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31 de março de 2007

D. Carlos Azevedo encerra Conferências Quaresmais

“É na família cristã que se cumpre a missão da Igreja”



Para D. Carlos Azevedo, é na família cristã que se cumpre a missão da Igreja. O bispo auxiliar de Lisboa encerrou as Conferências Quaresmais de 2007, com o tema “A Igreja e a Família”, mostrando como nesta última se deve viver o ministério do Amor, base da Igreja fundada por Cristo.
Afirmando que a família deve ser protagonista activa e responsável no crescimento da sociedade, D. Carlos Azevedo chamou a atenção para o papel que ela assume na comunidade cristã, e que se concretiza através dos “dias sem história”, das rotinas diárias, dos momentos mais pequenos, alimentados pela partilha e pela vivência em comum. Profetizando através da escuta e do anúncio da Palavra, celebrando os sacramentos ou servindo e acolhendo o próximo em favor do bem comum, a família realiza, na plenitude, a missão de salvação preconizada pela Igreja.
Para o bispo auxiliar de Lisboa, o papel evangelizador dos pais e capacidade de educar, guiando escolhas com discrição mas firmeza, é insubstituível, bem como a solidez de valores experimentados diariamente, a capacidade de viver uma liturgia familiar e diária, pela oração e pela celebração dos sacramentos, a participação activa dentro da comunidade eclesial e a intervenção coerente na sociedade, de que a própria família é “uma caixa de ressonância”.
Parecendo contrariar o tempo em que vivemos, a família assume-se, hoje, como “o lugar privilegiado de comunhão e de participação”, transformando-se numa escola de sociabilidade e humanismo. Partindo deste princípio, D. Carlos pediu às famílias cristãs que não se acomodem nem se deixem instalar, perdendo o protagonismo que devem assumir no mundo. Em conclusão, afirmou que “mais do que ter família, somos, neste tempo, convidados a ser família, segundo o sonho de Deus”.
O padre João Castelhano, fazendo um balanço das Conferências Quaresmais de 2007, afirmou que estas foram uma forma de trazer um pouco “mais de luz e de conhecimento” ao caminho de cada um. Porque não acredita que os caminhos da Igreja sejam possíveis sem a família, o pároco de S. José explicou que o ciclo de exposições de vários convidados e especialistas procurou constituir-se como um olhar para o mundo de hoje, para ser possível perceber novos ideais de família, entender a “gente nova, que dispensa compromissos mas não dispensa o amor”, olhar, de outra forma, as relações entre pais e filhos, compreender os mecanismos das políticas familiares e, por fim, perceber o valor da família à luz da missão da Igreja.

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