Entidades de Coimbra reunidas para apreciar projecto
Devolver à Sé Velha a sua antiga dignidade
No dia 30 de Março, o pároco da Sé Velha reuniu algumas entidades da cidade, a quem apresentou um projecto de dignificação da antiga catedral de Coimbra. Presente D. Albino Cleto, bispo da diocese, lembrou a necessidade, por questões práticas, de continuarem na Sé Nova as grandes celebrações, permanecendo a Sé Velha como um símbolo das raízes cristãs da cidade.
Devolver à Sé Velha a dignidade de Catedral, que lhe foi retirada há 250 anos, é o sonho de um grupo de cidadãos que se juntou para recuperar e refazer a visibilidade da velha Sé da Coimbra, tanto a nível religioso, como a nível histórico e arquitectónico. O primeiro passo é dotar a Igreja de um órgão de tubos, que permita dar nova vida à Catedral, enriquecer a sua função litúrgica e, mediante protocolos adequados com o Conservatório de Música de Coimbra e outras entidades, estruturar um núcleo de formação de organistas e planificar concertos para o turismo.
O projecto, que foi, pela primeira vez, apresentado a Coimbra com o concerto Anúncio de Natal, foi lançado por José Mesquita e Joel Canhão, ambos maestros, e por António Jorge da Silva, um académico. Ao monsenhor João Evangelista foi proposta a criação de um grupo que fosse capaz de várias iniciativas para colocar a Catedral num lugar de destaque aos olhos da cidade e aos olhos dos cerca de 70 mil turistas que anualmente cruzam as portas desta Igreja do século XII, nascida por altura da Fundação de Portugal. A criação de documentos explicativos, a organização de visitas turísticas, o contacto com os meios de comunicação social e a criação de uma página da Internet são apenas alguns dos pequenos passos já planeados e em concretização.
"Uma casa de Deus com os homens": esta foi uma das expressões utilizadas por Monsenhor João Evangelista, na sexta-feira da semana passada, para iniciar uma curta visita guiada à Sé, repleta de simbolismo religioso, apoiado pela arte e pela história, inscritas em cada pedra. Depois da visita, seguiu-se uma apresentação do projecto, a que se associaram o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, o governador civil, Henrique Fernandes, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Encarnação e o representante da Casa da Misericórdia de Coimbra, Aníbal Pinto Castro. Presentes estiveram, também, os elementos que compõem actualmente o Grupo de Missão pela Dignificação da Catedral Histórica de Coimbra, onde se integra José Mariz, empresário, para além dos autores da ideia. O grupo trabalha em conjunto com a Fábrica da Igreja.
Lembrando a necessidade de continuar a realizar as grandes celebrações da diocese na Sé Nova, por questões práticas, D. Albino Cleto quis, no entanto, deixar claro que uma Igreja é mais do que um espaço físico e é, antes disso, "sinal da comunidade que nela se reúne". O Bispo de Coimbra apontou a Sé Velha como um símbolo das raízes cristãs bem fundas da cidade e referiu a instalação do novo órgão de tubos como uma possibilidade oferecida aos que vierem à Sé para "elevar a alma" pela música.
O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) esteve presente já em encontros e reuniões relativos à instalação do novo órgão de tubos. A intenção é que, dentro de cerca de um ano, este possa já fazer parte da velha Catedral.
O projecto, que foi, pela primeira vez, apresentado a Coimbra com o concerto Anúncio de Natal, foi lançado por José Mesquita e Joel Canhão, ambos maestros, e por António Jorge da Silva, um académico. Ao monsenhor João Evangelista foi proposta a criação de um grupo que fosse capaz de várias iniciativas para colocar a Catedral num lugar de destaque aos olhos da cidade e aos olhos dos cerca de 70 mil turistas que anualmente cruzam as portas desta Igreja do século XII, nascida por altura da Fundação de Portugal. A criação de documentos explicativos, a organização de visitas turísticas, o contacto com os meios de comunicação social e a criação de uma página da Internet são apenas alguns dos pequenos passos já planeados e em concretização.
"Uma casa de Deus com os homens": esta foi uma das expressões utilizadas por Monsenhor João Evangelista, na sexta-feira da semana passada, para iniciar uma curta visita guiada à Sé, repleta de simbolismo religioso, apoiado pela arte e pela história, inscritas em cada pedra. Depois da visita, seguiu-se uma apresentação do projecto, a que se associaram o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, o governador civil, Henrique Fernandes, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Encarnação e o representante da Casa da Misericórdia de Coimbra, Aníbal Pinto Castro. Presentes estiveram, também, os elementos que compõem actualmente o Grupo de Missão pela Dignificação da Catedral Histórica de Coimbra, onde se integra José Mariz, empresário, para além dos autores da ideia. O grupo trabalha em conjunto com a Fábrica da Igreja.
Lembrando a necessidade de continuar a realizar as grandes celebrações da diocese na Sé Nova, por questões práticas, D. Albino Cleto quis, no entanto, deixar claro que uma Igreja é mais do que um espaço físico e é, antes disso, "sinal da comunidade que nela se reúne". O Bispo de Coimbra apontou a Sé Velha como um símbolo das raízes cristãs bem fundas da cidade e referiu a instalação do novo órgão de tubos como uma possibilidade oferecida aos que vierem à Sé para "elevar a alma" pela música.
O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) esteve presente já em encontros e reuniões relativos à instalação do novo órgão de tubos. A intenção é que, dentro de cerca de um ano, este possa já fazer parte da velha Catedral.
Lisa Ferreira
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