Comunidades do Baixo Mondego preparam celebração da Páscoa com Procissão de Passos
A “Procissão do Senhor dos Passos” constitui um dos pontos altos das actividades litúrgicas que culminam com a celebração da Páscoa. Trata-se de uma manifestação de fé e devoção, com séculos de existência, reunindo centenas de fiéis que vivem intensamente este acto religioso, em diferentes comunidades cristãs do Baixo Mondego.
Através dos séculos, na época quaresmal, os cristãos souberam traduzir, por diferentes formas, os mistérios principais da nossa Fé na Ressurreição do Senhor. A Procissão dos Passos é uma maneira visível e silenciosa de proclamar o Mistério da Paixão e Morte de Jesus Cristo. É, de certo modo, a transposição no tempo e no espaço a Via-sacra de Jerusalém do “Cordeiro de Deus”, imolado no Calvário, pela remissão de crentes e não crentes. Pelo Caminho do doloroso peregrinar, apareceram os oratórios, com telas, ou azulejos, que as fraternidades franciscanas ou a piedade de grupos de fiéis erguiam, muitas vezes nas fachadas ou esquinas das suas próprias casas, diante dos quais se contemplavam os Passos do Senhor e por vezes algum pregador exortava à Penitência e Conversão.
Algumas comunidades cristãs do Baixo Mondego (Carapinheira, Tentúgal e Montemor do arciprestado da Carapinheira - Região Pastoral da Beira Mar e Pereira do arciprestado de Coimbra-Zona Rural Sul - Região Pastoral do Centro), gozando a felicidade de acolher no seu seio algumas das mais antigas manifestações de religiosidade popular, tem por tradição reconstituir os momentos mais marcantes alusivos à morte de Cristo, com a realização de soleníssimas procissões do “Senhor dos Passos”. Estas manifestações de piedade e de reconciliação têm lugar, respectivamente, dias 1 e 2 de Março, em Pereira e Carapinheira; 8 e 9, em Tentúgal; e 15 e 16, em Montemor-o-Velho.
Os pontos altos das cerimónias de domingo, residem essencialmente na celebração da Eucaristia e Sermão do Pretório, constituindo também momentos marcantes para estas comunidades cristãs o Cantar da Verónica e o Sermão do Encontro, numa simbologia do encontro de Cristo com sua Mãe, a caminho do Calvário. A “Procissão dos Passos” constitui uma significativa manifestação de fé e devoção, que é visível durante o espiritual e silencioso cortejo litúrgico, apenas suspenso pelo entoar da Verónica, em latim, “vede se há dor igual à minha”. No Sermão do Encontro, é normal verem-se algumas lágrimas a brotar e a resvalarem pelos rostos das pessoas mais sensíveis, exprimindo o mais exímio sentimento de dor, fé e esperança.
A “Procissão do Senhor dos Passos” culmina numa significativa manifestação de fé e devoção, com séculos de existência, reunindo centenas de fiéis que viveram intensamente este acto litúrgico. A solene Procissão dos Passos oferece aos espectadores, em quadros alegóricos e encenação dramática, a caminhada de Cristo até ao Calvário. Nela seguem as figuras que “intervieram” no julgamento, condenação e morte de Jesus: soldados, algozes e inimigos; mas também Cireneus e amigos, Madalenas arrependidas e piedosas mulheres. O próprio Jesus, o “Senhor dos Passos”, levando a cruz às costas (a imagem do Senhor dos Passos, apresenta-O com um dos joelhos no chão e a Cruz aos ombros), percorre as ruas das localidades, num percurso pré-destinado, numa autêntica “Via-sacra”, como outrora percorreu as ruas de Jerusalém até chegar ao Gólgota.
Através dos séculos, na época quaresmal, os cristãos souberam traduzir, por diferentes formas, os mistérios principais da nossa Fé na Ressurreição do Senhor. A Procissão dos Passos é uma maneira visível e silenciosa de proclamar o Mistério da Paixão e Morte de Jesus Cristo. É, de certo modo, a transposição no tempo e no espaço a Via-sacra de Jerusalém do “Cordeiro de Deus”, imolado no Calvário, pela remissão de crentes e não crentes. Pelo Caminho do doloroso peregrinar, apareceram os oratórios, com telas, ou azulejos, que as fraternidades franciscanas ou a piedade de grupos de fiéis erguiam, muitas vezes nas fachadas ou esquinas das suas próprias casas, diante dos quais se contemplavam os Passos do Senhor e por vezes algum pregador exortava à Penitência e Conversão.
Algumas comunidades cristãs do Baixo Mondego (Carapinheira, Tentúgal e Montemor do arciprestado da Carapinheira - Região Pastoral da Beira Mar e Pereira do arciprestado de Coimbra-Zona Rural Sul - Região Pastoral do Centro), gozando a felicidade de acolher no seu seio algumas das mais antigas manifestações de religiosidade popular, tem por tradição reconstituir os momentos mais marcantes alusivos à morte de Cristo, com a realização de soleníssimas procissões do “Senhor dos Passos”. Estas manifestações de piedade e de reconciliação têm lugar, respectivamente, dias 1 e 2 de Março, em Pereira e Carapinheira; 8 e 9, em Tentúgal; e 15 e 16, em Montemor-o-Velho.
Os pontos altos das cerimónias de domingo, residem essencialmente na celebração da Eucaristia e Sermão do Pretório, constituindo também momentos marcantes para estas comunidades cristãs o Cantar da Verónica e o Sermão do Encontro, numa simbologia do encontro de Cristo com sua Mãe, a caminho do Calvário. A “Procissão dos Passos” constitui uma significativa manifestação de fé e devoção, que é visível durante o espiritual e silencioso cortejo litúrgico, apenas suspenso pelo entoar da Verónica, em latim, “vede se há dor igual à minha”. No Sermão do Encontro, é normal verem-se algumas lágrimas a brotar e a resvalarem pelos rostos das pessoas mais sensíveis, exprimindo o mais exímio sentimento de dor, fé e esperança.
A “Procissão do Senhor dos Passos” culmina numa significativa manifestação de fé e devoção, com séculos de existência, reunindo centenas de fiéis que viveram intensamente este acto litúrgico. A solene Procissão dos Passos oferece aos espectadores, em quadros alegóricos e encenação dramática, a caminhada de Cristo até ao Calvário. Nela seguem as figuras que “intervieram” no julgamento, condenação e morte de Jesus: soldados, algozes e inimigos; mas também Cireneus e amigos, Madalenas arrependidas e piedosas mulheres. O próprio Jesus, o “Senhor dos Passos”, levando a cruz às costas (a imagem do Senhor dos Passos, apresenta-O com um dos joelhos no chão e a Cruz aos ombros), percorre as ruas das localidades, num percurso pré-destinado, numa autêntica “Via-sacra”, como outrora percorreu as ruas de Jerusalém até chegar ao Gólgota.
Aldo Aveiro
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