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24 de janeiro de 2008

Misericórdia de Semide critica falta de apoio do Governo

“A recusa do Estado em viabilizar a construção do lar de idosos, via segurança social, revela-se incompreensível e insondável”, afirmou o provedor da Santa Casa de Semide.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Semide (SCMS) criticou na passada semana, a não aprovação, no âmbito do programa PARES, da candidatura apresentada pela instituição para a construção de um lar de idosos. “Estamos manifestamente indignados com o desfecho produzido pelo Estado e pela Segurança Social, equacionando a tomada de posição que os irmãos entenderem justificar-se”, afirmou o provedor Luciano Colaço Martins, adiantando que o assunto será discutido na próxima assembleia-geral da instituição.
“Não aceitamos ser discriminados desta forma iníqua e injusta”, disse o provedor da Santa Casa de Semide, que apresentou no passado dia 21 de Janeiro, em conferência de imprensa, o processo e os compromissos assumidos para a apresentação da candidatura à construção do lar de idosos, com 28 camas, uma infra-estrutura que considerou “fundamental para a freguesia e zonas limítrofes”.
Depois da cedência do terreno, através de contrato-promessa, do direito de superfície e da elaboração do projecto, feitos pela autarquia, a SCMS apresentou a candidatura ao lar, na qual “solicitava ao Estado apenas 35 por cento do montante global da obra, comprometendo-se a Santa Casa a assumir, em parceria com a Câmara Municipal, os restantes 65 por cento do investimento global”.
Para fundamentar a candidatura, a SCMS recebeu o apoio do CEARTE, da Escola Ferrer Correia, da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal, para além de outras entidades da freguesia, que atestaram a necessidade de construção do lar de idosos.
“A recusa do Estado em viabilizar a construção do lar de idosos, via segurança social, revela-se incompreensível e insondável”, afirmou o provedor, sublinhando que, nesta área, “a capacidade de resposta há muito se encontra esgotada, não só em Miranda do Corvo, mas em toda a região”, e “com existência de listas de espera”.

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