Dia Internacional da Pobreza
Assinalou-se no passado dia 17 de Outubro o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza. Coimbra é uma das três cidades a nível nacional que foi escolhida para debater este problema. O encontro realizou-se no auditório do IPJ. Promovido pela Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REANP), este encontro que decorreu também nas cidades de Évora e do Porto teve por objectivo principal: dar voz aos pobres. Os temas em discussão estiveram à volta das políticas sociais…
Os números de pobres, a nível nacional, justificam essa preocupação. Uma em cada cinco pessoas em Portugal vive em condições de pobreza, muitos não tem acesso ao Sistema Nacional de Saúde ou seja não possuem médico de família, nem à educação básica obrigatória por lei… Atrever-me-ia ainda a dizer que há fome em Portugal! Esses números nunca aparecem… E porquê? Porque, quem é relativamente pobre tem vergonha de o admitir e de pedir, e nós, por vezes não o queremos aceitar que existem pobres… porque é uma realidade que incomoda… E nós, jornalistas pecamos por isso. Pelo facto de não denunciar determinadas situações…
Veja por exemplo a noticia que surgiu no Diário de Coimbra no início da passada semana. Uma pequena peça, perdida no jornal, falava dos sem-abrigo que pernoitavam junto ao auditório da reitoria da Universidade de Coimbra…
Portugal possui os valores mais altos nos indicadores de pobreza e assimetria de rendimentos na Europa. Apesar de não o reconhecermos (ou não queremos), somos um dos países mais pobres da União Europeia. Temos os salários mais baixos da Europa. Temos a inflação mais alta da Europa. Temos o maior fosse entre ricos e pobres da Europa…
Nunca vi nenhum político na praça pública preocupado com isso. E quer esteja no Governo ou na oposição. Não estão sensíveis porque não convivem com essa realidade… Incomoda, dá trabalho e chatices…
É de louvar esta e outras iniciativas de discussão que se realizaram a nível nacional. É pena que nos lembramos só dos pobres uma vez por ano…
Os números de pobres, a nível nacional, justificam essa preocupação. Uma em cada cinco pessoas em Portugal vive em condições de pobreza, muitos não tem acesso ao Sistema Nacional de Saúde ou seja não possuem médico de família, nem à educação básica obrigatória por lei… Atrever-me-ia ainda a dizer que há fome em Portugal! Esses números nunca aparecem… E porquê? Porque, quem é relativamente pobre tem vergonha de o admitir e de pedir, e nós, por vezes não o queremos aceitar que existem pobres… porque é uma realidade que incomoda… E nós, jornalistas pecamos por isso. Pelo facto de não denunciar determinadas situações…
Veja por exemplo a noticia que surgiu no Diário de Coimbra no início da passada semana. Uma pequena peça, perdida no jornal, falava dos sem-abrigo que pernoitavam junto ao auditório da reitoria da Universidade de Coimbra…
Portugal possui os valores mais altos nos indicadores de pobreza e assimetria de rendimentos na Europa. Apesar de não o reconhecermos (ou não queremos), somos um dos países mais pobres da União Europeia. Temos os salários mais baixos da Europa. Temos a inflação mais alta da Europa. Temos o maior fosse entre ricos e pobres da Europa…
Nunca vi nenhum político na praça pública preocupado com isso. E quer esteja no Governo ou na oposição. Não estão sensíveis porque não convivem com essa realidade… Incomoda, dá trabalho e chatices…
É de louvar esta e outras iniciativas de discussão que se realizaram a nível nacional. É pena que nos lembramos só dos pobres uma vez por ano…
Miguel Cotrim
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial