Padre Jorge Marques: de bioquímico a padre
O padre Jorge Marques celebrou no passado dia 23 de Junho, na igreja de Nossa Senhora de Lourdes, na sua paróquia de origem, Monte Claros, a sua primeira missa.
“Nunca quis ser padre. Sempre recusei o chamamento”, disse o padre Jorge Marques entrevistado pelo “Diário às Beiras”. Aos 36 anos, este licenciado em Bioquímica pela Universidade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi ordenado padre em Estrasburgo, no seminário “Redemptoris Mater”, no passado dia 10 de Junho.
O padre Jorge Marques reconhece que foi uma grande mudança na sua vida: passou do ateísmo para uma fase em que descobre o amor de Deus dentro de um movimento da Igreja, chamado neocatecumenal. Foi num percurso longo (ao todo foram 9 anos), que decidiu servir a Igreja através do ministério do sacerdócio. O padre Jorge Marques reconhece que essa decisão não foi fácil, recordando que era bioquímico e podia ter casado e ter tido filhos. Mas, ressalva que essa resposta foi uma decisão livre da sua parte, porque o seu desejo é “anunciar Jesus Cristo, anunciar que Ele existe e que nos ama”.
Em relação ao futuro, o padre Jorge Marques vai permanecer em França, na região de Alsace, paróquia de Mulhouse. Quanto ao regresso a Portugal, é algo que não depende de si, mas sim da Igreja. Por enquanto a França é um país de missão, porque está mais descristianizada do que Portugal. A título de exemplo, refere que, “neste momento apenas 30 por cento das crianças que nascem são baptizadas” e a “prática dominical regular, pelo menos uma vez por mês, está entre um e dois por cento”.
Este distanciamento em relação à Igreja, reflecte-se no interior da instituição: “se já não existe sentimento religioso, pelo contrário, existe um sentimento antitéista, rejeição de qualquer transcendência, leva a que haja menos vocações e, consequentemente, menos padres”.
O “Caminho Neocatecumenal” é um itinerário de formação cristã, nascido em Espanha em 1964 por iniciativa do pintor e músico Kiko Argüello e de Cármen Hernández, como resposta às directrizes do Concílio Vaticano II abrirem um caminho de iniciação ao Baptismo, que faça descobrir o que significa ser cristão. A Igreja Católica reconhece o Caminho Neocatecumenal como um “itinerário de formação válido para a sociedade e os dias de hoje” que busca a redescoberta do Baptismo. Encontra-se actualmente difundido em mais de 100 países, incluindo alguns que tradicionalmente não são cristãos como a China, o Egipto, a Coreia do Sul e o Japão. Existem 65 seminários “Redemptoris Mater”, um dos quais em Lisboa. O movimento conta com 1500 seminaristas e 1000 sacerdotes já ordenados.
“Nunca quis ser padre. Sempre recusei o chamamento”, disse o padre Jorge Marques entrevistado pelo “Diário às Beiras”. Aos 36 anos, este licenciado em Bioquímica pela Universidade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi ordenado padre em Estrasburgo, no seminário “Redemptoris Mater”, no passado dia 10 de Junho.
O padre Jorge Marques reconhece que foi uma grande mudança na sua vida: passou do ateísmo para uma fase em que descobre o amor de Deus dentro de um movimento da Igreja, chamado neocatecumenal. Foi num percurso longo (ao todo foram 9 anos), que decidiu servir a Igreja através do ministério do sacerdócio. O padre Jorge Marques reconhece que essa decisão não foi fácil, recordando que era bioquímico e podia ter casado e ter tido filhos. Mas, ressalva que essa resposta foi uma decisão livre da sua parte, porque o seu desejo é “anunciar Jesus Cristo, anunciar que Ele existe e que nos ama”.
Em relação ao futuro, o padre Jorge Marques vai permanecer em França, na região de Alsace, paróquia de Mulhouse. Quanto ao regresso a Portugal, é algo que não depende de si, mas sim da Igreja. Por enquanto a França é um país de missão, porque está mais descristianizada do que Portugal. A título de exemplo, refere que, “neste momento apenas 30 por cento das crianças que nascem são baptizadas” e a “prática dominical regular, pelo menos uma vez por mês, está entre um e dois por cento”.
Este distanciamento em relação à Igreja, reflecte-se no interior da instituição: “se já não existe sentimento religioso, pelo contrário, existe um sentimento antitéista, rejeição de qualquer transcendência, leva a que haja menos vocações e, consequentemente, menos padres”.
O “Caminho Neocatecumenal” é um itinerário de formação cristã, nascido em Espanha em 1964 por iniciativa do pintor e músico Kiko Argüello e de Cármen Hernández, como resposta às directrizes do Concílio Vaticano II abrirem um caminho de iniciação ao Baptismo, que faça descobrir o que significa ser cristão. A Igreja Católica reconhece o Caminho Neocatecumenal como um “itinerário de formação válido para a sociedade e os dias de hoje” que busca a redescoberta do Baptismo. Encontra-se actualmente difundido em mais de 100 países, incluindo alguns que tradicionalmente não são cristãos como a China, o Egipto, a Coreia do Sul e o Japão. Existem 65 seminários “Redemptoris Mater”, um dos quais em Lisboa. O movimento conta com 1500 seminaristas e 1000 sacerdotes já ordenados.
Miguel Cotrim
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