NATAL: a grande festa da fraternidade universal
O apóstolo S. João, logo no início do seu Evangelho, proclama que o Verbo de Deus, “a luz verdadeira que ilumina todo o homem que vem a este mundo, fez-se carne e habitou entre nós” (cf. Jo. 1, 9-14). Este acontecimento, que todos os anos celebramos no dia de Natal, foi o mais importante de toda a história da humanidade. De facto, descendo ao meio dos homens, o Filho de Deus, gerado no seio da Virgem Maria, torna-se um de nós e introduz-se na esfera do divino. Com o nascimento de Jesus Cristo a história da humanidade ganha um novo rumo, deixa de ser limitada pelo tempo e pelo espaço, adquirindo a dimensão da plenitude, porque “Ele vem restaurar todas as coisas que há na terra” (cf. Ef. 1, 10), de tal modo que será tudo em todos.
Mesmo sem, muitas vezes, nos apercebermos da dimensão e da profundidade deste mistério da vinda do Filho de Deus à cidade dos homens, todos o celebramos, servindo-nos dos mais diversos meios. Porque o Natal é a verdadeira festa da humanidade que se sente renovada em Jesus de Nazaré. Não nos admira, pois, que nesta quadra se multipliquem os gestos de fraternidade e de partilha. Uma festa que não tem sentido se aquele que a faz estiver sozinho, isolado, olhando apenas para dentro de si. A verdadeira festa exige abertura àqueles que caminham ao nosso lado, todos com os olhos postos na mesma direcção. Que outra coisa significavam, até há poucos anos, as dezenas de cartões de “boas festas” que enviávamos uns aos outros, a não ser esta necessidade interior de abertura aos que connosco partilham a condição da grande família humana? E, nos nossos dias, as centenas de mensagens através dos novos meios de comunicação têm sentido diferente? E as prendas, essas pequenas coisas inúteis que nos oferecemos nesta quadra, não significam, também elas, este impulso em festejarmos o maior acontecimento da história humana?
Esta não é apenas uma celebração religiosa, no sentido mais comum do termo, mas uma celebração humana, que adquire o seu inteiro sentido neste reconhecimento que, aos poucos, a humanidade vai fazendo da dignidade de todos presente em cada um, sem exclusão de ninguém por razão alguma, nem de raça, nem de credo, nem de opção de vida. O Natal, comemorando o nascimento de Cristo, o restaurador da humanidade, é verdadeiramente a festa da fraternidade universal! Nem outro sentido tem a mensagem do Anjo que, de novo, desce das alturas para desejar “paz na terra aos homens que Deus ama” (cf. Lc, 2, 14).
Mesmo sem, muitas vezes, nos apercebermos da dimensão e da profundidade deste mistério da vinda do Filho de Deus à cidade dos homens, todos o celebramos, servindo-nos dos mais diversos meios. Porque o Natal é a verdadeira festa da humanidade que se sente renovada em Jesus de Nazaré. Não nos admira, pois, que nesta quadra se multipliquem os gestos de fraternidade e de partilha. Uma festa que não tem sentido se aquele que a faz estiver sozinho, isolado, olhando apenas para dentro de si. A verdadeira festa exige abertura àqueles que caminham ao nosso lado, todos com os olhos postos na mesma direcção. Que outra coisa significavam, até há poucos anos, as dezenas de cartões de “boas festas” que enviávamos uns aos outros, a não ser esta necessidade interior de abertura aos que connosco partilham a condição da grande família humana? E, nos nossos dias, as centenas de mensagens através dos novos meios de comunicação têm sentido diferente? E as prendas, essas pequenas coisas inúteis que nos oferecemos nesta quadra, não significam, também elas, este impulso em festejarmos o maior acontecimento da história humana?
Esta não é apenas uma celebração religiosa, no sentido mais comum do termo, mas uma celebração humana, que adquire o seu inteiro sentido neste reconhecimento que, aos poucos, a humanidade vai fazendo da dignidade de todos presente em cada um, sem exclusão de ninguém por razão alguma, nem de raça, nem de credo, nem de opção de vida. O Natal, comemorando o nascimento de Cristo, o restaurador da humanidade, é verdadeiramente a festa da fraternidade universal! Nem outro sentido tem a mensagem do Anjo que, de novo, desce das alturas para desejar “paz na terra aos homens que Deus ama” (cf. Lc, 2, 14).
A. Jesus Ramos
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