Reflexão
Catequese em debate pelos Secretariados Nacionais Diocesanos
“A catequese num mundo em mudança” em discussão durante as jornadas
Pela primeira vez Cantanhede acolheu, entre os dias 25 e 27 de Março, o 47º Encontro Nacional dos Responsáveis Diocesanos da Catequese da Infância e Adolescência. Durante três dias, as duas dezenas de Secretariados Nacionais Dioceses debateram o tema “A catequese num mundo em mudança”, que dominou as discussões. A importância da Bíblia como critério interpretativo para a existência humana, bem como a experiência e a palavra na dinâmica da fé, foram outras das temáticas abordadas, numa jornada que terminou com a partilha das actividades mais significativas e os ecos dos “novos catecismos” dos Secretariados Diocesanos.
António Coelho, sacerdote responsável pelo Secretariado Diocesano de Coimbra, em declarações ao jornal Boa Nova, enumerou algumas das dificuldades que a catequese vive actualmente. “Da parte do Secretariado existe a consciência de que o mundo está em mudança, mas quando chega a hora da prática o difícil mudar, porque os catequistas já têm rotinas instaladas”, afirmou. Por outro lado, o padre Coelho reconheceu que os catequistas necessitam de fazer com que “a catequese não seja mais uma aula”. “O catequista tem de se adaptar à mudança, não tanto à mudança tecnológica, mas sim na relação com Deus, na ligação entre a catequese e a liturgia e ainda a sua forma de estar e o tempo que dedica à oração”, sublinhou.
Maria José Sousa, missionária das Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus e responsável do Departamento Nacional da Catequese da Infância e Adolescência, fez um balanço positivo dos três dias de trabalho. “Os trabalhos foram frutíferos e os aspectos tratados foram bastante actuais, uma vez que uma das mudanças registadas teve a ver com o lançamento, este ano, dos novos catecismos para o sétimo, oitavo e décimo volumes, e do primeiro catecismo da fase da infância”.
As mudanças tiveram a preocupação, segundo a responsável, em “fazer a actualização da linguagem pedagógica tendo em conta a mudança social, adaptando a linguagem cristã à linguagem da sociedade”. “Não queremos adoptar o mundo, porque há muitos valores que não estão bem, mas tentamos fazer uma caminhada de fé em vida e dentro desta mudança, preparando os homens e mulheres de amanhã com valores e critérios cristão”, explicou.
“A catequese num mundo em mudança” em discussão durante as jornadas
Pela primeira vez Cantanhede acolheu, entre os dias 25 e 27 de Março, o 47º Encontro Nacional dos Responsáveis Diocesanos da Catequese da Infância e Adolescência. Durante três dias, as duas dezenas de Secretariados Nacionais Dioceses debateram o tema “A catequese num mundo em mudança”, que dominou as discussões. A importância da Bíblia como critério interpretativo para a existência humana, bem como a experiência e a palavra na dinâmica da fé, foram outras das temáticas abordadas, numa jornada que terminou com a partilha das actividades mais significativas e os ecos dos “novos catecismos” dos Secretariados Diocesanos.
António Coelho, sacerdote responsável pelo Secretariado Diocesano de Coimbra, em declarações ao jornal Boa Nova, enumerou algumas das dificuldades que a catequese vive actualmente. “Da parte do Secretariado existe a consciência de que o mundo está em mudança, mas quando chega a hora da prática o difícil mudar, porque os catequistas já têm rotinas instaladas”, afirmou. Por outro lado, o padre Coelho reconheceu que os catequistas necessitam de fazer com que “a catequese não seja mais uma aula”. “O catequista tem de se adaptar à mudança, não tanto à mudança tecnológica, mas sim na relação com Deus, na ligação entre a catequese e a liturgia e ainda a sua forma de estar e o tempo que dedica à oração”, sublinhou.
Maria José Sousa, missionária das Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus e responsável do Departamento Nacional da Catequese da Infância e Adolescência, fez um balanço positivo dos três dias de trabalho. “Os trabalhos foram frutíferos e os aspectos tratados foram bastante actuais, uma vez que uma das mudanças registadas teve a ver com o lançamento, este ano, dos novos catecismos para o sétimo, oitavo e décimo volumes, e do primeiro catecismo da fase da infância”.
As mudanças tiveram a preocupação, segundo a responsável, em “fazer a actualização da linguagem pedagógica tendo em conta a mudança social, adaptando a linguagem cristã à linguagem da sociedade”. “Não queremos adoptar o mundo, porque há muitos valores que não estão bem, mas tentamos fazer uma caminhada de fé em vida e dentro desta mudança, preparando os homens e mulheres de amanhã com valores e critérios cristão”, explicou.
Mirla Ferreira Rodrigues
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