Obra do Padre Serra homenageado pela cidade
É sobre a Obra do Padre Serra que recaiu a última homenagem no âmbito do ciclo de Concertos Prestígio. Fruto de uma organização do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra e Orquestra Clássica do Centro, o concerto realizou-se no dia 28 de Março, na igreja de S. Martinho do Bispo, paróquia onde Francisco Proença Serra, Salesiano, exerceu sacerdócio e fundou uma vasta obra institucional, em benefício de crianças e jovens órfãos. Falar hoje da “Obra do Padre Serra” é referir, fundamentalmente, a figura do seu Fundador-Director. Foi a partir do cargo de Director da Instituição Geral de Menores de Bragança que o sacerdote Francisco Proença Serra tomou contacto com a problemática social dos menores órfãos e abandonados da Região Centro.
Com a sua vinda para a Universidade, o Padre Serra apercebeu-se da verdadeira dimensão que esta problemática atingia em Coimbra. Através da actividade que vem a realizar na paróquia de S. Martinho do Bispo, denota que os problemas sociais com menores eram mais acentuados do que inicialmente supunha, sentindo, então, necessidade de criar uma instituição onde pudesse albergar menores que se encontrassem em situação de privação de meio familiar estruturado. Foi, pois, arrendado um imóvel de características senhoriais (conhecido como Palácio dos Fidalgos da Corujeira), para albergar algumas crianças e jovens, ainda que não apresentasse as condições sócio-habitacionais adequadas.
O Padre Serra conseguiu, entretanto, que se realizassem algumas restaurações no edifício, erguendo, a 4 de Novembro 1973, a primeira comunidade – o “Lar de S. Martinho” – também sede da Obra do Padre Serra, e que ali funcionou até 1993. Toda a estrutura sócio-institucional foi transferida, posteriormente, para a Quinta do Chafariz (em Fala), propriedade adquirida para construção da nova Sede e do centro dinamizador de toda a “Obra do Padre Serra”.
Com vocação para acolhimento de crianças pobres, órfãs ou abandonadas, residem, actualmente, no “Lar de S. Martinho” – Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Administrativa e Instituição de Beneficência – 37 crianças e jovens dos 5 aos 20 anos.
O crescente e elevado número de utentes da comunidade da Corujeira, impulsionou a criação de duas novas comunidades: em 1990, surge o Lar “O Girassol”, (Quinta do Monte Belo - Alcarraques), onde residem 40 crianças e jovens, dos 9 aos 18 anos; em 1990 é ampliado o Palácio da Quinta do Monte Belo, um “pequeno céu no Paraíso do Monte Belo”, como afirmou o Padre Serra, e para onde foi transferida a totalidade dos utentes que aí residiam.
A terceira comunidade foi fundada em 1987, na Figueira da Foz, com o objectivo de constituir residência para a totalidade da população utente, no período de férias no Verão. No entanto, em 1991, esta residência tornou-se num lar de acolhimento permanente, que se passou a chamar “Lar de Santo António”, comunidade com 16 crianças e jovens dos 11 aos 21 anos.
O último lar – “Lar Flor do Liz” – abriu em 1995, em Leiria (inicialmente na Rua António Costa Santos e, posteriormente, junto do Convento da Portela), entretanto, encerrado temporariamente em 2002, por falta de acordo com a Segurança Social.
Com a sua vinda para a Universidade, o Padre Serra apercebeu-se da verdadeira dimensão que esta problemática atingia em Coimbra. Através da actividade que vem a realizar na paróquia de S. Martinho do Bispo, denota que os problemas sociais com menores eram mais acentuados do que inicialmente supunha, sentindo, então, necessidade de criar uma instituição onde pudesse albergar menores que se encontrassem em situação de privação de meio familiar estruturado. Foi, pois, arrendado um imóvel de características senhoriais (conhecido como Palácio dos Fidalgos da Corujeira), para albergar algumas crianças e jovens, ainda que não apresentasse as condições sócio-habitacionais adequadas.
O Padre Serra conseguiu, entretanto, que se realizassem algumas restaurações no edifício, erguendo, a 4 de Novembro 1973, a primeira comunidade – o “Lar de S. Martinho” – também sede da Obra do Padre Serra, e que ali funcionou até 1993. Toda a estrutura sócio-institucional foi transferida, posteriormente, para a Quinta do Chafariz (em Fala), propriedade adquirida para construção da nova Sede e do centro dinamizador de toda a “Obra do Padre Serra”.
Com vocação para acolhimento de crianças pobres, órfãs ou abandonadas, residem, actualmente, no “Lar de S. Martinho” – Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Administrativa e Instituição de Beneficência – 37 crianças e jovens dos 5 aos 20 anos.
O crescente e elevado número de utentes da comunidade da Corujeira, impulsionou a criação de duas novas comunidades: em 1990, surge o Lar “O Girassol”, (Quinta do Monte Belo - Alcarraques), onde residem 40 crianças e jovens, dos 9 aos 18 anos; em 1990 é ampliado o Palácio da Quinta do Monte Belo, um “pequeno céu no Paraíso do Monte Belo”, como afirmou o Padre Serra, e para onde foi transferida a totalidade dos utentes que aí residiam.
A terceira comunidade foi fundada em 1987, na Figueira da Foz, com o objectivo de constituir residência para a totalidade da população utente, no período de férias no Verão. No entanto, em 1991, esta residência tornou-se num lar de acolhimento permanente, que se passou a chamar “Lar de Santo António”, comunidade com 16 crianças e jovens dos 11 aos 21 anos.
O último lar – “Lar Flor do Liz” – abriu em 1995, em Leiria (inicialmente na Rua António Costa Santos e, posteriormente, junto do Convento da Portela), entretanto, encerrado temporariamente em 2002, por falta de acordo com a Segurança Social.
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