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3 de novembro de 2008

(ACTUALIZADA) - Cantanhede: Padre Henrique Maçarico leva património religioso de Covões ao Museu da Pedra



Vai estar patente no Museu da Pedra, em Cantanhede, ao longo dos próximos seis meses, a exposição de arte sacra da paróquia de Covões. A exposição foi inaugurada no passado dia 29 de Outubro, no dia em que o Museu da Pedra assinalou o seu sétimo aniversário.No dia da inauguração, o pároco de Covões, Henrique Maçarico, fez referência ao património religioso patente na exposição de arte sacra oriunda da sua paróquia e que integra cinco esculturas de elevado valor patrimonial datadas entre os séculos XV e XVII.

O padre Maçarico, pároco local, destacou a importância das imagens e o elo de ligação que entre a Igreja e os fiéis, já que muitas delas eram criadas para que pudessem rezar. “Muitos cristãos não apreciam a nova igreja de Fátima, simplesmente porque não tem imagens religiosas como as igrejas tradicionais”, justificou o padre face à importância dos pormenores revestidos em todos os santos ali expostos.
Datada do século XVI, a pia baptismal primitiva está localizada logo à entrada da sala de exposição, e por isso uma peça de destaque. “É aqui que começa a vida cristã, também conhecida por pia de água benta”, explicou o pároco Maçarico, enquanto os visitantes deambulavam pela mostra.
São João de Baptista, Nossa Senhora do Rosário, São Sebastião, São Brás e São Francisco são as imagens em calcário ali expostas. Este último, segundo o padre Maçarico, “é muito ligado ao nosso padroeiro Santo António”.
A Nossa Senhora do Rosário, também conhecida como a virgem com o menino, apresenta-se com um véu branco que lhe cobre a cabeleira e assenta-lhe uma coroa. A santa toca com dois dedos da mão direita o pé esquerdo da criança, e com a mão esquerda ampara-a. Já a imagem de São Sebastião é de culto quinhentista. “É rara a igreja que não tenha esta imagem”, assegurou o padre Maçarico, dando importância à veneração deste santo na religião cristã.
Uma das imagens mais presentes nas igrejas da região da Bairrada e Gândara é São Brás, que se exibe com uma roupa episcopal, com um báculo na mão esquerda. Na outra mão, dois dedos erguem-se em gesto de saudação. As mãos deste santo são desproporcionais ao restante corpo, evidenciando trabalho de arte popular. O menino que está ajoelhado, em gesto de oração é uma alusão à cura milagrosa de São Brás, que salvou uma criança de morrer engasgada ao retirar-lhe uma espinha de peixe da garganta.
A mostra estará patente ao público até Março de 2009, e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00; sábado e domingo, das 14h00 às 18h00.



Carla Assunção

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