a obra no templo – um antigo oratório ao santíssimo sacramento dos frades crúzios, remonta aos finais de Séc. XV – ainda não está completa. Para breve, o pároco prevê a recuperação do tecto, do Séc. XVIII, obra orçada em 40 mil euros.

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