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3 de março de 2009

Que S. Paulo abençoe a nossa diocese


Este foi o pedido que os Peregrinos de Coimbra fomos repetindo dia a dia, à medida que caminhávamos para Roma, vindos da Ilha de Malta e evocando repetidamente o que o Livro dos Actos dos Apóstolos nos conta sobre as últimas etapas da viagem de Paulo, já prisioneiro, a caminho de Roma.
Foram dias inesquecíveis, segundo repetiam os 19 peregrinos que no sábado passado chegaram a Coimbra. Desde a boa organização da Agência Geotur, à pontualidade, à familiaridade criada entre os peregrinos, tudo concorreu para que a semana fosse um excelente exercício de aumento de cultura cristã e histórica, de encantamento turístico e também de vivência espiritual.
Para que assim fosse valeu a presença do nosso Bispo, de um excelente grupo de padres e da colaboração dos leigos, que constituíam a maior parte. Foi também apreciável a qualidade dos guias que nos foram acompanhando.
Malta é, na sua humildade geográfica, um país progressivo. Católico na grande maioria dos seus quatrocentos mil habitantes, constantemente nos fala de S. Paulo, sobretudo nas suas igrejas.
Entrados na Sicília, tivemos de estar atentos ao motivo da nossa peregrinação, já que a beleza das paisagens e a riqueza da história constantemente nos prendiam o espírito. As cidades da Siracusa, Catânia, Taormina e Messina constantemente nos levavam a considerar como são transitórias as obras dos homens, ainda mesmo as dos Gregos e Romanos, que ali deixaram marcas impressionantes.
Já a viagem pela meia encosta do vulcão Etna nos orientou mais para a maravilha da criação, ao contemplarmos os encantos da neve que cobria árvores e montes. Ficámos assim compensados de não vermos o vulcão, que as nuvens esconderam.
Chegados a Nápoles, não sabíamos que mais admirar, se os encantos da paisagem se a elegância da cidade… Caiu-nos no coração o acolhimento daqueles frades Capuchinhos, em cuja igreja celebrámos a Eucaristia, que quiseram à viva força brindar-nos com os simpáticos bolos que acompanharam o café da manhã.
Era tempo de voltarmos a dialogar com S. Paulo. E assim foi, sobretudo diante das placas comemorativas que nos recordavam os passos do Apóstolo até à sua entrada em Roma.
Na cidade eterna tudo se harmonizou: a arte, os testemunhos da fé, o sol temperado que nos permitiu aproveitar ao máximo os dois dias. O último deles foi todo cheio de memórias de S. Paulo: na prisão Mamertina, no local do Tre-Fontana, onde foi martirizado, na sua harmoniosa Basílica, onde a Eucaristia foi particularmente solenizada.
Junto ao túmulo do Apóstolo das Gentes deixámos a Diocese de Coimbra. A ele, trouxemo-lo no coração.

CM

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