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3 de abril de 2008

Reflexão


Catequese em debate pelos Secretariados Nacionais Diocesanos

“A catequese num mundo em mudança” em discussão durante as jornadas

Pela primeira vez Cantanhede acolheu, entre os dias 25 e 27 de Março, o 47º Encontro Nacional dos Responsáveis Diocesanos da Catequese da Infância e Adolescência. Durante três dias, as duas dezenas de Secretariados Nacionais Dioceses debateram o tema “A catequese num mundo em mudança”, que dominou as discussões. A importância da Bíblia como critério interpretativo para a existência humana, bem como a experiência e a palavra na dinâmica da fé, foram outras das temáticas abordadas, numa jornada que terminou com a partilha das actividades mais significativas e os ecos dos “novos catecismos” dos Secretariados Diocesanos.
António Coelho, sacerdote responsável pelo Secretariado Diocesano de Coimbra, em declarações ao jornal Boa Nova, enumerou algumas das dificuldades que a catequese vive actualmente. “Da parte do Secretariado existe a consciência de que o mundo está em mudança, mas quando chega a hora da prática o difícil mudar, porque os catequistas já têm rotinas instaladas”, afirmou. Por outro lado, o padre Coelho reconheceu que os catequistas necessitam de fazer com que “a catequese não seja mais uma aula”. “O catequista tem de se adaptar à mudança, não tanto à mudança tecnológica, mas sim na relação com Deus, na ligação entre a catequese e a liturgia e ainda a sua forma de estar e o tempo que dedica à oração”, sublinhou.
Maria José Sousa, missionária das Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus e responsável do Departamento Nacional da Catequese da Infância e Adolescência, fez um balanço positivo dos três dias de trabalho. “Os trabalhos foram frutíferos e os aspectos tratados foram bastante actuais, uma vez que uma das mudanças registadas teve a ver com o lançamento, este ano, dos novos catecismos para o sétimo, oitavo e décimo volumes, e do primeiro catecismo da fase da infância”.
As mudanças tiveram a preocupação, segundo a responsável, em “fazer a actualização da linguagem pedagógica tendo em conta a mudança social, adaptando a linguagem cristã à linguagem da sociedade”. “Não queremos adoptar o mundo, porque há muitos valores que não estão bem, mas tentamos fazer uma caminhada de fé em vida e dentro desta mudança, preparando os homens e mulheres de amanhã com valores e critérios cristão”, explicou.

Mirla Ferreira Rodrigues



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