D. Albino convida a Diocese a participar na celebração nacional do Ano Paulino
D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra convida toda a diocese a participar na celebração nacional do Ano Paulino, marcada para Fátima, nos dias 24 e 25 de Janeiro. O momento alto das celebrações será, no dia 25, com a celebração da Eucaristia, às 11 horas, no recinto de oração do Santuário de Fátima. Foi convidado a presidir D. Antoine Audo, bispo sírio.
Trata-se de uma iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa e que terá como lema "Para mim viver é Cristo" (Fl 1,21).
O Bispo de Coimbra exorta as paróquias, movimentos e outros grupos e comunidades cristãs para participarem nesta evocação do bimilenário do nascimento do apóstolo Paulo.
Por ocasião do Ano Jubilar dedicado ao Apóstolo Paulo, nos 2000 anos do seu nascimento, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou uma nota pastoral intitulada "Ano Paulino, uma proposta pastoral", na qual assinalam que a Igreja de hoje "tem dificuldade em anunciar Jesus Cristo a uma sociedade cada vez mais secularizada".
Numa reflexão sobre a "corresponsabilidade dos cristãos na missão da Igreja", a CEP afirma que "a importância e especificidade do ministério ordenado não pode significar a clericalização da Igreja". O documento lembra o trabalho do Apóstolo na "nova fronteira da evangelização", frisando que "este alargar do horizonte do anúncio do Evangelho é o desafio feito à Igreja por João Paulo II, lançando-a para uma nova evangelização".
Para os Bispos, as sociedades actuais "estão profundamente marcadas pelo hedonismo e pelo materialismo, reduzindo o problema de Deus ao arbítrio e à decisão humana, fiel a ritos, mas incapaz de reconhecer o Deus vivo e transcendente".
"A Igreja também hoje corre o risco de limitar o anúncio de Jesus Cristo àqueles que continuam no seu redil, compreendem a sua linguagem e conhecem as suas leis", alerta a CEP.
Destacando a "fidelidade de Paulo a Jesus Cristo", os Bispos portugueses falam de "caminhos de conversão para todos os evangelizadores, também eles chamados a deixarem-se possuir por Jesus Cristo para poderem anunciar o Seu Evangelho.
A nota justifica esta necessidade afirmando que "o alargamento do anúncio do Evangelho aos descrentes e aos que abandonaram a vida cristã, supõe evangelizadores com as características exigidas pela nova evangelização".
"No dizer de João Paulo II, esses evangelizadores têm de ser possuídos de um novo ardor, porque o seu testemunho é um primeiro anúncio de natureza querigmática. As Igrejas de Portugal necessitam de repensar estes dois elementos da nova evangelização", pode ler-se.
Para a CEP "é preciso identificar, preparar e enviar esses evangelizadores. Na pedagogia e nas atitudes a primeira evangelização é diferente da catequese. E muitas crianças, jovens e adultos que inserimos nas nossas catequeses organizadas, precisavam desse anúncio querigmático".
"O Ano Paulino oferece-nos estímulo para aperfeiçoar a nossa catequese e conceber a acção pastoral como um meio de aprofundar um processo contínuo de iniciação cristã", refere o documento.
Bispo sírio preside a celebração
D. Antoine Audo nasceu em Alep, na Síria, em 1946. Tendo entrado na Companhia de Jesus em 1969, foi ordenado Sacerdote, no rito caldeu, ao qual pertence, em 1979. Em 1992 foi ordenado Bispo na Síria, sendo actualmente Bispo na Diocese de Aleppo.
É também membro da Congregação para as Igrejas Orientais e do Conselho Pontifício para o Dialogo Inter religioso, em Roma.
De formação bíblica, de 1980 a 1990, foi professor de Sagrada Escritura no Líbano e fez parte de uma equipa que traduziu a Bíblia para a língua árabe.
Tem desenvolvido iniciativas de diálogo entre o Cristianismo e o Islão.
D. Antoine Audo nasceu em Alep, na Síria, em 1946. Tendo entrado na Companhia de Jesus em 1969, foi ordenado Sacerdote, no rito caldeu, ao qual pertence, em 1979. Em 1992 foi ordenado Bispo na Síria, sendo actualmente Bispo na Diocese de Aleppo.
É também membro da Congregação para as Igrejas Orientais e do Conselho Pontifício para o Dialogo Inter religioso, em Roma.
De formação bíblica, de 1980 a 1990, foi professor de Sagrada Escritura no Líbano e fez parte de uma equipa que traduziu a Bíblia para a língua árabe.
Tem desenvolvido iniciativas de diálogo entre o Cristianismo e o Islão.
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