D. José Policarpo em Coimbra:
"A modernidade está a demonstrar que convive mal com a liberdade"
Falar de questões religiosas nem sempre é fácil. O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, afirmou na passada sexta-feira, num colóquio organizado pela Faculdade de Direito da UNiversidade de Coimbra, que esta continua a ser uma temática importante numa sociedade plural e democrática. Apesar de vivermos num Estado "laico", não identificado com nenhuma religião, Policarpo afirmou que não é fácil a neutralidade em matéria de crenças. " Há conflitos que ainda pairam na nossa sociedade. A modernidade está a mostrar que convive mal com a liberdade", defendeu. Na conclusão da sua intervenção, o cardeal não deixou de referir que as relações do Estado com as igrejas e religiões têm que ser de harmonia. " O tempo é de cooperação, é preciso juntar esforços para salvar a humanidade". A opinião foi partilhada por Mário Mota Marques, da comunidade Bahai, e por Nuno Wahnon Martins, representante da comunidade israelita de Lisboa.
A editora do Público, Dulce Neto, reconheceu que a comunicação social, por vezes, não dá importância à religião, mas, esta continua na ordem do dia. "A religião é notícia quando é espectáculo, em casos de extrema gravidade", afirmou. A jornalista confirmou que se dá maior expressão à religião católica porque "vivemos numa ditadura da representatividade. Como vivemos num país maioritariamente católico, há que noticiar esta religião", concluiu.
A editora do Público, Dulce Neto, reconheceu que a comunicação social, por vezes, não dá importância à religião, mas, esta continua na ordem do dia. "A religião é notícia quando é espectáculo, em casos de extrema gravidade", afirmou. A jornalista confirmou que se dá maior expressão à religião católica porque "vivemos numa ditadura da representatividade. Como vivemos num país maioritariamente católico, há que noticiar esta religião", concluiu.
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