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21 de março de 2007

Cardeal Saraiva Martins celebra em Portugal 50 anos de sacerdócio



O Cardeal Saraiva Martins está a celebrar 50 anos de sacerdócio em Portugal junto de familiares e amigos. Convidado para fazer uma comunicação sobre as religiões e a paz num Encontro de Estudantes de Teologia, que decorreu no passado dia 16 de Março, no Porto.
Foi em Roma que exerceu o seu ministério sacerdotal: primeiro como professor nas universidades romanas de teologia e filosofia, depois como membro de diferentes dicastérios do Vaticano.


Depois do dom da vida e da fé, olha hoje para o sacerdócio como "o maior dom que o Senhor nos pode dar". Em entrevista ao programa Ecclesia, D. José Saraiva Martins recordou a sua vontade de ser padre, que transmitia à sua mãe desde pequeno quando ela perguntava, lá na aldeia de Gagos do Jarmelo (Diocese da Guarda), o que queria ser quando fosse grande. "Depois de 50 anos de sacerdócio, se tivesse que fazer uma opção, faria a mesma", afirma. E recorda a necessidade "convencer" o pai que não era favorável, a entrada no seminário claretiano, o ano do noviciado e a chegada a Roma para os estudos filosóficos e teológicos.
D. José Saraiva Martins passou os 50 anos de sacerdócio no ambiente académico e nos corredores da Cúria Romana. Primeiro como professor da Universidade Urbaniana, onde leccionou durante 16 anos, onde foi também reitor por mandatos sucessivos; depois no trabalho dos "Ministérios" da Santa Sé. Em Maio de 1988 foi nomeado por João Paulo II como secretário da Congregação para a Educação Católica, tendo sido então elevado à dignidade de Arcebispo. Antes disso, tinha prestado importantes serviços na Cúria Romana como membro da Comissão de Teologia, espiritualidade e animação missionária da Congregação para Evangelização dos Povos; foi consultor do então Secretariado para os não-cristãos, da Congregação para a Doutrina da Fé, do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, da Congregação para os Bispos e do Conselho Pontifício para a Cultura. Desde Maio de 1998 desempenha funções como Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cargo no qual foi reconduzido por Bento XVI.
È nestes ambientes que desenvolveu o seu ministério sacerdotal. Para o Cardeal português, "o trabalho na Cúria não é menos sacerdotal do que numa Diocese ou numa paróquia. Porque o conta num sacerdote, em tudo aquilo que faz, é a intenção, é o modo, é o contexto em que coloca o seu sacerdócio".
Texto: Agência Ecclesia
Foto: Samtuário de Fátima

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